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Autor(es): Oliveira, Ana Paula Nunes Zago
Orientador: Maria Claudia Colla Ruvolo Takasusuk
Título: Caracterização molecular de rainhas Apis mellifera L. africanizadas produtoras de geleia real com o uso de marcadores nucleares e mitocondriais
Banca: Marco Antonio Costa - UFSCruz
Banca: Vagner de Alencar Arnault de Toledo - UEM
Palavras-chave: Rainhas;Apis mellifera L.;Africanizadas;Geléia Real;Marcadores moleculares;Variabilidade genética;PCR-RFLP;Marcadores Mitocondriais;Brasil.;Queens;Africanized Apis mellifera L.;Royal Jelly;Molecular markers;Genetic variability;PCR-RFLP;Mitochondrial markers;Brazil.
Data do documento: 2013
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: Com a introdução da Apis mellifera scutellata no Brasil, em 1956, foram originados poli-híbridos, denominados Apis mellifera africanizadas. As abelhas africanizadas se espalharam rapidamente, devido à alta adaptabilidade, comportamento reprodutivo, forrageamento e defensividade. Neste estudo, foi avaliada a variabilidade genética dos locos de marcadores mrjp3 e mrjp5, em abelhas operárias A. mellifera de colméias do programa de melhoramento genético para produção de geléia real. Também foram utilizados marcadores moleculares de DNA mitocondrial, para verificar a origem materna destas operárias e identificar possíveis marcadores. Operárias de oito colméias produtoras de geléia real pertencentes à FEI/UEM foram coletadas. Após o isolamento do DNA total, foram realizadas análises para os marcadores moleculares MRJPs (proteínas principais da geléia real) de DNA nuclear e marcadores moleculares PCR-RFLP para mtDNA (DNA mitocondrial). Os locos mrjp3 e mrjp5 continuam polimórficos, sendo predominante o genótipo DE para o loco mrjp3 e o genótipo DD para o loco mrjp5. Após sete anos de seleção e análise de parâmetros genéticos, esses alelos estão sendo mantidos nas rainhas, mostrando que possuem papel na produção de geléia real. Foram identificados padrões de restrição com a finalidade de encontrar mitótipos de A. mellifera africanas e europeias. A ausência de sítios de restrição com as enzimas Bgl II para Citocromo b (Cit b); Xba I e Hinc II para Citocromo Oxidase I (COI); Xba I para Citocromo Oxidase I e II (COI-COII) e Eco RI para a subunidade ribossômica maior (16S) indica o padrão africano. O padrão de restrição Alu I para 16S foi determinado, por meio de análises comparativas, como sendo europeu. Os mitótipos detectados mostraram que as rainhas selecionadas para a produção de geléia real possuem o padrão africano, porém, sem nenhum mitótipo que pudesse ser utilizado como marcador para a produção de geléia real.
Abstract: The introduction of Apis mellifera scutellata in Brazil in 1956 originated poly-hybrids denominated Africanized honeybees Apis mellifera. Africanized honeybees have spread rapidly, due to its high adaptability, breeding behavior, foraging and defensiveness. In this study we evaluated the genetic variability of loci markers mrjp3 and mrjp5, in worker honeybees of A. mellifera hives coming from the breeding program for the production of royal jelly. Were also used molecular markers of mitochondrial DNA, to verify the maternal origin of those workers, and also to identify possible markers. Workers of eight hives producers of royal jelly from FEI/UEM were collected. After isolation of total DNA, analysis were performed for molecular markers MRJPs (major proteins of royal jelly) of nuclear DNA and, PCR-RFLP markers for mtDNA (mitochondrial DNA). The loci mrjp3 and mrjp5 continue polymorphic, with the predominance of genotype DE for the locus mrjp3 and genotype DD for the locus mrjp5. In the queens, these alleles are preserved after seven years of analysis of genetic parameters and selection, showing that have a role in the production of royal jelly. Restriction patterns were identified in order to find African and European A. mellifera mitotypes. The absence of restriction sites with the enzymes Bgl II to Cytochrome b (Cyt b); Xba I and Hinc II to Cytochrome Oxidase I (COI); Xba I to Cytochrome Oxidase I and II (COI-COII) and Eco RI, to Large Ribosomal Subunit (16S), indicate the African pattern. The restriction pattern Alu I to 16S was determined by comparative analysis, as being European. The detected mitotypes allowed to assume the African pattern of queens producing royal jelly, but no mitotype can be used as a marker for the production of royal jelly.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/1370
Aparece nas coleções:2.1 Dissertação - Ciências Agrárias (CCA)

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