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http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4531
Autor(es): | Lima, Elizabeth |
Orientador: | Luzia Marta Bellini |
Título: | Adaptação na epistemologia genética : reflexões sobre o aspecto social do conhecimento e implicações para a educação científica |
Banca: | Regiane da Silva Macuch - UNICESUMAR |
Banca: | Solange Franci Raimundo Macuch - UEM |
Banca: | Regina Maria Pavanello - UEM |
Banca: | Célia Maria Ignatius Nogueira - UEM |
Palavras-chave: | Ciência e matemática;Ensino;Epistemologia genética;Adaptação cognoscente;Lógica formal;Implicações significantes;Educação científica;Brasil.;Genetic epistemology;Adaptation;Formal logic and significant implications;Scientific education;Brazil. |
Data do documento: | 2014 |
Editor: | Universidade Estadual de Maringá |
Resumo: | "Adaptação na epistemologia genética: reflexões sobre o aspecto social do conhecimento e implicações para a educação científica" é uma pesquisa teórica, tem como objetivo estudar o conceito e mecanismo da adaptação na Epistemologia Genética de Piaget, buscando apreender aspectos sociais do conhecimento e implicações para a educação científica. A hipótese é que a adaptação, como equilíbrio na relação sujeito do conhecimento - meio pode contribuir para evidenciar a multiconstitucionalidade do conhecimento, inclusive seu aspecto social. Delineamos um eixo histórico-teórico na obra de Piaget para seleção e análise das obras que tratam do conceito de adaptação. Evidenciamos que a produção teórica de Piaget segue um movimento em espiral, característico do próprio processo de construção do conhecimento na sua epistemologia genética. Buscamos empreender tal movimento no método de análise e na redação de nossa pesquisa; qual seja: apresentar as afirmações (características, descrições e definições) peculiares a cada período histórico e na sequência as negações (ressalvas, observações e contradições) que, na época, ou posteriormente, foram feitas por Piaget reformulando, complementando e ampliando o conceito de adaptação. Manteve-se a concepção de adaptação como inteligência ou conhecimento, não como cópia ou acumulo de informação, mas como compreensão. Através da linguagem, a adaptação mostrou um sujeito epistêmico realista sem ser objetivo, inserido no meio físico e social sem diferenciar-se dele. Com a ação ocorre a primeira forma de adaptação e descentração sujeito - meio, são apresentadas as bases da lógica e das futuras condutas representativas, incluindo a linguagem. Inserida em um modelo biológico e lógico de explicação do conhecimento, a adaptação é uma das invariantes funcionais mantendo a equilibração dos mecanismos básicos: a assimilação, conduta implicativa, ação e atribuição de significados ao meio; a acomodação, conduta explicativa, reajuste dos mecanismos de assimilação em decorrência de pressões do meio. A ação material é espacializada em mental reversível e móvel e o real espacializado em virtual, torna-se um dentre os possíveis. A adaptação alcança níveis de equilibração mais complexos e rigorosos; é a equilibração majorante. A lógica-formal opera nas adaptações com equilíbrio rigoroso, perfeito e estável. Entretanto, a adaptação é mais ampla que a lógica, nos estados mais gerais de consciências e de menos controle rigoroso as relações de significação se estabelecem por implicações significantes. O conhecimento consiste em superação de desadaptações é constituído de cognição e afeto, é individual e social, comporta significações conscientes e inconscientes. Na educação científica: a plasticidade do organismo e do conhecimento possibilita criticar a naturalização de déficit e de defasagem de aprendizagem, notadamente na matemática, e defender a educação inclusiva; a ação como gênese da lógica permite criticar o verbalismo no ensino e destacar práticas educativas vivas e vivenciadas pelas crianças; a organização sustentada por aspectos estruturais e afetivos enfatiza a importância de integrar conteúdos prévios e saberes científicos escolares para um ensino significativo; contextualizar o saber com vivências do contexto da criança, recreativas, artísticas, ampliar o universo das significações e delineia uma postura e prática operatórias e lógicas para as ciências, mas com compromisso solidário e social e criticidade. |
Abstract: | "Adaptation genetic epistemology : reflections on the social aspect of knowledge and implications for science education" is a theoretical research aims to study the concept and mechanism of adaptation in Genetic Epistemology of Piaget, seeking to understand social aspects of knowledge and implications for science education. The hypothesis is that the adaptation, as balance in the subject of knowledge relation - medium can contribute to highlighting the multiconstitucionalidade of knowledge, including its social aspect. Outlined a historical - theoretical axis in the work of Piaget for selection and analysis of the works that deal with the concept of adaptation. We showed that theoretical production Piaget follows a spiraling motion, characteristic of own knowledge construction process in their genetic epistemology. We seek to undertake such a move in the method of analysis and writing of our research ; namely : to present the statements (characteristics, descriptions and definitions) peculiar to each historical period and following the denials (reservations, observations and contradictions) that at the time or later , were made by Piaget reshaping, complementing and expanding the concept of adaptation. He kept the design of adaptation as intelligence or knowledge, not as a copy or accumulation of information, but as understanding. Through language, adaptation showed a realistic epistemic subject without being objective, inserted into the physical and social environment without differentiate it. With the action takes place the first form of adaptation and subject decentration - means, the bases are presented as logical and future representative behaviors, including language. Inserted in a biological model and logical explanation of knowledge, adaptation is one of the functional invariant keeping the balancing of the basic mechanisms: assimilation, implicative conduct, action and attribute meaning to the environment; accommodation, explanatory conduct, adjustment of assimilation mechanisms due to the medium pressures. The suit material is spatialized in mobile reversible mental and expanding in the actual virtual becomes one of the possible. The adjustment achieves balancing more complex and stringent levels; is the upper bound balancing. The formal - logic operates in adaptations with strict balance, smooth and stable. However, adaptation is broader than that of logic, common states of consciousness and less controlled the significance relationships areestablished by significant implications. Knowledge is to overcome mismatches consists of cognition and affection, is individual and social, involves conscious and unconscious meanings. In science education : the plasticity of the body and knowledge enables criticize the naturalization deficit and learning gap , especially in mathematics, and advocate inclusive education; the action as the genesis of logic allows criticize the verbiage in teaching and educational practices and highlight living experienced by children; sustained by structural organization and affective aspects emphasizes the importance of integrating prior knowledge and school scientific knowledge to a significant education; contextualize the know with the child context of experiences, recreational, artistic, expand the universe of meanings and outlines an approach and operative and logical practice for the sciences, but with solidarity and social commitment and criticality. |
URI: | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4531 |
Aparece nas coleções: | 3.5 Tese - Ciências Exatas (CCE) |
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