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Autor(es): Zurita, Robsmeire Calvo Melo
Orientador: Thais Aidar de Freitas Mathias
Título: Assistência psiquiátrica no estado do Paraná : análise das internações hospitalares no período de 2000 a 2013
Título(s) alternativo(s): Psychiatric care in the State of Paraná: analysis of hospitalizations between 2000 and 2013
Banca: Leandro Barbosa de Pinho - UFRG
Banca: Mariluci Alves Maftum - UFPR
Banca: Maria do Carmo Lourenço Haddad - UEL
Banca: Magda Lucia Felix de Oliveira - UEM
Palavras-chave: Hospitais psiquiátricos;Internamento;Sistemas de Informação hospitalar (SIH);Transtornos mentais;Assistência à saúde mental;Gastos em saúde;Financiamento da assistência à saúde;Enfermagem;Paraná (Estado);Brasil.;Mental disorders;Mental health assistance;Health expenditures;Healthcare financing;Hospital information systems;Psychiatric hospitals;General hospitals;Nursing;Paraná (State);Brasil.
Data do documento: 2015
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: A assistência psiquiátrica em regime hospitalar está diante de crescentes transformações. As internações de pessoas com transtorno mental podem ser realizadas em hospitais gerais ou hospitais psiquiátricos. A tendência é de redução gradual do número de leitos psiquiátricos, programada e pactuada com os gestores públicos nos Estados e municípios. Este estudo teve como objetivo analisar a assistência psiquiátrica no Estado do Paraná, de 2000 a 2013, descrever a evolução dos leitos psiquiátricos de 2005 a 2013 e a tendência das internações psiquiátricas e dos respectivos gastos de 2000 a 2013. Estudo ecológico, longitudinal de séries temporais com dados coletados do Sistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES) e do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS), ambos disponíveis no site do Datasus. A evolução dos leitos hospitalares foi analisada por tipo de atendimento, de estabelecimento e de prestador por meio o modelo de regressão de Poisson. A evolução das internações psiquiátricas e dos gastos, segundo diagnóstico, sexo, idade, tipo de AIH, óbito e regional de saúde foi analisado por meio de regressão polinomial linear simples. Houve decréscimo no número de leitos psiquiátricos de 4.264 em 2005 para 2.995 em 2013 (-29,8%). Os leitos nos hospitais psiquiátricos (HP) reduziram 40,2%, e nos hospitais gerais (HG) aumentaram 134,6%. Houve diminuição de 41,5% nos leitos SUS em HP e aumento de 148,2% em HG, enquanto que os leitos Não SUS de HP diminuíram 32,9% e de HG aumentaram 100%. No período de 2000 a 2013 ocorreram 686.716 internações psiquiátricas, com redução de 27,4% nas taxas em HP e aumento de 114,7% em HG. As taxas de internações por esquizofrenia diminuíram enquanto aquelas por transtornos afetivos aumentaram em ambos os sexos e nos dois tipos de hospital. Houve tendência de aumento das taxas de internações psiquiátricas tanto no HP como em HG de pessoas com transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas. Em relação aos dias de permanência, observou-se diminuição de internações com 29 dias ou mais tanto em HP como em HG. No Estado do Paraná, de 2000 a 2013, foram gastos R$ 485.665.544,00 com internações psiquiátricas, 89,3% nos HP e 10,7% nos HG. A análise de tendência mostrou que os gastos com internações psiquiátricas aumentaram 24,5% em HP e 125,7% em HG. Em relação aos diagnósticos houve aumento de gastos com as internações por substâncias psicoativas para ambos os sexos em HG e, para os gastos em HP o aumento ocorreu apenas para o sexo feminino. Os gastos com internações por esquizofrenia diminuíram para o sexo feminino e aumentaram para o masculino em HP, ao passo que em HG houve aumento para ambos os sexos. A redução dos leitos psiquiátricos nos HP acontece de forma gradual e significativa e o aumento dos leitos psiquiátricos nos HG acontece de forma distinta entre leitos SUS e Não SUS. O aumento significativo de leitos em HG que pode ser resultado das políticas públicas de saúde mental, e nos leitos Não SUS que não sofrem influência das políticas públicas de saúde mental esse aumento do número de leitos psiquiátricos foi inferior ao SUS, o que pode significar um avanço da Reforma Psiquiátrica no Estado do Paraná mesmo que discreto. As Secretarias Estadual e Municipal de Saúde, os gestores no Estado do Paraná tem o desafio de continuar a implantação das ações das políticas públicas e da Reforma Psiquiátrica relativas ao controle de leitos em HP e incentivo aos leitos em HG para melhorar o atendimento às pessoas com transtornos mentais. As ações de saúde devem ser realizadas em todos os níveis de atenção, privelegiando os Centros de Atenção Psicossocial, e a atenção primária, contribuindo para o fim do imaginário social de que os hospitais psiquiátricos são o único local para a resolução dos problemas psiquiátricos das pessoas com transtorno mental.
