Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/3179
Autor(es): Sá, Antônio Marcos Alves
Orientador: José Antônio Martins
Título: Republicanismo e participação política em Rousseau
Título(s) alternativo(s): Republicans and political participation in Rosseau
Banca: Carla Cecília Rodrigues Almeida - UEM
Banca: José Luiz Ames - UNIOESTE
Palavras-chave: Teoria política;Soberania.Herança política republicana.Cenário político;Pensamento iluminista;Estado de natureza;Sociedade civil;Crítica direito natural;Teóricos políticos modernos;Idéias de Jean-Jacques Rousseau;Brasil.;Republicanism;Participation;Sovereignty;Brazil.
Data do documento: 2012
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: A relação entre o republicanismo, entendido como uma corrente de pensamento, e a participação política no pensamento política de Jean-Jacques Rousseau, é o tema da presente dissertação, que buscou evidenciar as características que o identificam como um autor tributário da tradição clássica republicana, que é representada por pensadores como Aristóteles, Cícero e Políbio. Para tanto, foi necessário analisar o contexto no qual as ideias republicanas desse pensador suíço foram formuladas e qual o papel da referida participação tomando como obra fundamental Du contrat social; ou principes dii droit politique. O republicanismo em Rousseau pressupõe, além do estabelecimento de convenções, a justaposição de outros elementos fundamentais como a virtude, o humanismo cívico e a educação. Essa tríade sustentou as suas teses acerca da república, da "soberania popular", da liberdade e da vontade geral, esta última expressa na forma das leis que servirão, segundo Rousseau, para nortear as ações dos cidadãos e para distinguir o limite das esferas do público e do privado. Mas, como seria possível a conexão entre a vontade particular e a "coisa pública", sem que a primeira domine a segunda? Quais seriam os limites para essa "soberania"? Enfim, como a teoria política, sustentada no virtuosismo cívico, poderia ainda influenciar a reflexão política contemporânea, no tocante à participação política, entendendo a expressão "povo" enquanto cidadãos que exercem seu poder de voto? As pistas para responder às questões propostas são percebidas na medida em ue o autor defende em suas teses a necessidade da manutenção do soberano e da esfera pública como exercício real da liberdade, o que implicou na instituição da figura do legislador, que é o responsável por estabelecer e conservar os fundamentos da república e fomentar o interesse dos cidadãos pelo "bem comum" e o respeito aos atos do soberano, vez que somente as suas ações são capazes. de conciliar liberdade pública e dependência civil. Esses conceitos mantiveram a relevância dos escritos de Rousseau para as discussões acerca do republicanismo, da "Coisa pública" e das modernas teorias democráticas, onde a concepção de liberdade formulada pelo "Cidadão de Genebra" foi tomada como um ideal de manutenção da relação de reciprocidade entre os membros da comunidade política e a afinidade entre ela e o Estado. Desse modo, ser livre não se restringe apenas à ideia de "não dominação", a liberdade está diretamente relacionada às ações dos indivíduos como integrantes do corpo político.
Abstract: The relationship between republicanism, understood as a current of thought, and political participation in the political thought of Jean-Jacques Rousseau, is the subject of this dissertation, which sought to highlight the features that identify it as a tax author of classic republican tradition, which is represented by thinkers such as Aristotie, Cicero and Polybius. Therefore, it was necessary to examine the context in which the republican ideas that were formulated swiss thinker and the role of such participation taking as fundamental book The Social Contract or Principies of Political Right. The Rousseau republicanism assumes, besides the establishment of conventions, the juxtaposition of other key elements such as virtue, humanism and civic education. This triad sustained their theses about the republic of "popular sovereignty". freedom and the general will, the latter expressed in the form of laws that will, according to Rousseau, to guide the actions of citizens and to distinguish the boundary baus public and private. But how could the connection between the will and the particular "public thing", without the first the second master? What are the limits to this "sovereignty"? Anyway, as a political theory, sustained virtuosity in civic, could still influence contemporary political reflection with regard to political participation, understanding the term "people" while citizens exercising their voting power? The clues to answer the questions posed are perceived in that the author defends his thesis on the necessity of maintaining the sovereign and the public sphere as an exercise of real freedom, which resulted in the institution of the figure of the legislator, who is responsible by establishing and preserving the foundations ofthe republic and promote the public interest by "common good" and respect for the sovereign acts, since their actions are only able to reconcile civil liberty and public dependency. These concepts have maintained the relevance of the writings of Rousseau for discussions about republicanism, the "public thing" and theories of modern democracy, where the concept of freedom formulated by the "Citizen of Geneva" was taken as an ideal maintenance of reciprocal relationship between community members and political affinity between it and the State. Thus, to be free is not only restricted to the idea of "nondomination", the freedom is directly related to the actions of individuals as members of the politicians.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/3179
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000208195.pdf8,62 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.