Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2173
Autor(es): Strioto, Larissa Daniele Rubira
Orientador: José Luiz Lopes Vieira
Título: Análise dos padrões motores de crianças com síndrome de Down na tarefa de subir escadas
Banca: André Luiz Félix Rodacki - UFPR
Banca: Pedro Paulo Deprá - UEM
Palavras-chave: Síndrome de Down;Crianças;Subir escada;Biomecânica;Cinemática;Controle postural;Brasil.
Data do documento: 2010
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: O estudo teve como objetivo analisar as características cinemáticas e cinéticas do subir escada de crianças com síndrome de Down e compará-las com crianças com desenvolvimento típico. Participaram do estudo onze crianças com síndrome de Down e onze crianças com desenvolvimento típico, com idade entre 7 e 10 anos, que foram analisadas realizando duas tarefas: na primeira subiram uma escada com uma plataforma de força inserida no segundo degrau, enquanto eram filmadas a fim de se obter dados referentes às forças de reação do solo e à cinemática; na segunda, as crianças permaneceram em posição ortostática sobre a plataforma de força e foram adquiridos os dados referentes ao controle postural. Os resultados revelaram diferenças estatisticamente significativas entre as crianças com síndrome de Down e as crianças com desenvolvimento típico, indicando que as crianças com a síndrome apresentam maior tempo de apoio duplo e menor tempo de apoio simples; maiores picos de flexão de quadril e joelho na fase de balanço e menores picos de dorsiflexão tanto na fase de apoio quanto na fase de balanço; menor força aplicada sobre o degrau na fase de propulsão e maior força de impulso de impacto nos primeiros 50ms; maior amplitude de oscilação na direção ântero-posterior, nas velocidades de oscilação tanto ântero-posterior quanto médio-lateral e área do deslocamento. Ao se estabelecer as correlações, os resultados indicaram que, para as crianças com síndrome de Down, o controle postural está relacionado diretamente: com o tempo de apoio duplo e o tempo da fase de apoio total; com o tempo para se atingir o primeiro pico da força de reação do solo vertical; com o impulso de impacto nos primeiro 50 ms da fase de apoio e com o pico de flexão plantar do tornozelo; e inversamente relacionado: ao tempo de apoio simples e ao tempo da fase de balanço; à magnitude da força nos dois picos da curva da força de reação do solo e ao pico máximo de dorsiflexão do tornozelo. Essas evidências sugerem que crianças com síndrome de Down apresentam um padrão de subir escada mais conversativo; movimentos articulares de quadril e joelho acima do necessário e de tornozelo com dorsiflexão diminuída; maior impacto na fase de contato inicial e menor força para se projetar de um degrau para o outro. O controle postural das crianças com síndrome de Down, com déficits em relação ao das crianças com desenvolvimento típico, está relacionado a algumas características de força e movimento no subir escada.
Abstract: This study aimed to analyse kinetic and kinematic characteristics of stair ascent in children with Down Syndrome and to compare them with children with typical development. Participated eleven children with Down Syndrome and eleven children with typical development aged between 7 and 10 years old, that were analysed during stair ascending while kinetic and kinematic data were collected and while standing still on a force platform to determine postural control. The results indicated differences among the children with Down Syndrome and the children with typical development, revealing that the children with Down Syndrome present larger time of double support and smaller time of simple support; larger peaks of hip and knee flexion in the swing phase and smaller peaks of dorsiflexion in the stance phase and in the swing phase; smaller applied force on the step in the propulsion phase and larger force of impact pulse in the first ones 50ms; larger oscillation on antero-posterior direction, in the antero-posterior and medio-lateral oscillation velocities and area of the displacement. Whith the correlations, the results indicated that, for the children with syndrome of Down, the postural control is directly related with: the time of double support and the time of the total stance phase; with the time to reach the peak loading response force; with the impact peak in the first 50 ms of the stance phase and finally with the peak of plantar flexion of the ankle; and inversely related with: time of simple support and the time of the swing phase; the magnitude of second peak of force and maximum dorsiflexion peak of the ankle. Those evidences suggest that children with Down Syndrome present a more stable pattern of ascend stair; joint movements of hip and knee above of the necessary and reduced dorsiflexion of the ankle joint; larger impact in the initial contact phase and smaller force to be projected of one step to the other. The postural control of the children with Down Syndrome, with deficits in relation to the children with typical development is related with some characteristics of force and movement in ascend stair.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2173
Aparece nas coleções:2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000183227.pdf1,69 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.