Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2315
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMaria José Scochipt_BR
dc.contributor.authorBotti, Maria Lucianapt_BR
dc.date.accessioned2018-04-10T19:14:30Z-
dc.date.available2018-04-10T19:14:30Z-
dc.date.issued2008pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2315-
dc.description.abstractEpidemiological, scientific and social changes occurred since the beginning of AIDS epidemic until 2007. The growing number of AIDS in women resulted in vertical transmission (TV) and human immunodeficiency virus where infected mothers transmit the illness to their babies during the pregnancy, childbirth or breastfeeding. The programmatic actions established by the Ministério da Saúde done by the health service in order to prevent these illnesses can reduce the number of infected children occurrence or it can have almost nonexistent chance of occurrence. From the 145 HIV cases that presented TV, where 28 (19,3%) infected children are registered by the Attendance Specialized Service (SAE) from Maringá, used as reference for 30 municipality located in the northeast Paraná region. We tried to analyze the infected women profile, identify the municipality with the highest rates in TV and also check possible mistakes made by the Program de DST/AIDS during the prevention and control of seven infected children. Among these 28 cases of vertical transmission it was observed a low HIV testing coverage during the pregnancy, a late onset or a nonexistence of the TARV introduction in infected mothers, no elective cesareans guarantee and mothers breast feeding compliance. The socioepidemiological characteristics that present TV occurrence showed these profiles: women between 29 and 30 (64,1%), 4 years of study (49,0%), women with no employment connection and a marriage characterized by the presence of the husband (59,3%), only one pregnancy (70,3%), sexual rote contamination (90,3%), and a follow-p with TARV (55,2%). However, the highest rate of TV occurred in young women (64, 1%), women with 12 or more years of study (40,0%) and women with no employment connection (25,3%). Among the TV cases, we can say that there are more mistakes than correct things, all women had prenatal care, 5 women had more than six appointments and six women got the routine exams. However, two women didn't take the HIV test and five of them were not advised to do so. The TARV was introduced after the twentieth week of pregnancy in five women and only one woman took all the medicine. Packages with necessary things were handed to women and they didn't breastfeed. Only two women had appropriate birth according to their illness and AZT infusion. The study permitted us to conclude that the control and prevention measures reduce the TV (HIV) and protect children from this disease. However, the measures preventions were not totally taken. Strategies that promote professional adherence must be conducted as fundamental and evaluations with the professional that work with the infected people assistance should be taken in order to have less infected children, solutions to solve these problems and an ethical agreement practice.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual de Maringápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectHIVpt_BR
dc.subjectTransmissão verticalpt_BR
dc.subjectParaná (Estado)pt_BR
dc.subjectRegião Noroestept_BR
dc.subjectAvaliação da assistênciapt_BR
dc.subjectEvento Sentinelapt_BR
dc.subjectBrasil.pt_BR
dc.subjectVertical Transmission of the HIVen
dc.subjectAssistance Evaluationen
dc.subjectBrazilen
dc.titleA trajetória dos casos de transmissão vertical do HIV na região noroeste do Paraná : identificando os nós críticos da assistênciapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.referee1Magda Lúcia Félix de Oliveira - UEM
dc.contributor.referee2Hillegonda Maria Dutilh Novaes - USP
dc.description.resumoDo início da epidemia de aids até o ano de 2007 ocorreram mudanças epidemiológicas, científicas e sociais. O aumento do número de casos em mulheres resultou na Transmissão Vertical (TV) do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), de mães infectadas para seus filhos durante a gestação, o parto ou na amamentação. As ações programáticas estabelecidas pelo Ministério da Saúde, para a prevenção e controle dessa forma de transmissão, quando realizadas pelos serviços de saúde podem fazer baixar para quase zero a ocorrência da infecção na criança. A partir de 145 casos de exposição à TV com 28 (19.3%) crianças infectadas registradas no Serviço de Atendimento Especializado (SAE) de Maringá, referência de atendimento para 30 municípios da Região Noroeste do Paraná, se buscou analisar o perfil das mulheres soropositivas, identificar os municípios da Regional com as maiores taxas de TV, reconstruir a trajetória percorrida pelas mães de sete crianças infectadas para verificar possíveis falhas nas ações de prevenção e controle do Programa de DST/AIDS. Nos 28 casos de transmissão vertical foi observada baixa cobertura da testagem sorológica na gestação; início tardio ou inexistência da introdução da terapia anti-retroviral (TARV) para as mães; ausência de garantia para realização da cesárea eletiva; e prática do aleitamento materno. As características sócio-epidemiológicas para as ocorrências de exposição da TV demonstraram o seguinte perfil para as mulheres: faixa etária entre 20 a 29 anos (64.1%); com até quatro anos de estudo (49.0 %); sem vínculo empregatício e situação conjugal caracterizada pela presença do companheiro (59.3%); tiveram uma única gestação (70.3%), infecção por via sexual (90.3%), e atualmente estão em acompanhamento com TARV instituída (55.2%). Porém, as maiores taxas de TV ocorreram em mulheres jovens (64.1%), com 12 ou mais anos de estudo (40.0%); sem vínculo empregatício (25.3%). A análise das sete trajetórias dos casos em que ocorreram a TV demonstrou que: todas as mães tiveram acesso à assistência prénatal, cinco passou por mais que seis consultas, seis realizaram os exames de rotina. Porém, duas não fizeram o teste para o HIV, e cinco não foram aconselhadas anteriormente a testagem. A TARV foi introduzida após a 20ª semana de gestação em cinco casos, e somente uma das mães conseguiu fazer adesão aos medicamentos. O kit contendo o inibidor de lactação, a fórmula láctea, e a Ziduvidina (AZT) para infusão endovenosa e solução xarope para o recém nascido, foi entregue para quatro mães, que também não amamentaram. Apenas duas tiveram o parto mais adequado à sua condição viral, e infusão adequada do AZT. O estudo permitiu concluir que as medidas de prevenção e controle, quando instituídas, reduzem significativamente a possibilidade de TV, e por isso, protegem as crianças do HIV e conseqüentemente da aids. Entretanto, as medidas de prevenção conhecidas e pactuadas nas portarias e rotinas, na população estudada não foram cumpridas na íntegra. Estratégias que promovam a aderência dos profissionais dos serviços devem ser implantadas como fundamentais, para que menos crianças sejam infectadas pelo HIV e ainda, sugere-se que avaliações sejam realizadas nos próprios serviços com os atores envolvidos na assistência, para que soluções locais sejam criadas e compromissos éticos profissionais assumidos.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpq1Ciências da Saúdept_BR
dc.publisher.localMaringápt_BR
dc.description.physical114 fpt_BR
dc.subject.cnpq2Enfermagempt_BR
dc.publisher.centerDepartamento de Enfermagempt_BR
Aparece nas coleções:2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000166155.pdf1,19 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.