Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2746
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorMax Rogério Vicentinipt_BR
dc.contributor.authorCoutes, Lígia Mariapt_BR
dc.date.accessioned2018-04-12T17:31:25Z-
dc.date.available2018-04-12T17:31:25Z-
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2746-
dc.description.abstractThe notion of scientific objectivity, conceived as one of the central virtues of scientific knowledge, consists in a fundamental concept in the modern scientific paradigm. However, there is a scarce literature dedicated to explore the definition of this notion, which has often made it be taken for granted. Scientific objectivity is discussed in different ways across different domains, such that one can find different definitions and discussions relating to this concept, which have sparkled different criticisms. Faced with this, the aim of this dissertation is to provide an analysis of the notion of scientific objectivity, and particularly of the notion of impartiality, aiming to reconstruct the historical development of this concept to understand how it became such an important notion in science. We start by tracing back the notion of scientific objectivity to the distinction between facts and values established in the seventeenth century. We discuss how this distinction was illustrated in Francis Bacon s theory of Idols. We show that Bacon was one of the first philosophers to sketch the ideas associated with the notion of objectivity . We then proceed to characterize the traditional notion of objectivity and its related theses: impartiality, neutrality, and autonomy, giving emphasis to the impartiality thesis. Moreover, we try to show that there are two radical interpretations of objectivity stemming from two distinct perspectives. On the one hand, scientific objectivity is seen as one central epistemological notion that supports the modern paradigm of science. On the other hand, objectivity is seen as an ideal notion of scientific practice that cannot be satisfied, thus giving us motivation to abandon it. The question that arises is whether these two radical views are the only plausible ones to understand the notion of scientific objectivity. In this dissertation, we hold that an alternative view is possible, and this view, which can be characterized as moderate, is illustrated by Susan Haack s Critical Common-Sensism. We thus conclude by providing an alternative definition of objectivity which can be fruitful in philosophy.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual de Maringápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectFilosofia da ciênciapt_BR
dc.subjectObjetividade científicapt_BR
dc.subjectCiênciapt_BR
dc.subjectFilosofiapt_BR
dc.subjectBrasil.pt_BR
dc.subjectObjectivityen
dc.subjectImpartialityen
dc.subjectPhilosophy of scienceen
dc.subjectBrazil.en
dc.titleObjetividade e imparcialidade : uma análise filosóficapt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.referee1Amélia de Jesus Oliveira - FAJOPA-
dc.contributor.referee2Vladimir Chaves dos Santos - UEM-
dc.description.resumoA noção de objetividade científica se tornou um dos pilares do paradigma moderno de ciência, sendo concebida como uma das principais virtudes do conhecimento científico. No entanto, poucos são os trabalhos que se dedicam a apresentar uma definição minuciosa do conceito, tratando-o como algo pacífico na literatura acadêmica. A objetividade científica é discutida de formas variadas e em domínios distintos, de modo que se encontram diversas definições e debates em torno deste conceito, que motivam diversas críticas. Diante desse cenário, o escopo desta dissertação é realizar uma análise filosófica do conceito de objetividade científica em geral, e da noção de imparcialidade em particular, buscando reconstruir o caminho que este conceito percorreu, para tentar compreender como ele adquiriu tanta relevância no âmbito científico. Para tanto, inicialmente remonta-se a origem da ideia de objetividade à distinção entre fato e valor estabelecida no século XVII e corroborada pela teoria dos Ídolos de Bacon, primeiro filósofo a esboçar ideias que depois foram reunidas sob o nome objetividade . Feito isso, caracterizamos a concepção tradicional de objetividade, bem como suas teses subjacentes: imparcialidade, neutralidade e autonomia, enfatizando a tese da imparcialidade. Tentamos mostrar que a ideia de objetividade pode ser interpretada de forma radical segundo dois polos. De um lado, defende-se a objetividade científica como um dos critérios epistemológicos que sustentam o paradigma moderno de ciência. De outro, concebe-se a objetividade como um ideal inalcançável da prática científica que deve ser abandonado. Diante disso, a questão que fica é se há apenas posições radicais sobre a objetividade científica. Defendemos neste trabalho que é possível seguir um caminho alternativo, em um tom moderado, com base no Senso-Comum Crítico de Susan Haack, e elaboramos uma definição de objetividade alternativa que pode se mostrar frutífera para o debate filosófico.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Filosofia-
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpq1Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.localMaringá, PRpt_BR
dc.description.physical100 fpt_BR
dc.subject.cnpq2Filosofiapt_BR
dc.publisher.centerCentro de Ciências Humanas, Letras e Artespt_BR
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000225616.pdf1,06 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.