Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4072
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorIsmara Eliane Vidal de Souza Tassopt_BR
dc.contributor.authorGonçalves, Raquel Fregadolli Cerqueira Reispt_BR
dc.date.accessioned2018-04-18T19:24:36Z-
dc.date.available2018-04-18T19:24:36Z-
dc.date.issued2012pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4072-
dc.description.abstractLanguage is a reference to nationality and is constitutive of national memory. The institutionalization of Portuguese as the official language of Brazil was never an undebated affair. It was rather the officialization, imposed by political trends, of colonial principles. Since identities are effectively kept by cultural practices, such as language, beliefs, uses and customs, political decisions are unwarrantly introduced. It may be stated that political trends are active agents in the construction of a nation's culture. Consequently, political actions also rule the gaze on the other. The differences among the concepts that define the contemporary Amerindian from the erstwhile one are acknowledged. Predominant and linguistic cultural parameters are still extant as a referential to attribute the Brazilian status to first nation Brazilians. Citizenship is consequently a disposition that organizes and rationalizes the guidelines that attenuate the differences among the subjects when educational opportunities are made possible. Discussion involves the Tenth University Entrance Examination for Amerindians in the State of Paraná, Brazil, according to State Law 13134 of 2001, amended by the 2006 State Law 14995, which permits that Amerindians of indigenous communities compete for admission in the state and federal universities in the state of Paraná, Brazil. Current essay aims at understanding and pinpointing the contradictions within the political, social and linguistic stance in the representation process. Reflections are thus provided on the integration of Amerindians within the university, taking into consideration the concepts on History (discursive) and Memory, and on the linguistic and national identity for the formation of citizenship of indigenous subjects enrolled for the entrance exam. Issues are raised on the contradictions in the linguistic field that involve Amerindians as different and incapable subjects, and thus distancing them from the citizen condition. Essays written within the context of the Tenth University Entrance Examination for Amerindians in the state of Paraná in 2010 are analyzed. Theoretical and methodological reflections are foregrounded on History, Cultural Studies and French Discourse Analysis and their evolution in Brazil. Results show that the inclusion of Brazilian Amerindians within non-Amerindian society may be provided on acknowledging these subjects as citizens. Inclusion is based on normalization procedures that frame the Amerindian within non-Amerindian parameters. Inclusion and preservation are contradictory since the former is maintained by full respect. However, Brazilian national culture, based on colonial values, is based on the tolerance principle. Relationships between Amerindians and non-Amerindians are still conflicting and consolidate themselves within an environment of tension and contradiction.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual de Maringápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectBiopolíticapt_BR
dc.subjectCidadaniapt_BR
dc.subjectVestibular indígenapt_BR
dc.subjectIdentidade linguísticapt_BR
dc.subjectParanápt_BR
dc.subject(Estado)pt_BR
dc.subjectBrasil.pt_BR
dc.subjectBio-politicsen
dc.subjectCitizenshipen
dc.subjectAmerindian University Entrance Examen
dc.subjectLinguistic identityen
dc.subjectParanáen
dc.subjectStateen
dc.subjectBrazil.en
dc.titleCidadania, inclusão e biopolítica : a identidade linguística em contradição no processo seletivo vestibular dos povos indígenas no Paranápt_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.referee1Maria Célia Cortêz Passetti - UEM
dc.contributor.referee2Maria José Rodrigues Coracini - UNICAMP
dc.description.resumoA língua se caracteriza como referência de nacionalidade e, por isso, constitutiva da memória nacional. A institucionalização da língua portuguesa como idioma oficial do Brasil não foi pacífica, ao contrário, oficializou-se por imposições políticas obedecendo aos princípios do modelo colonialista. Nesse sentido, sendo as identidades efetivadas e mantidas por práticas culturais - língua, crenças, usos e costumes - misturam-se a decisões políticas. Diante disso, é sólido afirmar que as tendências políticas são agentes ativos na construção da cultura de uma nação, logo, as ações políticas governam também o olhar sobre o outro. Assim se reconhecem as diferenças entre as concepções que definem o indígena contemporâneo do indígena de outrora. Para tanto, ainda existem parâmetros culturais e linguísticos predominantes que servem como referencial para atribuir aos indígenas o status de brasileiros. Nessa perspectiva, a cidadania funciona como dispositivo que organiza e racionaliza as diretrizes que intentam amenizar as diferenças entre os sujeitos ao possibilitar oportunidades no âmbito educacional. A partir disso, a discussão deste trabalho se desenvolve em torno do "X Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná" que, conforme a Lei Estadual n° 13.134/2001, modificada pela Lei Estadual n° 14.995 de 2006, permite aos índios integrantes das comunidades indígenas disputarem vagas suplementares nas Universidades Estaduais e na Federal do Estado do Paraná. Dada a integração do indígena no espaço universitário, o objetivo desta pesquisa foi o de compreender o modo como é constituída a representação e a identidade linguística do indígena nas redações desse vestibular. Sob tal perspectiva, cidadania e contradição foram categorias elementares das quais nos servimos para o estudo, a pesquisa e a prática analítica promovida. Dessa forma, perguntamo-nos quais contradições no campo linguístico, circunscrevem o indígena como diferente e incapaz distanciando-o de sua condição de cidadão. Para tanto, servimo-nos do arquivo composto pelas redações da décima edição do Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná, realizado no ano de 2010. As reflexões teórico-metodológicas foram subsidiadas pela História, Estudos Culturais e Análise do Discurso de linha francesa e de seus desdobramentos no Brasil. Os resultados alcançados revelam que a inclusão do indígena na sociedade não indígena se efetiva no processo de reconhecimento desse sujeito como cidadão. A inclusão está pautada sob procedimentos de normalização que configuram o indígena nos parâmetros não indígenas. Desse modo, inclusão e preservação estão na contramão, dado que a inclusão se efetiva e se sustenta pelo respeito na sua plenitude. Todavia, a cultura nacional, construída sob valores colonialistas, contempla o respeito no sentido de tolerância. Assim, as relações entre indígenas e não indígenas ainda são delicadas e conflituosas, uma vez que se consolidam sob clima de tensão e contradição.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpq1Linguística, Letras e Artespt_BR
dc.publisher.localMaringá, PRpt_BR
dc.description.physical158 fpt_BR
dc.subject.cnpq2Letraspt_BR
dc.publisher.centerCentro de Ciências Humanas, Letras e Artespt_BR
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000200597.pdf1,73 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.