Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2231
Autor(es): Picoli, Caroline de Carvalho
Orientador: Sidney Barnabé Peres
Título: Influência dos treinamentos aeróbio, resistido e concorrente sobre o browning do tecido adiposo branco
Título(s) alternativo(s): Influence of aerobic training, resistance and concurrent on the browning of white adipose tissue
Banca: Luzmarina Hernandes - UEM
Banca: Fabiana Andrade Machado - UEM
Palavras-chave: Fisiologia do exercício;Tecido adiposo;Treinamento aeróbico;Treinamento resistido;Treinamento concorrente;Browning
Data do documento: 2016
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: As células adiposas brancas são especializadas em armazenar lipídeos, sem que isso seja prejudicial a sua integridade funcional, enquanto que somente as células marrons possuem uma capacidade adicional de dissipar energia na forma de calor através da ação da proteína desacopladora 1 (UCP1) localizada dentro da membrana interna da mitocôndria (JONG et al., 2015). Posteriormente, surgiram várias evidências da existência de células que naturalmente expressavam UCP1, mas apresentavam fenótipo intermediário entre células brancas e marrons, sendo assim chamadas de adipócitos beges (WU et al., 2012). Esse fenótipo intermediário foi denominado de browning devido a transdiferenciação dos adipócitos brancos, no qual assumiram características de adipócitos marrons, onde dados recentes sugerem que esta expressão aumenta após o treinamento aeróbio (BOSTRÖM et al., 2013). Entretanto, pouco se sabe como o exercício físico e seus diferentes tipos contribuem na modulação da expressão de UCP1 em células originalmente brancas ou beges. Por isso, o objetivo desse estudo foi analisar a influência dos treinamentos físicos aeróbio, resistido e concorrente sobre o browning do tecido adiposo branco, subcutâneo (inguinal) e visceral (retroperitoneal). Para tal, foram utilizados 120 camundongos da linhagem Swiss, machos, com 35 dias de vida, que realizaram o treinamento aeróbio, resistido e concorrente, 5 vezes por semana, ao longo de 8 semanas. Após o protocolo de treinamento, foi realizado a eutanásia dos animais para a coleta dos depósitos adiposos inguinal e retroperitoneal que foram pesados e analisados por meio de técnicas de imunohistoquímica para análise da expressão proteica de UCP1 e qPCR para quantificação dos RNA mensageiros da UCP1, CD137, TMEM26 e EVA1. A normalidade dos dados foi verificada pelo teste de Shapiro-Wilk. O teste de ANOVA One-Way, com post hoc de Tukey foi utilizado quando assumida a homogeneidade dos dados e o teste de Kruskal-Wallis foi utilizado quando negada a semelhança. A significância adotada foi de P<0,05. Houve aumento da expressão proteica de UCP1 no tecido adiposo inguinal no grupo treinamento aeróbio de 150,7% no tecido subcutâneo e de 250% no tecido visceral, ambos em relação ao grupo sedentário (p<0,05). O treinamento resistido induziu aumento significante na expressão proteica de UCP1 em ambos os tecidos adiposos, com cerca de 152% para o subcutâneo e 263% para o depósito visceral, em relação aos animais sedentários (p<0,05). Por fim, a expressão gênica de CD137 no tecido adiposo subcutâneo, marcador fenotípico de células bege, aumentou 730,29% no grupo aeróbio, 294,37% no resistido e 1.878,23% no grupo concorrente. Já para a região visceral houve aumento de 339,25% para o grupo aeróbio, 557,61% para o grupo resistido e 54,59% para o grupo concorrente, todos comparados com o grupo sedentário. Portanto, a expressão de UCP1 pareceu-nos tecido dependente, sendo mais responsiva ao treinamento resistido. O aumento da expressão gênica de CD137 nos grupos treinados sugere maior presença de células beges dentro do tecido adiposo branco.
Abstract: White fat cells are specialized in storing lipids, without this being detrimental to their functional integrity, while only the brown cells have an additional ability to dissipate energy as heat through the action of uncoupling protein 1 (UCP1) located within the the inner mitochondrial membrane (JONG et al., 2015). Subsequently, there were several evidence for cells that naturally express UCP1, but had intermediate phenotype between white and brown cells, so called beige adipocytes (Wu et al., 2012). This intermediate phenotype was called browning due to transdifferentiation of white adipocytes, which took the brown adipocytes characteristics, where recent data suggest that this expression increases after aerobic training (BOSTRÖM et al., 2013). However, little is known as exercise and its various types contribute to the modulation of UCP1 expression in originally white or beige cells. Therefore, the aim of this study was to analyze the influence of aerobic physical training, weathered and competitor on the browning of white adipose tissue, subcutaneous (inguinal) and visceral (retroperitoneal). For this, we used 120 mice of the Swiss strain, male, with 35 days of life, who performed aerobic, resistance training and concurrent, 5 times a week over 8 weeks. After the training protocol, euthanasia of the animals was performed to collect the inguinal and retroperitoneal adipose deposits were weighed and analyzed by immunohistochemical techniques for the analysis of protein expression of UCP1 and qPCR for quantification of RNA messengers of UCP1, CD137 , TMEM26 and EVA1. The normality of the data was verified by the Shapiro-Wilk test. The test one-way ANOVA with Tukey post hoc was used when the assumed homogeneity of the data and the Kruskal-Wallis test was used when denied the resemblance. The significance adopted was P <0.05. An increase of the protein expression of UCP1 in inguinal adipose tissue in aerobic training group of 150.7% in the subcutaneous tissue and visceral tissue to 250%, both compared to sedentary group (p <0.05). The resistance training induced a significant increase in the expression of UCP1 protein in both adipose tissue, with about 152% to 263% for subcutaneous and visceral deposit, compared to sedentary animals (p <0.05). Finally, the CD137 gene expression in subcutaneous adipose tissue, phenotypic marker beige cells, increased 730.29% in the group aerobic, 294.37% 1878.23% in resistance and the concurrent group. As for the visceral region increased by 339.25% for aerobic group, 557.61% for the resistance group and 54.59% for the concurrent group, all compared to the sedentary group. Therefore, the expression of UCP1 seemed to us dependent tissue, and more responsive to resistance training. Increased gene expression of CD137 in the trained groups suggests greater presence of beige cells in the white adipose tissue.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2231
Aparece nas coleções:2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000224205.pdf1,33 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.