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Autor(es): Gomes, Ludmila Couto
Orientador: Claudete Regina Alcade
Título: Uso de levedura seca na alimentação de cabras saanen, primíparas e multíparas, em lactação
Banca: Elias Nunes Martins - UEM
Banca: Maximiliane Alavarse Zambom - UNIOESTE
Palavras-chave: Caprino em lactação;Alimentação;Levedura seca;Digestibilidade;Ingestão;Produção de leite;Brasil.;Lactating goats;Alimentation;Dry yeast;Digestibility;Intake;Milk production;Brazil.
Data do documento: 2011
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: Foram utilizadas 24 cabras Saanen em lactação sendo 15 multíparas e nove primíparas distribuídas no delineamento inteiramente casualizado em arranjo fatorial (3 rações x2 ordens de parto). As rações foram constituídas por farelo de soja (FS), farelo de soja + levedura seca (FSLV) ou levedura seca (LV) como fonte de proteína, em que a silagem de milho participou de 40% da mistura. Os objetivos do trabalho foram determinar a ingestão e a digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes, estimar o valor energético de rações, avaliar a ingestão de matéria seca, as curvas de lactação e o peso vivo e avaliar a produção e qualidade do leite de cabras Saanen. A lactação foi dividida em três fases: pós-parto (até 60 dias de lactação), pós-pico (61 a 130 dias) e final de lactação (131 até 200 dias). A ingestão e a digestibilidade da matéria seca e dos nutrientes e os nutrientes digestíveis totais (NDT) foram determinados nas três fases, sendo a excreção fecal estimada utilizando a fibra em detergente neutro indigestível como indicador interno. Para análise das curvas de lactação foi assumido o modelo de Wood não-linear. Os controles da ingestão e da produção de leite foram diários. As rações não influenciaram a ingestão de matéria seca (IMS) e dos nutrientes. As cabras multíparas apresentaram maior IMS e dos nutrientes comparadas às primíparas. A digestibilidade da matéria seca e o NDT foram maiores para as primíparas no pós-parto. No pós-pico e final de lactação não houve diferença na digestibilidade da MS e dos nutrientes entre as ordens de parto. O NDT foi semelhante entre as rações. As cabras alimentadas com a ração LV apresentaram menor concentração de nitrogênio ureico no sangue. Para as cabras primíparas que receberam as rações FSLV e LV, a produção inicial de leite aumentou, no entanto, para as multíparas essa produção diminuiu. A inclusão de levedura seca diminuiu a taxa de acréscimo da produção até o pico para as primíparas, porém para as multíparas foi observado o inverso. Para as cabras primíparas, a ração FSLV diminuiu a taxa de decréscimo da produção após o pico, embora para as multíparas a inclusão de levedura seca nas rações aumentou a taxa de decréscimo da produção após o pico. A maior produção média diária foi observada para as primíparas que receberam a ração FS, enquanto que, para as multíparas, foi observada maior produção média diária para a ração LV. As rações não interferiram na ingestão de matéria seca (IMS) no pré-parto, pós-parto e pós-pico. No entanto, cabras consumindo a ração LV apresentaram menor IMS no final da lactação. A IMS entre as ordens de parto alteraram para o pré-parto, pós-parto e pós-pico, com maior IMS para as multíparas. A produção de leite não foi alterada pelas rações. As cabras multíparas apresentaram maior produção de leite em todas as fases produtivas. A eficiência de produção de leite não foi influenciada pelas rações ou ordens de partos. Os teores de proteína e lactose, a densidade e a acidez no leite não foram influenciadas pelas rações ou ordens de parto. No entanto, os teores de gordura e sólidos totais no pós-parto foram maiores para cabras primíparas. A contagem de células somáticas foi menor para as multíparas no pós-pico. A utilização da levedura seca em substituição ao farelo de soja nas rações é uma boa alternativa para a alimentação de cabras Saanen primíparas e multíparas em lactação, pois mantém o valor nutritivo das rações e a produção de leite. No entanto, para as cabras primíparas, a levedura seca altera os parâmetros da curva de lactação.
Abstract: There were used 24 Saanen goats, 15 multiparous and nine primiparous, distributed in a completely randomized design in factorial arrangement (3 diets x 2 orders of parturition). The treatments were soybean meal (SB), soybean + dry yeast (SBDY) or dry yeast (DY) as a protein source in diets, where the corn silage has participated in 40% of the mixture. The objectives were to determine the intake and digestibility of dry matter and nutrients, to estimate the energy value of feeds, to evaluate the intake of dry matter, lactation curves and body weight and to evaluate the yield and milk quality of Saanen goats. The lactation was divided into three stages: post-partum (up to 60 days of lactation), post-peak (61 to 130 days) and late lactation (131 to 200 days). The intake and digestibility of dry matter and nutrients and total digestible nutrients (TDN) were determined in three phases and the fecal excretion was estimated using indigestible neutral detergent fiber as internal marker. For analysis of the lactation curves was assumed the nonlinear model of Wood. The controls of intake and milk production were daily. Diets did not affect dry matter intake (DMI). Multiparous goats had higher DMI and nutrients compared to primiparous. The digestibility of dry matter and TDN were higher for primiparous in the post-partum. In the post-peak and in the end of lactation no difference was observed in digestibility of DM and nutrients for orders of parturition. The TDN was similar to the diets. The goats fed with DY diet had lower urea nitrogen in blood. For primiparous goats receiving diets SBDY and DY the milk initial production increased, however, for multiparous this production decreased. The dry yeast decreased the rate of production increase to peak for primiparous, but to the multiparous were observed the reverse. For primiparous goats the diet SBDY decreased the rate of decline in production after the peak, although for multiparous the dry yeast in the diet increased the rate of decline in production after peak. The highest average daily production was observed for primiparous receiving the SB diet, while for the multiparous, higher average daily production was the diet with DY. The diets did not affect the DMI in the pre-partum, post-partum and post-peak. However, goats consuming DY diet had lower DMI in the end of lactation. Among orders of parturition the higher DMI were observed to the multiparous in the pre-partum, post-partum and post-peak. Milk production was not changed by the diets. Multiparous goats produced more milk at all stages of production. The efficiency of milk production was not affected by diet or orders of parturition. The percentage of protein and lactose, density and acidity in milk were not influenced by diets or orders of parturition. However, the percentages of fat and total solids in the post-partum period were higher for primiparous goats. The somatic cell count was lower for the multiparous in the post-peak. The use of dry yeast in substitution of soybean meal in diets for feeding Saanen goats primiparous and multiparous in lactation is a good alternative to maintain the nutritional value of diets and the milk production. However, for primiparous goats, the dry yeast changes the parameters of lactation curve.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/1840
Aparece nas coleções:2.1 Dissertação - Ciências Agrárias (CCA)

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