Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4125
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorIsmara Eliane Vidal de Souza Tassopt_BR
dc.contributor.authorMarconi, Thaís Almeidapt_BR
dc.date.accessioned2018-04-18T19:27:02Z-
dc.date.available2018-04-18T19:27:02Z-
dc.date.issued2011pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4125-
dc.description.abstractThe principle of sustainable development comprises the ability to attend to current needs without jeopardizing natural resources for future generations. This is the reason why sustainable development integrates contemporary emergent policies. The target of sustainable development is the population and is subject to governableness. Due to the dynamics of its activities and articulations maintained under the aegis of cultural diversity, human relationships are mobilized in the context of the planet Earth, whereas the places occupied politically and socially by different subjects are determined. Since cultural diversity is an aggregating factor of differences within existence conditions, the possibility of it becoming a sustainable development catalysis is established. This is due to the fact that sustainability implies in cultural homogeneity and the acculturation of a equality-promoting society. The conflict between these two political forces trigger the following question: When the didactic and paradidactic materials, employed in indigenous schools in the state of Paraná, Brazil, analyze history and the culture of native people and the ecosystem, do they constitute identities for the indigenous subject under the perspective of cultural diversity while taking into consideration the social and cultural mobilizations established by the national current inclusion policies? The complexity factor inherent to the issue on indigenous identity is the main focus of current research. It is actually based on the theories of French Discourse Analysis, on Cultural Studies and on History and comprise the following categories: discourse, enunciation function, history, memory, knowledge-power, governableness, biopower and identity for the analytic practice and developed by the archeo-genealogical descriptive and interpretative movement. Expecting that current investigation may contribute towards Text and Discourse Studies, especially those involved in indigenous causes, research establishes the modes by which indigenous identities are constructed through the principles of sustainable development policies in iconographic discourses circumscribed within the educational area. Results obtained from the established course taken and the analyses developed from the research corpus indicate that indigenous identity constitution is split and displaced to occupy discursively different sites. Consequently, it is not made up of a single whole. From the sustainable development's point of view, the indigenous identity constitution reveals itself to be an environment management without elderly people as the seat of knowledge and with children and young people as their substitutes. The displacement of the legitimate subject occurs through an inversion of roles. On the other hand, the indigene is the manager of the ecosystem and segregated to his territory, or rather, a re-signified mythic Indian. His condition as an included subject is guaranteed by political activity and by the universal participation in the common good or the ecosystem.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual de Maringápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectDesenvolvimento sustentávelpt_BR
dc.subjectPovos indígenaspt_BR
dc.subjectMulticulturalismopt_BR
dc.subjectInclusão socialpt_BR
dc.subjectIdentidade indígenapt_BR
dc.subjectIdentidade étnicapt_BR
dc.subjectDiscurso iconográficopt_BR
dc.subjectDiversidade culturalpt_BR
dc.subjectGovernamentalidadept_BR
dc.subjectBiopoderpt_BR
dc.subjectParanápt_BR
dc.subject(Estado)pt_BR
dc.subjectBrasil.pt_BR
dc.subjectIconographic discourse.Sustainable developmenten
dc.subjectCultural diversityen
dc.subjectIndigenous identityen
dc.subjectGovernablenessen
dc.subjectBio-poweren
dc.subjectParanáen
dc.subjectStateen
dc.subjectBrazil.en
dc.titleIdentidade do indígena no Paraná e desenvolvimento sustentável : conflitos entre diversidade cultural e inclusão social na contemporaneidadept_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.referee1Maria Célia Cortez Passetti - UEM
dc.contributor.referee2Maria José Rodrigues Faria Coracini - UNICAMP
dc.description.resumoO desenvolvimento sustentável é um princípio que compreende a capacidade de atender as necessidades do presente sem comprometer os recursos naturais para as gerações futuras, razão de integrar as políticas emergentes da contemporaneidade. Tem por alvo a população, por isso se exerce pela governamentalidade e, em razão da dinâmica em que atua e pelas articulações que mantêm com a égide da diversidade cultural, mobiliza relações do homem com o planeta Terra e determina os lugares a serem ocupados pelos diferentes sujeitos, política e socialmente. Dadas as condições de existência de ser a diversidade cultural um elemento agregador das diferenças, cria-se a possibilidade de se tornar catalisador do desenvolvimento sustentável, uma vez que a sustentabilidade implica a homogeneização cultural e a aculturação de uma sociedade para promover a igualdade. O conflito entre essas duas forças políticas levou-nos à seguinte questão: os materiais didáticos e paradidáticos em uso, nas escolas indígenas do Estado do Paraná, ao tratarem da história e da cultura de seus povos e do ecossistema, constituem identidades para o sujeito indígena sob a perspectiva da diversidade cultural, tendo em vista as mobilizações socioculturais estabelecidas por políticas nacionais de inclusão, na contemporaneidade? A complexidade inerente à indagação sobre a identidade indígena tornou-se foco central para esta pesquisa, a qual fundamentada nas teorias da Análise do Discurso de linha francesa, dos Estudos Culturais e da História, serviu-se das categorias: discurso, função enunciativa, história, memória, saber-poder, governamentalidade, biopoder e identidade para a prática analítica, desenvolvida por meio do movimento descritivo-interpretativo arqueogenealógico. Na expectativa de que os estudos aqui empreendidos pudessem contribuir com a área de Estudos do Texto e do Discurso, em especial, àqueles que se interessam pelas causas indígenas, a presente pesquisa teve por objetivo estabelecer o modo como se constituem as identidades do indígena pelos princípios da política do desenvolvimento sustentável, em discursos iconográficos, circunscritos ao campo educacional. Assim, os resultados obtidos, pelo percurso estabelecido e pelas análises do corpus desenvolvidas, apontam que a constituição identitária do indígena é fragmentada, deslocada a ocupar, discursivamente, lugares diferentes, por isso, não é única. A constituição identitária indígena revela-se, pela perspectiva do desenvolvimento sustentável, como gestor ambiental que não tem mais o idoso como detentor do saber, mas crianças e jovens; há, por este formato, o deslocamento do sujeito de direito pela inversão de papéis. Em contrapartida, ele é concebido como gestor do ecossistema e segregado ao seu território, por isso, um índio mítico ressignificado. Daí sua condição de sujeito incluído é garantida pela atuação política e pela participação universal em prol do bem-comum, o ecossistema.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpq1Linguística, Letras e Artespt_BR
dc.publisher.localMaringá, PRpt_BR
dc.description.physical179 fpt_BR
dc.subject.cnpq2Letraspt_BR
dc.publisher.centerCentro de Ciências Humanas, Letras e Artespt_BR
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000184615.pdf11,65 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.