Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2223
Autor(es): Oliveira, Aline Bichels Sevilio de
Orientador: Amauri Aparecido Bássoli de Oliveira
Título: Impacto dos estratos econômicos na prevalência do sobrepeso e da obesidade em escolares de Maringá-PR-Brasil
Banca: Edio Luiz Petroski - UFSC
Banca: Dartagnan Pinto Guedes - UEL
Palavras-chave: Obesidade infantil;IMC - Índice de massa corporal;Sobrepeso e obesidade;Condição econômica;Maringá;Paraná (Estado);Brasil.;Odds ratio;BMI;Status economic;Overweight e infant obesity;Brazil.
Data do documento: 2008
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: A obesidade tem se tornado um problema crescente de saúde pública, afligindo indistintamente adultos e crianças de todas as classes sociais de países desenvolvidos ou em desenvolvimento. A obesidade infantil é uma doença com conseqüências devastadoras que podem perdurar na adolescência e na vida adulta. Assim, este trabalho objetivou analisar o impacto do estrato econômico, do sexo e da idade na prevalência de sobrepeso e de obesidade em crianças com idades entre 6 e 10 anos, matriculadas em escolas públicas e privadas da cidade de Maringá-PR. Pesquisa de natureza epidemiológica, de categoria observacional, sendo um estudo de coorte transversal, realizado em uma amostra estratificada por conglomerados, composta por 4.753 crianças (21% da população definida) em 24 escolas (10 municipais, 07 estaduais e 07 particulares). Foram convidados todos os escolares na faixa etária estudada, em todas as escolas sorteadas, que estudassem nas turmas entre o Pré-III à 4ª série. A avaliação consistiu em medidas de peso corporal e estatura utilizados na classificação nutricional por sexo e idade, proposta pela Força Tarefa Internacional para Obesidade e um questionário para a classificação econômica. As prevalências nos diferentes grupos: (a) sexo, (b) idade e (c) classe econômica, foram analisadas por intermédio do cálculo de regressão logística, Odds Ratios (OR) ajustadas. Os resultados para as 2.532 meninas (53,3%) e 2.221 meninos (46,7%) foram: excesso de peso (sobrepeso/obesidade) em 24,75% e obesidade em 7,75% da amostra. Os valores apontaram que ser do sexo feminino (a) proporciona fator de proteção contra o excesso de peso (OR: 0,82 e 95% IC: 0,71-0,94) e a obesidade (OR: 0,78 e 95% IC: 0,63-0,97) quando comparado com o sexo oposto. Quanto aos grupos etários (b), só houve diferença entre a faixa etária dos 7 anos (OR: 0,80 e 95% IC: 0,65-0,98) e o grupo de crianças de 10 anos. Com relação à classeeconômica (c), pertencer à classe A, provoca um aumento na chance do indivíduo ter excesso de peso no valor de 74% (OR: 1,74 e 95% IC: 1,30-2,34) do que se pertencer à classe D. Da mesma forma, pertencer à classe B pode elevar em 36% (OR: 1,36 e 95% IC: 1,06- 1,75) a chance da criança apresentar excesso de peso tendo o mesmo ponto de comparação. Na classificação do grupo feminino não houve diferença entre os grupos etários, porém houve diferença entre as classes A e D. A primeira proporcionou 54% de chances de uma criança pertencente a esta classe ter excesso de peso, quando comparada com a classe D. Relacionado ao sexo masculino, houve fator de proteção para o grupo etário de 7 anos quando comparado com o grupo de 10 anos (OR: 0,68 e 95% IC: 0,51-0,92). Os meninos pertencentes a classe A (risco duas vezes maior) e B (57% de chances) demonstraram possuir maiores riscos de apresentarem excesso de peso que escolares da classe D. Em conclusão, houve diferença estatística entre os sexos e no grupo etário dos 7 anos (no grupo geral e em específico nos meninos). No estudo em questão a prevalência de excesso de peso está atrelada em maior proporção aos meninos e às classes econômicas mais elevadas.
Abstract: Obesity has become a growing public health problem, affecting indistinctly both adults and children from all classes in developed and underdeveloped countries. Obesity among children is a problem with devastating consequences that can last throughout adolescence and adult life time. Therefore, this paper aimed to analyze the impact of economic strata, gender and age on the prevailing of overweight and obesity in children between 6 and 10 years old, enrolled in public and private schools in Maringa-Pr. It characterizes an epidemiologic investigation, applied observance executed in a stratum sample of 4.753 children between the ages of 6,0 and 10,9 years old (21% of the defined population) in 24 schools (17 public schools and 07 private schools). All students from drawn schools, within the relevant age , between pre-school and 4th grade have been invited. The evaluation constituted on measurements of weight and height, considering gender and age, used as the nutritional classification stated by the International Obesity Task Force and a questionnaire for the economic status. The prevailing of different groups :(a) gender, (b) age and (c) economical status was analyzed by means of calculus of Odds Ratios (OR) adjustment. The results for the 2.532 girls (53, 3%) and 2.221 boys (46, 7%), considering the total sample, were: overweight/obesity (OO) prevalence in 24, 75%, and obesity in 7, 75% of the sample. The values showed that among females the chance of a child being overweight or obese is smaller when compared with the opposite sex OO - (OR: 0, 82 and 95%; IC: 0, 71-0, 94 and obesity (OR: 0, 78 and 95% IC: 0, 63-0, 97). Regarding age, the only difference was among the 7 year old group when compared with the 10 year old group. It also did not show differences among different ages for both genders but concerning the economical analyses, belonging to upper classes increases the chances of a child to be OO in 74% (OR: 1,74 and 95% IC: 1,30-2,34) compared with lower classes. In the same way, belonging to middle class can increase in 36% (OR: 1, 36 and 95% IC: 1, 06- 1, 75) the chance of a child to become OO. In the economical classification of the female group there were differences between upper and lower classes. The first one provided 54% of chances of a child in this class to be classified as OO, when compared to lower class. In reference to the boys, students from the 7 year old group presented a protection factor when compared to the ones from the 10 year old group (OR: 0, 68 and 95% IC: 0, 51-0, 92) and boys from class A (risk twice as large) and B (57% of chance) showed a greater chance of presenting OO and obesity than students from lower class. In he same way the students from middle class, showed 57% more chances of being overweight than the students from lower class. In conclusion, there were not statistical differences between gender nor age, and the prevailing of overweigh is more elevated in different economical strata. Therefore the expectation is that the results can contribute in the prevention of overweigh among the 7 year old group (in general and among boys) since the prevalence of OO was linked in greater proportion with boys from higher economic strata, in this study.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2223
Aparece nas coleções:2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000165589.pdf1,28 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.