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Autor(es): Cruz, Francielle Silva
Orientador: José Antônio Martins
Título: A origem das duas cidades em Agostinho : da criação à vida feliz
Banca: Marcio Damin Custodio - UNICAMP
Banca: Vladimir Chaves dos Santos - UEM
Palavras-chave: Filosofia escolástica;Vida feliz;Natureza;Cidade;Agostinho, Santo;Bispo de Hipona;Brasil.;Happiness life;Nature;City;Brazil.
Data do documento: 2017
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo analisar a vida nas duas cidades , propostas por Agostinho em A Cidade de Deus, obra que a princípio foi escrita para refutar as acusações dirigidas aos cristãos no tocante à queda do Império Romano, mas, que na realidade, fundamenta alguns dos mais importantes princípios do cristianismo. No Livro XIX da referida obra, o autor dirá que a vida feliz, tida como o principal objetivo dos seres humanos, não se encontrará neste mundo, exatamente porque se está cercado pela corruptibilidade e pela morte. Os homens que amam a si mesmos e aos bens da vida temporal, habitam a cidade terrestre, enquanto que os que amam a Deus são parte da cidade celeste . Aspectos antropológicos como a finitude e a corrupção da natureza humana, levam à afirmação de que somente a esperança da vida eterna é que sustenta o convívio entre estes dois grupos de homens que são parte da história. É por guardarem a esperança na vida feliz que os homens sustentam algum equilíbrio, em meio ao pecado e a natureza viciada que herdaram de Adão. Esta naturezaimpede os homens de governarem a si mesmos e torna legítima a coerção, sem oferecer contudo, condições para que o homem se considere detentor de um completo equilíbrio, ou de uma completa ordem, que só achará na eternidade.
Abstract: This dissertation aims to analize on life in both cities proposed by Augustine in The City of God, a work that was originally written to refute the accusations directed on Christians regarding the fall of the Roman Empire. In fact, the work underlies some of the most important principles of Christianity. Men who love themselves and the goods of temporal life, Inhabit the "terrestrial city , while those who love God are part of the heavenly city . Anthropological aspects such as the finitude and corruption of human nature, lead to the assertion that only the hope of eternal life sustains the conviviality between these two groups of men who are a part of history. It is because they hold hope in the happy life that men sustain some balance, in the midst of sin and the vicious nature they inherited from Adam. This nature prevents men from governing themselves and turning coercion legitimate, however, without offering conditions for man to consider himself to be the possessor of a complete equilibrium, or of a complete order, which he will find only in eternity.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2760
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

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