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Autor(es): Barankievicz, Ivana Vilane de Freitas
Orientador: Evely Vânia Libanori
Título: O ser-como-o-outro, a solidão e a morte em A Paixão sgundo G. H., de Clarice Lispector
Banca: Luzia Aparecida Berloffa Tofalini - UEM
Banca: Altamir Botoso - UNIMAR / Marília - SP
Palavras-chave: Morte;Solidão (Filosofia existencialista);A Paixão Segundo G.H;Brasil.;Death;Solitude;Lispector, The Passion According to G.H.;The Buffalo;Brazil.
Data do documento: 2016
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: O ser humano, a qualquer tempo, sempre esteve frente a questões existenciais. Partilhamos, como seres-no-mundo, as mesmas possibilidades de sensações, de experiências. Muitas dessas experiências nos inquietam, gerando angústia e solidão, como acontece em relação à morte, pois essa experiência cessa toda e qualquer possibilidade do ser, o pendente da presença. Nesta pesquisa, a morte e os problemas existenciais vividos a partir dela por duas protagonistas de Clarice Lispector compreendem os temas selecionados para o percurso que empreendemos na análise do romance 'A paixão segundo G. H'. e do conto 'O búfalo'. Partimos dos pressupostos da filosofia existencialista, especificamente nos trabalhos de Martin Heidegger (2003, 2012) e de Octavio Paz (1976); e a da literatura, em trabalhos como os de Bosi (1985, 2001) e Libanori (2006), dentre outros. Nosso objetivo consiste em observar e comparar os temas existenciais presentes nas duas obras, a partir da hipótese de que as personagens em tela revelam a tragédia humana de existir. Nas análises, observamos que nas duas narrativas as personagens são mulheres que se deparam com dramas existenciais, marcados pela solidão e pelo encontro com o outro em suas trajetórias de vida. A partir da experiência ser-com-o-outro, marcada pelo enlace do olhar das mulheres e dos animais, as protagonistas se reconhecem como presença em um processo simbólico de morte. Essa morte, ao contrário da morte física, gera uma transformação nessas mulheres, irrompendo sentimentos de angústia, de ódio, apesar das amarras sociais as quais estavam submersas. Todo esse mergulho dentro do ser revela um processo autêntico e profundo de morte, de autoconhecimento, e de redescoberta da vida.
Abstract: The human being was always faced with existential questions. As beings-in-the world, we share the same possibility of sensations and experiences. Many of these experiences generate in us the anxiety and solitude, as the death, once this experience ends every possibility of the being, the pendent of the presence. In this work, death and existential problems faced by two protagonists of Clarice Lispector are used in our analysis of the novel The Passion According to G.H. and the short story The Buffalo. We are based on the existential philosophy of Martin Heidegger (2003, 2012) and Octavio Paz (1976) and literature in works of Bosi (1985, 2001) and Libanori (2006), among others. Our aim is to observe and compare the existential themes presented in both texts from the hypothesis that both characters reveal the human anxiety of being. In our analysis, we observed that in both texts the characters are women who face existential dramas, marked by solitude and by the meeting with others in their lives. Since the experience of being-with-other, marked by the meeting of looks of the women with the animals, the protagonists recognized themselves as presence in a symbolic process of death. This death, in opposite of the physical one, transform these women, generating feelings of anxiety, hate, despite of the social attachments they were tied on. This self-diving reveals an authentic and deep process of death, self-knowledge and rediscovery of life.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4251
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

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