Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4250
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorThomas Bonnicipt_BR
dc.contributor.authorOliveira, Angela Aparecida Gonçalvespt_BR
dc.date.accessioned2018-04-18T19:32:24Z-
dc.date.available2018-04-18T19:32:24Z-
dc.date.issued2008pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4250-
dc.description.abstractThe subjectification process of the female characters Soraya, Melanie and Lucy, in J. M. Coetzee's novel Disgrace (1999), is investigated within the post-Apartheid policy in South Africa and within the context of patriarchy. Current research analyzes resistance and strategies of the female characters that stand up to being subjects within a culturally patriarchal and colonial society. The novel reveals the former dominant groups in their struggle against the deep transformations in South Africa with its recent withdrawal from racial segregation policy. The inversion of attitudes in a post-Apartheid context is the main difficulty for the white man since the new policy is turned towards a recovery of the Negroes - identity and their recently found authority in the country. The issues involving the white woman Lucy are also investigated. In fact, she is passive after being gang-raped by Negroes. The subjecting characteristic of such an attitude occurs when Lucy becomes the space in which the Negro and the Eurocentric person may meet. Consequently, the black child she bears represents the start of a new policy. However, it may be concluded that, in spite of subjectification traits, the changes in South Africa ha ve not caused sufficient progress and failed to promote equality in the country. Although Apartheid laws are no longer mandatory in South Africa, the ideology of racial segregation still pervades the reconstruction process which turns up to be slower and painful to the Negro. Further, the disparity between the social classes impairs the country's progress and development. These facts show that other strategies and attempts may be needed to reestablish a new order in South Africa. The strategy of the silenced woman in Disgrace is paradoxically the paradigm of reconciliation. Silence and nonemancipatory stance of the female subject are contradictorily the proposed paths for peace by which the white person may collaborate in the social restructure of the country under the aegis of subalternity.en
dc.languageporpt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual de Maringápt_BR
dc.rightsopenAccesspt_BR
dc.subjectTeoria literáriapt_BR
dc.subjectFicção sul-africanapt_BR
dc.subjectRomance pós-apartheidpt_BR
dc.subjectSubjetividadept_BR
dc.subjectTeoria pós-colonialpt_BR
dc.subjectÁfrica do Sulpt_BR
dc.subjectDesonrapt_BR
dc.subjectCoetzee, Jpt_BR
dc.subjectMpt_BR
dc.subjectBrasil.pt_BR
dc.subjectPost-Apartheid novelen
dc.subjectSubjectivityen
dc.subjectPost-colonial theoryen
dc.subjectDisgraceen
dc.subjectJen
dc.subjectM. Coetzeeen
dc.subjectBrazil.en
dc.titleO processo de subjetificação das personagens femininas em Disgrace (1999), de J. M. Coetzeept_BR
dc.typemasterThesispt_BR
dc.contributor.referee1Lúcia Osana Zolin - UEM
dc.contributor.referee2Gisele Manganelli Fernandes - UNESP
dc.description.resumoAnalisa-se no romance Desonra (1999), de J. M. Coetzee, o processo de subjetificação das personagens femininas Soraya, Melanie e Lucy no contexto da política pós-apartheid na África do Sul e da pretensão masculina, através dos respectivos episódios em que estão veiculadas. A pesquisa investiga a resistência e as estratégias de revide da mulher que se afirma enquanto sujeito numa sociedade erigida e consolidada sobre os valores da cultura patriarcal e colonial. O romance revela a luta de grupos outrora dominantes que tentam encarar um mundo em profundas transformações na África do Sul que há pouco superou a política de segregação racial. No contexto pós-apartheid, a inversão das atitudes constitui a principal dificuldade para o homem branco assimilar, visto que a nova política está voltada para o resgate da identidade do negro, que agora representa a autoridade no país sul-africano. Investiga-se também a problemática envolvendo Lucy, a qual, na condição de mulher branca, mostra-se passiva após ser violentada sexualmente por um grupo de negros. O teor subjetificador dessa atitude se dá ao fato de Lucy tornar-se o espaço que concede a abertura para o espaço de encontro entre o branco e o negro. Portanto, o filho negro que ela carrega em seu ventre representa o início de uma nova política. Conclui-se que, apesar dos indícios de subjetificação, as mudanças ocorridas não surtiram muitos avanços e nem promoveram a igualdade na África do Sul. As leis de apartheid deixaram de existir no papel, mas a ideologia da segregação racial continua impregnada, tornando o processo de reconstrução ainda mais lento e doloroso para o negro. Além disso, a disparidade entre as classes sociais impede o progresso e o desenvolvimento do país. Esses fatos esclarecem que talvez sejam necessárias outras estratégias e tentativas de restabelecer a ordem na nova África do Sul. Em Desonra, essa estratégia se dá paradoxalmente através da mulher silenciada, que se torna paradigma da reconciliação. O silêncio e a não-emancipação do sujeito feminino são os caminhos para a paz e a maneira pelo qual o branco poderá colaborar na reestruturação social do país sob a égide da subalternidade.pt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUEMpt_BR
dc.subject.cnpq1Linguística, Letras e Artespt_BR
dc.publisher.localMaringápt_BR
dc.description.physical161 fpt_BR
dc.subject.cnpq2Letraspt_BR
dc.publisher.centerDepartamento de Letraspt_BR
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
000165040.pdf634,24 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.