Abstract: La asistencia psiquiátrica en régimen hospitalaria está delante de crecientes transformaciones. Las internaciones de personas con trastorno mental pueden ser realizadas en hospitales generales u hospitales psiquiátricos. La tendencia es de reducción gradual del número de camas psiquiátricas, programada y pactadas con los gestores públicos en los Estados y municipios. Este estudio tuvo como objetivo analizar la asistencia psiquiátrica en el Estado de Paraná, de 2000 a 2013, describiendo la evolución de los camas psiquiátricas de 2005 a 2013 y la tendencia de las internaciones psiquiátricas y de los respectivos costos de 2000 a 2013. Estudio ecológico, longitudinal de series temporales con datos colectados del Sistema del Catastro Nacional de Establecimientos de Salud (SCNES) y del Sistema de Informaciones Hospitalarias del Sistema Único de Salud (SIH-SUS), ambos disponibles en el sitio del DATASUS. La evolución de las camas hospitalarias fue analizada por tipo de atención, de establecimiento y de prestador de servicio utilizando el modelo de regresión de Poisson. La evolución de las internaciones psiquiátricas y de los costos, según diagnóstico, sexo, edad, tipo de AIH, óbito y regional de salud fue analizado por medio de regresión polinomial linear simple. Hubo reducción en el número de camas psiquiátricos de 4.264 en 2005 para 2.995 en 2013 (el -29,8%). Las camas en los hospitales psiquiátricos (HP) redujeron el 40,2%, y en los hospitales generales (HG) aumentaron el 134,64%. Hubo disminución del 41,5% en las camas SUS en HP y aumento del 148% en HG, mientras que las camas No SUS de HP disminuyeron el 32,89% y de HG aumentaron el 100%. En el período de 2000 a 2013 hubo 686.716 internaciones psiquiátricas, con reducción del 27,4% en las tasas en HP y aumento del 114,7% en HG. Las tasas de internaciones por esquizofrenia disminuyeron mientras aquellas por trastornos afectivos aumentaron en ambos sexos y en los dos tipos de hospital. Hubo tendencia de aumento de los índices de internaciones psiquiátricas tanto en el HP como en HG de personas con trastornos relacionados al uso de substancias psicoactivas. En relación a los días de permanencia, se observó disminución de internaciones con 29 días o más tanto en HP como en HG. En el Estado de Paraná, de 2000 a 2013, se gastó R$ 485.665.544,00 con internaciones psiquiátricas, el 89,3% en los HP y el 10,7% en los HG. El análisis de tendencia enseñó que los costos con internaciones psiquiátricas aumentaron el 24,5% en HP y el 125,7% en HG. En relación a los diagnósticos hubo aumento de costos con las internaciones psicoactivas para ambos sexos en HG y, para los costos en HP el aumento sucedió sólo para el sexo femenino. Los costos con internaciones por esquizofrenia disminuyeron para el sexo femenino y aumentaron para el masculino en HP, y en HG hubo aumento para ambos sexos. La reducción de las camas psiquiátricas en los HP sucede de forma gradual y significativa y el aumento de las camas psiquiátricos en los HG sucede de forma distinta entre camas SUS y No SUS. Hay aumento significativo de camas en HG que puede ser resultado de las políticas públicas de salud mental, y en las camas No SUS qué no sufren influencia de las políticas públicas de salud mental ese aumento del número de camas psiquiátricos fue inferior al SUS, lo que puede significar un avance de la Reforma Psiquiátrica en el Estado de Paraná aunque que pequeño. Las Secretarias Estadual y Municipales de Salud, los gestores en el estado de Paraná tienen el reto de continuar la implantación de las acciones de las políticas públicas y de la Reforma Psiquiátrica relativas al control de camas en HP e incentivo a las camas en HG para mejorar la atención a las personas con trastornos mentales. Las acciones de salud deben ser realizadas en todos los niveles de atención, privilegiando los CAPS, y la atención primaria, contribuyendo para el fin de la imaginaria social de que los hospitales psiquiátricos son el único sitio para la solución de los problemas psiquiátricos de las personas con trastorno mental.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/1983
Aparece nas coleções:3.3 Tese - Ciências da Saúde (CCS)

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