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Autor(es): Kochla, Kátia Renata Antunes
Orientador: Maria Dalva de Barros Carvalho
Título: A dor e o câncer : compreendendo a vivência da equipe de enfermagem no cuidado com a criança
Banca: Maria Lúcia Garanhani - UEL
Banca: Ieda Harumi Higarashi - UEM
Palavras-chave: Crianças;Câncer;Tratamento;Cuidados;Dor;Criança e vivência;Enfermagem pediátrica;Brasil;Pain;Cancer;Care;Child and lived experience;Brazil.
Data do documento: 2006
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: Conviver com a dor é uma experiência traumatizante para quem sofre e para quem dela cuida. É extremamente difícil estar ao lado, ouvir, sentir, compadecer-se e prestar assistência à pessoa com dor. Esses sentimentos são exacerbados frente à dor de uma criança. A criança representa a inocência, a ternura, a beleza, despertando no adulto sentimentos puros que a vida o obrigou a esconder para sobreviver no mundo da competição, da indiferença e da insensibilidade. Entre os profissionais da saúde, é muito comum essa dificuldade de enfrentamento da dor em uma criança. Este estudo teve como objetivo compreender a vivência da enfermagem no processo de cuidar da criança com dor e com câncer. O método utilizado neste estudo foi o fenomenológico. Os dados foram colhidos por meio de entrevista com uma questão norteadora: Como é para você a vivência de cuidar e uma criança com dor e com câncer? Participaram deste estudo 11 funcionários da equipe de enfermagem entre eles: auxiliares, técnicos e enfermeiros que atuam no setor de Hemato-Onco Pediatria de um Hospital Pediátrico no município de Curitiba-PR Os dados foram analisados e agrupados em 8 categorias: identificando a dor da criança com câncer, desinformação como desencadeadora de um processo cíclico naturalização da dor pela equipe, envolvimento com a criança, acompanhando a transformação, impotência frente à dor e a morte, a família como coadjuvante na dor de quem trabalha, solidão, tristeza e ambigüidade. Os resultados apontam aspectos que envolvem: a pouca importância dada pela equipe de enfermagem ao conhecimento científico sobre a dor, a experiência como meio de avaliação da dor, a limitação no uso de escalas de avaliação, o sentimento de impotência da equipe frente aos cuidados com a criança com dor, a solidão e tristeza no trato com a criança e a importância da presença da família durante a internação. O sentimento de ambigüidade esteve presente em todas as falas dos sujeitos.
Abstract: Dealing with pain is a traumatizing experience for those who suffer from or for those who care. It is extremely hard to be with, hear, feel, sympathize and deliver care to a person in pain. These feelings are exacerbated facing a child in pain. A child stands for innocence, tenderness, beauty, bringing about pure feelings in the adult, which had to be concealed in order to survive in a world of competition, indifference and insensitiveness. Such a difficulty in coping with a child in pain is very common among health professionals. This study objectified to understand nursing experience in the process of caring a child in pain due to cancer. A phenomenological methodology was used. Data were gathered by means of an interview whose guiding question was: What is it like to cope with a child in pain due to cancer? Eleven (11) employees from a nursing team participated in this study, as follows: assistants, technicians, nurses from a Hemato-Onco Pediatric Unit of a Pediatric Hospital in Curitiba/Parana State, Brazil. Data were analyzed and grouped in 8 categories: identifying pain in a child with cancer, information shortage bringing about a cyclical process, pain as a commonplace for the team, involvement with the child, following up changes, helplessness facing pain and death, family playing a supporting role in caregivers' pain, loneliness, sadness and ambiguity. Results pointed out features which entail: nursing team's disregard to scientific knowledge on pain, experience as a way to assess pain, constrained use of pain assessment scales, feeling of helplessness on the part of the nursing team to deliver care to the child in pain, loneliness and sadness when dealing with the child, the importance of family presence during hospitalization. The ambiguity feeling is present in all the subjects' accounts.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2335
Aparece nas coleções:2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS)

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