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Autor(es): AGOSTINHO, A.A.
Orientador: 
Título: O lado oculto da introdução de peixes
Palavras-chave: Espécies introduzidas;Espécies exóticas;Pesque-pague;Brasil.;Nonindigenous species;Brazil.
Resumo: Embora haja concordância de que a introdução de uma nova espécie de peixe em uma dada bacia possa resultar em melhoria no rendimento da piscicultura e que a estocagem seja uma valiosa técnica de manejo, os riscos associados com este procedimento são altos (Hickley, 1994). Estes podem incluir desde prejuízos nos propósitos conservacionistas até a inviabilização do próprio manejo, passando por impactos negativos sobre a pesca. As introduções e transferências podem resultar, dependendo do tipo de espécie escolhida, em depleções dos estoques nativos ou mesmo suas extinções locais como decorrência de (i) alterações no ambiente do receptor, (ii) pressões de competição, (iii) predação, (iv) nanismo, (v) degradação genética do estoque hospedeiro, (vi) introdução de patógenos e parasitas, (vii) uma combinação das anteriores. Impactos sócio-econômicos relacionados a alterações na estratégia de pesca, processamento do pescado e hábito alimentar da população, também têm sido registrados (Welcomme, 1988). A aqüicultura é considerada como a principal fonte de dispersão de espécies exóticas para novos ambientes. Welcomme (1988) estima que 41% das 237 espécies que atravessaram fronteiras, alcançaram novos ambientes por esta via. Na piscicultura intensiva, as espécies podem alcançar os corpos de água naturais contíguos através de (i) escapes, pela água efluente dos tanques; (ii) acidentes por rompimento ou transbordamento de tanques, (iii) soltura deliberada de indivíduos remanescentes nos tanques durante seu esvaziamento; (iv) descartes resultantes das atividades de manejo dos tanques...[...]. No Brasil, as introduções de peixes exóticos tiveram início no final do século passado, quando foram trazidas as primeiras carpas asiáticas, provenientes da América do Norte (Welcomme, 1988). Desde então foram introduzidas pelo menos 20 espécies em território brasileiro, excluindo-se neste número aquelas clandestinas como a dos bagres (Clarias spp) que, como se sabe, são práticas comuns. Destas espécies, pelo menos 80% introduzidas foram para fins de piscicultura e mais da metade delas são capazes de se reproduzirem em cursos de água naturais. Pesca esportiva, controle de macrófitas, forrageamento e aquariofilia foram outras razões alegadas para as[...]. Observação: O trabalho, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo do trabalho digital.
Abstract: 
Descrição: AGOSTINHO, Angelo Antonio. O lado oculto da introdução de peixes. Boletim Informativo da ABRAPOA, Maringá, n.9, p.9-11, 1996.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5246
Aparece nas coleções:1.2 Artigo - Ciências Biológicas (CCB)

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