Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2935
Autor(es): Luz, Camila Santiago
Orientador: Renata Lopes Biazotto Venturini
Título: As vestes de Catão, O Jovem : Plutarco e o ideal de homem político
Banca: Maria Aparecida de Oliveira Silva - USP
Banca: Jaime Estevão dos Reis - UEM
Palavras-chave: Estoicismo romano;Filosofia estóica;Instituiçções políticas romanas;Plutarco;Catão;O jovem;Vidas paralelas;Biografia;Brasil.;Plutarch;Cato;the younger;Parallel lives;Stoicism;Biography;Brazil.
Data do documento: 2013
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: LUZ, Camila Santiago. As vestes de Catão, O Jovem: Plutarco e o ideal de homem político. 2013. 76 f. Dissertação (mestrado em História)--Universidade Estadual de Maringá, 2013, Maringá, PR.
Resumo: O senador republicano Catão, o Jovem (95 - 46 a.C.) passou para a história romana como um modelo de virtude a ser seguido. Diversos foram os autores da Antiguidade (Sêneca, Valério Máximo e Lucano) que o elogiaram em seus escritos por sua conduta ética e austera. O político romano foi uma das personalidades biografadas por Plutarco em sua obra Vidas Paralelas. No presente estudo procuramos entender de que forma o autor grego construiu em sua narrativa a imagem de Catão, levando em conta que este foi um notório seguidor da corrente filosófica estóica a qual Plutarco opunha-se. O estoicismo criado por Zenon de Cítio (336- 264 a.C.) surgiu na pólis de Atenas por volta do ano 301 a.C. Contudo, foi na Roma dos imperadores, mais precisamente durante os dois primeiros séculos da era atual, que ele florescera. A filosofia estóica tinha como premissa a busca pela extinção das paixões (apatia) e o engajamento na vida pública objetivando o bem comum. Observamos que a figura de Catão é retratada com qualidades que seu biógrafo julgava importantes para o bom governante, a saber, a justiça, a humanitas e a concórdia. Contudo, ela tece uma forte crítica ao estoicismo quando relacionado com a atividade política, lembrando que, na época de Plutarco, essa corrente filosófica era muito popular entre os políticos romanos. Desta forma, entendemos que Vida do magistrado serve a um propósito político que não pode ser entendido somente por seu aspecto moral e educacional.
Abstract: The republican senator Cato, the Younger (95-46 BC), was known by roman history as a model of virtue to be followed. Several were the authors of Antiquity (Seneca, Valerius Maximus and Lucan) who praised him in his writings for his austere and ethical conduct. The Roman politician was one of the personalities profiled by Plutarch in his Parallel Lives. In this study, we try to understand how the Greek author in his narrative built the image of Cato, taking into account that he was a notorious stoicism's follower, which Plutarch opposed. Stoicism was created by Zenon of Citium (336-264 BC) and came in the polis of Athens around the year 301 BC. However, it was in Rome of the emperors, particularly during the first two centuries of the current era, that it flourished. The Stoic philosophy was premised on the search for the extinction of passion (apathy) and engagement in public life aimed at the common good. We note that the figure of Cato is portrayed with qualities that his biographer judged important for the good ruler, namely, justice, harmony, and the spirit of humanitas. However, it weaves a strong criticism of stoicism when related to political activity, recalling that the time of Plutarch stoicism was very popular among roman politicians. Thus, we believe that the magistrate Life serves a political purpose that can not be understood only by its moral and educational aspects.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/2935
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000205190.pdf367,74 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.