Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/1455
Autor(es): Santos, Aline Cristini dos
Orientador: Miguel Machinski Junior
Título: Avaliação da exposição da população as aflatoxinas pelo consumo de amendoim em Maringá, Brasil
Banca: Flávio Dias Ferreira - UNIPAMPA
Banca: Simone Aparecida Galerani Mossini - UEM
Palavras-chave: Aflotoxinas;Amendoim ( Aspergillus flavus);Avaliação de risco;Saúde pública;Ingestão diária;Brasil.;Aflatoxin;Aspergillus flavus;Daily intake;Peanuts;Risk assessment;Public health;Brazil.
Data do documento: 2015
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: O amendoim é um alimento muito consumido em todo o mundo, devido as suas propriedades nutricionais e sua acessibilidade. No Brasil, devido as características subtropicais e tropicais do país, amostras de amendoim, frequentemente, estão contaminadas por fungos produtores de toxinas, principalmente pelas espécies: Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus, produtores de aflatoxinas. As aflatoxinas são hepatocarcinogênicas, principalmente a aflatoxina B1. A exposição humana as aflatoxinas se dá pelo consumo de alimentos contaminados.O presente trabalho teve como objetivo avaliar a exposição da população as aflatoxinas em amendoim comercializado em Maringá, Brasil, durante o período de maio de 2013 a abril de 2014.Foram coletadas 47 amostras de três marcas de amendoim em três mercados de grande porte da cidade de Maringá, Estado do Paraná, Brasil. As amostras foram analisadas por cromatografia em camada delgada e confirmadas por derivação química com ácido trifluoroacético. Foi realizado teste de recuperação por meio da adição de quantidades conhecidas das soluções-padrão contento as quatro aflatoxinas (B1+B2+G1+G2) em cinco amostras de amendoim livres de contaminação. A ingestão diária provável média foi avaliada através da multiplicação da concentração média de aflatoxinas, encontrada neste estudo, pelo consumo médio de amendoim da população da região de Maringá (6,7 g/pessoa/dia) dividido pelo peso corporal médio de um adulto (70 kg). O método apresentou recuperação média para aflatoxinas B1, B2, G1 e G2 de 106, 120, 106,7 e 90%, respectivamente. Aflatoxinas B1 e B2 foram identificadas em 25,5% de todas as amostras analisadas. Não foi encontrada nenhuma amostra com níveis detectáveis de aflatoxinas G1 e G2. Todas as amostras positivas apresentaram níveis acima do nível máximo permitido para a soma das quatro aflatoxinas de acordo com a legislação brasileira. Os níveis de aflatoxinas nas amostras positivas variaram de 36-832 μg/kg. A ingestão diária provável média (IDPM) foi 7,4 μg/kg peso corpóreo/dia para a soma de aflatoxina B1 e aflatoxina B2. O valor encontrado ultrapassa a ingestão diária máxima tolerável provisória (IDMTP) de 0,001 μg/ kg peso corpóreo/dia de aflatoxina B1 para adultos e crianças sem diagnóstico do vírus da hepatite B e de 0,0004 μg/ kg peso corpóreo/dia de aflatoxina B1 para portadores do vírus da hepatite B. A IDPM para aflatoxina B1 (6,5 μg/ kg peso corpóreo/dia) obtido no presente estudo superou ambos os valores de IDMTP, indicando a necessidade da realização de mais estudos para avaliar os riscos globais para a saúde da população pela exposição a aflatoxinas no Brasil.
Abstract: Peanut is a food widely consumed worldwide, due to its nutritional properties and its accessibility. In Brazil, due to tropical and subtropical characteristics of the country, peanut samples often are contaminated by fungi produce toxins, mainly the species: Aspergillus flavus and Aspergillus parasiticus, aflatoxin producers.Aflatoxins are hepatocarcinogenics, particularly aflatoxin B1. Human exposure aflatoxins is through consumption of contaminated food. This study aimed to to evaluate the exposure of the population aflatoxins in peanuts marketed in the city of Maringa, Parana State, Brazil, during the period from May 2013 to April 2014.Forty-seven samples of three brands of peanut were collected in three major markets of the city of Maringa, Parana State, Brazil. The samples were analyzed by thin layer chromatography and confirmed by chemical derivatization with trifluoroacetic acid. Recovery was accomplished by the addition of known quantities of standard solutions satisfactorily test the four aflatoxins (B1 + B2 + G1 + G2) in five samples free of contamination peanuts. Daily likely average intake was assessed by multiplying the average concentration of aflatoxin, found in this study, the average consumption of peanut population of Maringa region (6.7 g / person / day) divided by the average body weight of an adult (70 kg).The average recovery method presented for aflatoxins B1, B2, G1 and G2 106, 120, 106.7 and 90%, respectively. Aflatoxin B1 and B2 were identified in 25.5% of all samples. We did not find any samples with detectable levels of G1 and G2 aflatoxins. All positive samples showed levels above the maximum permitted level for the sum of the four aflatoxins according to Brazilian law. Aflatoxin levels in positive samples ranged from 36-832 μg / kg.The daily average intake probable (IDPM) was 7.4 μg / kg body weight / day for the sum of aflatoxin B1 and B2 aflatoxin. The value found exceeds the maximum daily intake provisional tolerable (IDMTP) of 0.001 μg / kg body weight / day of aflatoxin B1 for adults and children with no diagnosis of hepatitis B and 0.0004 vg / kg body weight / day of aflatoxin B1 to hepatitis virus carriers B. IDPM for aflatoxin B1 (6.5 μg / kg body weight / day) obtained in this study exceeded both IDMTP values, indicating the need for further studies to assess the overall risks for the health of the population by exposure to aflatoxins in Brazil.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/1455
Aparece nas coleções:2.1 Dissertação - Ciências Agrárias (CCA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000220859.pdf386,37 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.