Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4048
Autor(es): Furtado, Bruna Plath
Orientador: Maria Regina Pante
Título: A relação de condicionalidade do conectivo quando em crônicas de Rui de Pina do início do século XVI
Banca: Manoel Messias Alves da Silva - UEM
Banca: Elódia Constantino Roman - UEPG
Palavras-chave: Funcionalismo;Oração temporal-condicional;Conector quando;Português arcaico;Descrição linguística;Sintaxe;Relação condicional;Brasil.;Conditional relationship;Conector when;Functionalism;Archaic portuguese language;Brazil.
Data do documento: 2014
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: A presente pesquisa propõe-se a uma descrição da relação condicional estabelecida em períodos oracionais cuja cláusula, tradicionalmente denominada subordinada, é introduzida pelo conectivo quando. Essa descrição é empreendida em cinco crônicas do início do século XVI, período arcaico da língua portuguesa, cuja autoria se atribui ao cronista Rui de Pina. Sob uma perspectiva teórica funcionalista, nosso objetivo é verificar as condições linguísticas que propiciam uma leitura condicional a cláusulas que, pela tradição gramatical, são classificadas pela presença do conector quando como temporais. A partir do levantamento das ocorrências do conectivo quando, uma primeira análise nos permitiu separar as orações temporais das condicionais. O levantamento quantitativo das ocorrências demonstrou a produtividade dessa estratégia linguística, que constitui a utilização da forma não canônica de expressão de condição se p (então) q. Em seguida, utilizamos os parâmetros propostos por Neves (2011) para, em uma análise mais detalhada, descrever como se estabelece, entre duas cláusulas mediadas pelo quando, uma relação de condição. Por último, mediante critérios modo-temporais e semânticos, constatamos que o estudo da língua em uso pode desmistificar a classificação tradicional da relação estabelecida entre as cláusulas (principal e adverbial temporal) que considera apenas a atribuição de um único valor à oração e que tem como base a classificação prévia do conectivo, posto que aquilo que se considera exceção é tão produtivo quanto a própria regra.
Abstract: This research proposes a description of the conditional relationship established in compound sentences which are traditionally referred to as subordinate clause and it is introduced by the connective when. This description is undertaken in five chronicles of the beginning of the sixteenth century, archaic period of the portuguese language, whose authorship is attributed to the chronicler rui de pina. Under a functionalist theoretical perspective, our goal is to verify the linguistic conditions which make a conditional reading of clauses that by tradition are classified by the presence of the connector when as of time. From the mapping of the occurrences of the connective when an initial analysis allowed us to separate the time of conditional clauses. The quantitative mapping of occurrences demonstrated the productivity of this linguistic strategy, which is the use of non- canonical form of the condition expression if p (then) q. We then used the parameters proposed by neves (2011) to describe how to establish a relation of condition between two clauses mediated by connective when. Finally, according to time, manner and semantic criteria, we found that the study of the language in use can demystify the traditional classification of the relationship established between clauses which considers the assignment of a single value to the clause and which is based on the previous classification of the connective, since what is considered exception is as productive as the rule itself.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4048
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000216391.pdf1,53 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.