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http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4951
Autor(es): | Santos, Daniel Alves dos |
Orientador: | Luiz Carlos Gomes |
Título: | A importância das escalas espaciais e temporais para a avaliação do paradoxo da invasão. |
Título(s) alternativo(s): | The importance of spatial and temporal scales for the invasion paradox assessment. |
Banca: | Mário Luis Orsi - Universidade Estadual de Londrina (UEL) |
Banca: | Rômulo Diego de Lima Behrend - Centro Universitário Cesumar (UniCesumar) |
Banca: | Hugo José Message - UEM |
Banca: | Fábio Nascimento Oliveira Fogaça - UEM |
Palavras-chave: | Ecologia de rios;Espécies invasoras;Escalas espaço-temporal;Paradoxo da invasão (Teoria);Ambiente Neotropical;Espécies não nativas;Teoria do paradoxo da invasão;Diversidade funcional;Planície de inundação;Alto rio Paraná;Brasil.;Rivers;Ecology;Nonnative species;Invasion paradox theory;Functional diversity;Floodplain;Upper Paraná River;Brazil. |
Data do documento: | 2016 |
Editor: | Universidade Estadual de Maringá |
Resumo: | O paradoxo da invasão é composto de duas possibilidades: a primeira é a aceitação biótica, onde se encontra associação positiva entre espécies nativas e não nativas em amplas escalas espaciais, e pela resistência biótica, associação negativa frequentemente encontrada em menores escalas espaciais. O paradoxo também se baseia nos pressupostos de que ambientes com menor riqueza de espécies apresentam menor força contra o estabelecimento por espécies invasoras, e vice versa. Para testar o paradoxo, foram selecionadas três escalas espaciais diferentes quanto à sua abrangência geográfica, expostas aos mesmos fatores climáticos e à mesma dinâmica regional, monitorados por pesquisas ecológicas de longa duração. Os ambientes selecionados permitiram a análise do paradoxo da invasão em um gradiente espacial com enfoque em ambientes aquáticos Neotropicais. Não foi encontrado indícios de resistência biótica, dessa forma, foi constatada uma quebra de paradigma quanto à generalização do conceito do paradoxo em invasões biológicas. O paradoxo não foi confirmado devido à ausência de mudança no padrão das relações, ou seja, todas as relações entre espécies nativas e não nativas foram positivas, independentemente da escala espacial. Esse resultado se mostrou contrário ao esperado e conhecido em literatura, onde se pondera que aceitação biótica está relacionada com escalas mais amplas, enquanto resistência biótica está para menores. Devido a esse resultado, na sequência buscou-se integrar a utilização das características funcionais das espécies, porém, submetidos a uma análise em escala temporal. Porém, os padrões exibidos pelas medidas de riqueza funcional (FRic) representados pelos grupos de nativos e não nativos, apresentaram tendências similares em relação à escala temporal, e para a medida de diversidade funcional FD foi verificado que o distanciamento esperado entre os grupos (nativos e nativos/não nativos combinados) ao longo do tempo não foi evidente. Tanto as espécies nativas quanto não nativas, foram regidas por filtros ambientais e responderam de forma semelhante a variações regionais ao longo do tempo. Considerando o pressuposto de aceitação biótica encontrado para tal área, conclui-se que espécies não nativas se estabeleceram na região, principalmente devido às similaridades funcionais que apresentaram com espécies nativas. |
Abstract: | The invasion paradox consists of two possibilities: biotic acceptance, which is a positive association between native and nonnative species in large spatial scales, and the biotic resistance, negative association often found in smaller spatial scales. The paradox is also based on the assumptions that environments with lower species richness have lower resistance against establishment of invasive species, and vice versa. In order to test the paradox, three different spatial scales were selected because their geographical localization, exposed to the same climatic factors and the same regional dynamics, monitored by a long-term ecological research. The selected environments enabled the analysis of invasion paradox in a spatial gradient focusing on a Neotropical aquatic environment. There was no evidence of biotic resistance, so, we observed a paradigm shift regarding the generalization of the paradox concept in biological invasions. The paradox was not confirmed by the absence of alteration in the pattern of relations, i.e., every relation between native and nonnative species were positive, regardless of the spatial scale. The result presented to be contrary to the expected and known in literature, where it argues that biotic acceptance is related to broader scales, while biotic resistance is to smaller ones. Due to this result, subsequently, we sought to integrate the use of the functional characteristics of the species, however, subjected to an assessment in a temporal scale. The patterns shown by functional richness measures (Fric) represented by groups of native and nonnative, showed similar tendencies in relation to the temporal scale, and for the functional diversity measurement (FD) was found that the distance expected between groups (native and native/nonnative combined) over time was not evident. Both groups of species (native and nonnative), were driven by environmental filters and responded similarly to regional variations over time. Considering the biotic acceptance assumption found for this area, we conclude that nonnative species already have established in the region, mainly due to functional similarities presented with native species. |
URI: | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/4951 |
Aparece nas coleções: | 3.2 Tese - Ciências Biológicas (CCB) |
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