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Autor(es): Melo, Willian Augusto de
Orientador: Taqueco Teruya Uchimura
Título: Avaliação da atenção ao recém-nascido de risco no município de Maringá-PR
Banca: Rosâgela Getirana Santana - UEM
Banca: Carmen Gracinda Silvan Scochi - USP
Palavras-chave: Recém-nascido;Programa de Vigilância;Avaliação do processo da assistência;Avaliação de serviços de Saúde;Assistência à saúde;Grupos de risco;Qualidade de assistência à saúde;Brasil.;Program evaluation;Health care quality;Access and evaluation;Risk groups;Infant;Newborn;Brazil.
Data do documento: 2009
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: Introdução: Avaliar o processo da assistência ao recém-nascido (RN) de risco possibilita identificar o desempenho do serviço e evidencia a qualidade da assistência, sendo esta uma das condições para garantir a efetividade dos cuidados oferecidos ao RN de risco. Objetivo: Avaliar a assistência prestada ao RN de Risco pelo Programa de Vigilância ao RN de risco (PVRNR) do município de Maringá-PR, em seu componente de processo e resultado no ano de 2007. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal descritivo analítico, com abordagem quantitativa e está inserido no campo da avaliação de serviços de saúde, com amostra aleatória de 505 crianças de risco distribuídas nas 25 Unidades Básicas de Saúde do município de Maringá-PR, utilizando o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), a Ficha de Acompanhamento, prontuários e entrevistas com mães. Realizados testes diagnósticos para validação dos critérios de inclusão adotados e para as análises de associação considerou-se como variável dependente, o desfecho adequado, eutrofia e &#8805; 5 consultas médicas e desfecho inadequado a não eutrofia aos 12 meses de idade e as variáveis maternas, neonatais e assistenciais como variáveis independentes. Resultados: O PVRNR considerou somente os riscos biológicos relacionados à mãe e ao RN como critério de inclusão, podendo os mesmos estar isolados (63,2%) ou associados entre si (36,8%), predominando de forma isolada a idade materna < 18 anos (36%) e baixo peso ao nascer (28,8%). Sobre as mães, 71,5% eram adultas, 78,2% com boa escolaridade, 57,2% sem companheiro, 55,3% com ocupação não remunerada, 69,5% com número de consultas prénatal suficiente, 87,3% de gravidez única e 65,4% realizaram parto cesáreo. Sobre os RN de risco, 51% eram masculinos, 50,3% com baixo peso ao nascer, 51,5% a termo, 95,8% sem anomalias congênitas e 90,3% com Apgar &#8805; 7 no 5º minuto. Sobre a assistência prestada às crianças de risco 69,5% foram acompanhadas pelo PVRNR, 71% dos prontuários foram localizados nas Unidades Básicas de Saúde, 82,6% com nenhuma visita domiciliar, 8,9% receberam &#8805; 12 consultas médicas, 33,1% não receberam nenhum orientação, 5,8% foram hospitalizados, 18,7% apresentaram &#8805; 12 pesagens, e 19,8% apresentaram registro de imunização completa. A alta atribuída pelo PVRNR ao grupo acompanhado significou o término do seguimento da criança aos 12 meses de idade. Os testes diagnósticos revelaram baixa sensibilidade do PVRNR detectar indivíduos de risco, e ao avaliar o desfecho das crianças após a alta do PVRNR, resultou em 92 (36,8%) crianças como "desfecho adequado", e 158 (63,2%) como "desfecho inadequado". A análise bivariada revelou associação estatisticamente significativa para as variáveis idade materna, peso ao nascer, idade gestacional, critério de inclusão associado, atendimento médico e de enfermagem, orientações ofertadas, medidas antropométricas e registro de imunização. Na análise multivariada, as variáveis que confirmaram exercer influência para o desfecho inadequado da criança foram o peso ao nascer, atendimentos médicos, orientações ofertadas e número de pesagens. Embora as mães confirmassem deficiências no processo assistencial, apontaram bom nível de satisfação em relação ao acolhimento e ao atendimento médico e de enfermagem (76,4% e 89,7% respectivamente). Conclusão: A assistência prestada ao RN de risco foi por demanda espontânea, centrada na oferta de consultas médicas, acesso sem priorização por risco, com deficiências no processo assistencial. Um competente diagnóstico do perfil da saúde da criança de risco aos 12 meses de idade, na ocasião do término do seu acompanhamento pelo PVRNR, permite planejar e implementar ações de saúde e obter bons resultados, principalmente quando refere-se ao desenvolvimento e crescimento biopsicossocial da criança.
Abstract: Introduction: Evaluating the process of assistance to risk newborns allows to identify service performance and highlights the quality of care, once this is one of the conditions to ensure care the effectiveness offered to risk newborns. Objective: To evaluate the assistance provided to the newborn at risk monitoring Program (PVRNR) of the municipality of Maringá-PR in its process component and result in the year of 2007. Methodology: This is a cross-sectional descriptive analytical study, quantitative approach and is entered in the evaluation of health services, with a random sample of 505 children at risk distributed in 25 Basic Health Units in Maringá-PR, Brazil the Information System on Live Births (SINASC), the Monitoring Sheet, archives and interviews with mothers. Diagnostic tests performed to validate the inclusion criteria and for the association analysis were considered as the dependent variables the appropriate outcome, eutrophic and &#8805; 5 medical consultations and inappropriate outcome, does not eutrofic to 12 months of age and maternal, neonatal and care variables as independent variables. Results: The PVRNR considered only biological risks related to mother and newborn as a criterion for inclusion, and can the same be isolated at (63.2%) or associated among themselves (36.8%), should prevail with maternal age 18 years (36%) and low weight at birth (28.8%). Concerning mothers, 71.5% were adults, 78.2% had good schooling, 57.2% without companion, 55.3% had a no paid occupation, 69.5% had an enough number of prenatal, 87.3% with an only pregnancy, and childbirth caesarean took 65,4%. Regarding risk newborns, 51% were male, 50.3% were with birth under weight, 51.5% term, 95,8% without congenital anomalies and 90.3% with Apgar score &#8805; 7 in 5th minute. On assistance to children of risk 69.5% were accompanied by PVRNR, 71% of patient records were found in basic health units, 82,6% with no home visit, 8,9% received &#8805; 12 medical consultations, 33,1% have not received any guidance, 5.8% were hospitalized, 18.7% presented &#8805; 12 weight, 19.8% presented full full immunization record. Discharge assigned by PVRNR to the accompanied group meant the end of the follow-up of the child up to 12 months of age. Diagnostic tests showed a low sensitivity PVRNR detect individuals at risk and to evaluate the outcomes of children after discharge from the PVRNR resulted in 92 (36.8%) children as "appropriate outcome" and 158 (63.2%) as "inappropriate outcome". Bivariate analysis revealed statistically significant association for the variables maternal age, weight, gestational age at birth, associated inclusion criteria, nursing and medical care given, antropometrics measures guidelines and immunization record. In multivariate analysis confirmed the variables that influence for inappropriate child outcome were the weight at birth, medical care and the number of given guidelines weights. Although mothers confirmed shortcomings in assistive process showed good level of satisfaction with regard to the reception and the medical and nursing care (76.4% and 89.7% respectively). Conclusion: Assistance to risk newborn focused on offering medical consultations without access by risk prioritization with deficiencies in assistive process. A competent diagnosis of children's health profile of risk to 12 months of age at the time of termination of their follow-up by PVRNR, allows you to plan and implement health actions and achieve good results especially when refers to biopsychosocial growth and development of children.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2318
Aparece nas coleções:2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS)

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