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Autor(es): Santos, Wesley Ribeiro Ferreira dos
Orientador: Andrea Luisa Bucchile Faggion
Título: Um exame da leitura realista das nocões humeanas de existência externa e causalidade
Banca: Jaimir Conte - UFSC
Banca: Patrícia Coradim Sita - UEM
Palavras-chave: Realismo;Teoria do conhecimento., Causalidade;David Hume;Existência externa;Brasil.;David Hume;Realism;External existence;Causality;Brazil.
Data do documento: 2017
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: O principal propósito de nossa dissertação é examinar as noções de existência externa e causalidade sob a luz do debate sobre o novo Hume e confrontar a leitura neo-humeana com o que podemos encontrar nos próprios textos do filósofo. Queremos não apenas entender como é possível atribuir a Hume o realismo cético sobre as relações causais e a existência de objetos externos à mente, isto é, o que permite ver esse novo Hume no texto das principais obras filosóficas do pensador escocês, mas também realizar uma avaliação dessa nova leitura de sua obra. Para alcançar nosso objetivo, estabelecemos, no primeiro capítulo, uma caracterização do debate em questão. A partir dessa caracterização, elaboramos um mapa dos problemas que compõem o debate. As questões que levantamos em nosso primeiro capítulo servirão para interrogar os textos de Hume e também os de seus comentadores. O segundo capítulo concentrará a discussão sobre a noção de existência externa e de causalidade a partir do ponto de vista de um intérprete realista de sua filosofia: Galen Strawson. No terceiro e no quarto capítulos, examina-se os textos de Hume levando-se em consideração o que foi discutido nos capítulos anteriores. No terceiro, examinamos a teoria das ideias e a noção de existência externa. No quarto capítulo, examinamos a ideia de causalidade. Para a leitura dos textos de Hume, adotaremos o seguinte procedimento: partiremos sempre da consideração da Investigação sobre o entendimento humano para o Tratado, seguindo, desta forma, a orientação de Galen Strawson (2000). Sustentaremos, ao longo desta dissertação, que não é possível atribuir a Hume um realismo cético, porque, embora possamos admitir certo tipo de inteligibilidade para as noções realistas em exame, a inteligibilidade delas não garante um caráter epistêmico a elas e, além disso, a noção de existência externa sustentada por Hume não é uma noção realista O principal propósito de nossa dissertação é examinar as noções de existência externa e causalidade sob a luz do debate sobre o novo Hume e confrontar a leitura neo-humeana com o que podemos encontrar nos próprios textos do filósofo. Queremos não apenas entender como é possível atribuir a Hume o realismo cético sobre as relações causais e a existência de objetos externos à mente, isto é, o que permite ver esse novo Hume no texto das principais obras filosóficas do pensador escocês, mas também realizar uma avaliação dessa nova leitura de sua obra. Para alcançar nosso objetivo, estabelecemos, no primeiro capítulo, uma caracterização do debate em questão. A partir dessa caracterização, elaboramos um mapa dos problemas que compõem o debate. As questões que levantamos em nosso primeiro capítulo servirão para interrogar os textos de Hume e também os de seus comentadores. O segundo capítulo concentrará a discussão sobre a noção de existência externa e de causalidade a partir do ponto de vista de um intérprete realista de sua filosofia: Galen Strawson. No terceiro e no quarto capítulos, examina-se os textos de Hume levando-se em consideração o que foi discutido nos capítulos anteriores. No terceiro, examinamos a teoria das ideias e a noção de existência externa. No quarto capítulo, examinamos a ideia de causalidade. Para a leitura dos textos de Hume, adotaremos o seguinte procedimento: partiremos sempre da consideração da Investigação sobre o entendimento humano para o Tratado, seguindo, desta forma, a orientação de Galen Strawson (2000). Sustentaremos, ao longo desta dissertação, que não é possível atribuir a Hume um realismo cético, porque, embora possamos admitir certo tipo de inteligibilidade para as noções realistas em exame, a inteligibilidade delas não garante um caráter epistêmico a elas e, além disso, a noção de existência externa sustentada por Hume não é uma noção realista.
Abstract: The purpose of this dissertation is to examine the notions of external existence and causality in the light of the debate on the "New Hume" and to confront neo- Humean reading with what we can discover within the philosopher's own texts. We want to understand not only how it is possible to attribute sceptical realism regarding causal relations and the existence of objects external to the mind to Hume, specifically, what allows us to see this "New Hume" in the text of the main philosophical works of the Scottish thinker, but also to gain an evaluation of this new reading of his work. To achieve our objective, we have established, in the first chapter, a characterization of the debate in question. From this characterization, we draw up a map of the problems that make up the debate. The points that we raise in our first chapter will serve to question Hume's texts and also those of his commentators. The second chapter focuses on the discussion of the notion of external existence and causality from the point of view of Galen Strawson, a realistic interpreter of Hume's philosophy. In the third and fourth chapters, Hume's texts of are examined, taking into account the discussion from the previous chapters. The third chapter examines the theory of ideas and the notion of external existence, while the fourth chapter examines the idea of causality. For the reading of Hume's texts, we will adopt the following procedure: we will always start from the consideration of the An Enquiry Concerning Human Understanding for the Treatise, following, in this way, the orientation of Galen Strawson (2000). We will maintain throughout this dissertation that it is not possible to attribute a sceptical realism to Hume because, although we can admit a certain kind of intelligibility to the realist notions under examination, their intelligibility does not guarantee an epistemic character to them and, in addition, Hume's notion of external existence is not a realistic notion.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2756
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

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