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Autor(es): Peláez Zapata, Oscar Eduardo
Orientador: Carla Simone Pavanelli
Título: Influência do ambiente e da conectividade espacial nos componentes α e β da diversidade funcional em assembleias de peixes do alto rio Paraná.
Título(s) alternativo(s): Influence of environment and spatial connectivity on functional diversity α and β components for freshwater fish assemblages in the upper Paraná River.
Banca: Rômulo Diego de Lima Behrend - Centro Universitário de Maringá (UniCesumar)
Banca: Hugo José Message - UEM
Palavras-chave: Peixes de água doce;Peixes neotropicais;Diversidade alfa;Diversidade beta;Convergência funcional;Turnover funcional;Comunidades, Ecologia de;Diversidade funcional;Conectividade espacial;Reservatórios, Construção de;Planície de inundação;Alto rio Paraná;Brasil.;Neotropical fish;Freshwater fish;Functional diversity;Alpha diversity;Beta diversity;Functional convergency;Functional turnover;Floodplain;Upper Paraná River;Brazil.
Data do documento: 2016
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Resumo: A distribuição e coexistência das espécies é determinada por mecanismos que operam em diferentes escalas espaciais e temporais. A diversidade de características presente em uma assembleia pode ser o resultado da seleção ambiental, da capacidade de dispersão e competição das espécies e de processos estocásticos. Avaliou-se a influência da conectividade espacial e dos fatores ambientais sobre os componentes α e β da diversidade funcional em assembleias de peixes. A diversidade funcional α, abordou o espaço funcional ocupado pelas espécies (riqueza funcional), o grau de dispersão ou ocupação desse espaço funcional (dispersão funcional) e a originalidade das características em cada assembleia (originalidade funcional). A divergência funcional entre assembleias, diversidade funcional β, foi dividida em turnover e aninhamento funcional. Um modelo espacial foi usado como uma aproximação ao grau de conectividade das assembleias. Posteriormente, avaliou-se a existência de uma correlação entre as características funcionais e as variáveis ambientais. As variáveis espaciais explicaram uma maior proporção da variação da diversidade funcional, tanto alfa como beta. A diversidade funcional β foi maior que a diversidade β taxonômica, e sua variação explicada pelas variáveis espaciais e ambientais. A relação significativa dos componentes alfa e beta da diversidade funcional com a conectividade espacial indica que diferentes mecanismos, em diferentes escalas e zonas da região amostrada, podem influir no padrão observado. Incluir um proxy do grau e direção da conectividade dos locais, permitiu determinar que na escala local a diversidade funcional foi influenciada pela proximidade ou isolamento das assembleias. Também, as diferenças na ocupação do espaço funcional entre assembleias estão relacionadas com as variáveis espaciais e com a heterogeneidade ambiental. Os resultados indicam que o grau de conectividade espacial, e processos que afectam a direção dessa conectividade, poderiam ser determinantes nos padrões de diversidade funcional no sistema estudado.
Abstract: Distribution and coexistence of species is determined by mechanism operating at different spatial and temporal scales. Traits diversity in an assemblage can be driven by environmental selection, species dispersal and competitive abilities and stochastic processes. Here, we aimed to evaluate the effects of spatial and environmental components on functional α and β diversity in fish assemblies. Alpha functional diversity assessed the functional space occupied by species (functional richness), the degree of dispersion or functional space occupation by species (functional dispersion) and originality of traits in each assembly (functional originality). Functional divergence between assemblies, functional beta diversity, was decomposed into functional turnover and functional nestedness. A spatial model was used like a proxy of assemblies connectivity. Posteriorly, correlation between functional traits and environmental variables was assessed. Spatial variables explained a higher proportion of functional diversity variation. Functional β diversity was higher than taxonomic β diversity and its variation was explained by both, spatial and environmental components. Significant relation of alpha and beta functional diversity with spatial component suggest that different mechanism, at different spatial scales and zones of the studied region, can lead to observed pattern. Including a descriptor of spatial connectivity extent and direction, allowed determined that at local scale functional diversity was influenced by connectivity extent, and at large spatial scales both, spatial connectivity and environmental heterogeneity account for the observed pattern. These results suggest that spatial connectivity and process driven spatial connectivity could be determinant for functional diversity patterns in the studied system.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4941
Aparece nas coleções:2.2 Dissertação - Ciências Biológicas (CCB)

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