Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/3007
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorAngela Maria Pires Caniatopt_BR
dc.contributor.authorFerreira, Samara Megume Rodriguespt_BR
dc.date.accessioned2018-04-13T17:18:20Z-
dc.date.available2018-04-13T17:18:20Z-
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/3007-
dc.description.abstractThe present study aimed to discuss, based on Freudian psychoanalysis, the relationship between laughter / humor, and culture and its configuration nowadays. This research is relevant due to the lack of studies on humor in the psychoanalytic field. We start from the realization of the contradiction between the creative and transforming power of humor in subjectivity and the massive use of comedy by the media. From study of jokes Freud inaugurates the incursion of psychoanalysis in the culture, revealing that the Witz is the most social of all unconscious formations. It is the symbolic realization of repressed desires, but unlike the symptom, lies within the mental health limits. Humor announces the existence of a face in a subject that supports the superego, and thus, it is a counterpoint to the guided ties in morality and guilt. The humor creates a social bond whose uniqueness is the affirmation (not denial) of the subject's wishes. The economic-social and historical changes of the last decades have produced significant changes in the culture, to the point of entertainment become fundamental to the social and individual life. Laughter has been used as instrument of seduction consumption. In this context, the humor might still have the revolutionary role described by Freud? What is the psychic statute of humor in contemporary times? Our hypothesis is that the role of humor is being dumped in favor of an apathetic and conformist laughter. The use of laughter as the handling device seems to undermine its libertarian character. In our theoretical path we crossed the first topic of the psychic apparatus by Witz's relationship with language, with repression, with the primary and secondary processes and the oniric elaboration. In the second topic the understanding of the Humor passed by the concepts of superego, ideal / idealization, mourning and castration. Then we investigated the laugher relation to the maintenance or disruption of certain social ties, entering its relationship with aesthetics (beautiful and the ugly) and with art. Humor is a sublimating process that amalgamates love and aggression, life and death. To think social bonds of humor we opened a dialogue with the history and philosophy. We found that laughter has always been transgressor, so sometimes been criticized, sometimes forbidden. In contrast, in contemporary times it happens to be stimulated. By the ideal of happiness, laughter becomes mandatory, and therefore sterile. We can conclude that, in link capacity, perhaps humor is still a small place of resistance, a waiver to hatred and violence.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual de Maringápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectPsicanálisept_BR
dc.subjectHumorpt_BR
dc.subjectContemporaneidadept_BR
dc.subjectSublimaçãopt_BR
dc.subjectIdealizaçãopt_BR
dc.subjectRisopt_BR
dc.subjectHistóriapt_BR
dc.subjectIdeaispt_BR
dc.subjectBrasil.pt_BR
dc.subjectHumoren
dc.subjectPsychoanalysisen
dc.subjectIdealsen
dc.subjectSublimationen
dc.subjectContemporaneityen
dc.subjectBrazil.en
dc.titleAlém do riso de massa : humor, psicanálise e contemporaneidadept_BR
dc.title.alternativeBeyond the Mass Laugher: Humor, Psychoanalysis and Contemporaryen
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.referee1Regina Perez Christofolli Abeche - UEM-
dc.contributor.referee2Daniel Kupermann - USP-
dc.description.resumoCom o presente trabalho objetivamos discutir, com base na psicanálise freudiana, a relação entre riso/humor e cultura e sua configuração na contemporaneidade. Esta pesquisa se faz pertinente devido à escassez de estudos sobre o humor no campo psicanalítico. Partimos da constatação da contradição entre a potência criativa e transformadora do humor na subjetividade e o uso massivo da comédia pelos meios de comunicação. Pelo estudo dos chistes Freud inaugura a incursão da psicanálise na cultura, revelando que o Witz é a mais social de todas as formações do inconsciente. É a realização simbólica de desejos reprimidos, mas, diferentemente do sintoma, encontra-se dentro dos limites da saúde mental. O humor anuncia a existência no sujeito de uma face amparadora do Supereu, e assim, ele é um contraponto aos vínculos pautados na moralidade e na culpa. O humor cria um laço social cuja singularidade é a afirmação (e não anulação) dos desejos do sujeito. As mudanças econômico-sociais e históricas das últimas décadas produziram alterações significativas na cultura, ao ponto de o entretenimento tornar-se fundamental à vida social e individual. O riso vem sendo utilizado como instrumento de sedução ao consumo. Neste contexto, o humor ainda poderia ter o papel revolucionário descrito por Freud? Qual o estatuto psíquico do humor na contemporaneidade? Nossa hipótese é que o papel do humor está sendo esvaziado em prol de um riso apático e conformista. O uso do riso como dispositivo de manipulação parece minar seu caráter libertário. Em nosso percurso teórico atravessamos a primeira tópica do aparelho psíquico pela relação do Witz com a linguagem, com a repressão, com os processos primários e secundários e com a elaboração onírica. Na secunda tópica a compreensão do humor passou pelos conceitos de Supereu, ideal/idealização, luto e castração. Em seguida investigamos a relação do riso com a manutenção ou rompimento de determinados laços sociais, entrando em sua relação com a estética (belo e o feio) e com a arte. O humor é um processo sublimatório, que amalgama o amor e a agressividade, a vida e a morte. Para pensar os laços sociais do humor abrimos um diálogo com a história e com a filosofia. Constatamos que o riso sempre foi transgressor, por isso, ora foi criticado, ora proibido. Em contrapartida, na contemporaneidade ele passa a ser estimulado. Pelo ideal de felicidade, o riso torna-se obrigatório, e por isso, estéril. Podemos concluir que, por sua capacidade de enlace, talvez o humor ainda seja um pequeno lugar de resistência, uma renúncia ao ódio e à violência.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.departmentDepartamento de Psicologia-
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpq1Ciências Humanaspt_BR
dc.publisher.localMaringá, PRpt_BR
dc.description.physical158 fpt_BR
dc.subject.cnpq2Psicologiapt_BR
dc.publisher.centerCentro de Ciências Humanas, Letras e Artespt_BR
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000227775.pdf4,02 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.