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Autor(es): AGOSTINHO, A.A.
Título: Morte de peixes vai ficar impune
Palavras-chave: Peixes;Morte;Impunidade;Poluição;Colônia de pescadores;Lago de Itaipu;Paraná, Rio;Brasil.;Fishes;Death;Impunity;Pollution;Fisherman;Colony;Itaipu Lagoon;Paraná River;Brazil.
Resumo: Entrevista: - A contaminação dos peixes por cobre ao longo do Lago de Itaipu, no rio Paraná e em seus afluentes tem origens diversas, conclui o biólogo Ângelo Antonio Agostinho, do Núcleo de pesquisas em Limnologia, Ictiologia e Aqüicultura (Nupelia) da Universidade Estadual de Maringá (UEM). As análises foram feitas pelo Departamento de Química da UEM. No entanto, por falta de recursos financeiros, a invetigação sobre a mortandade não prosperou. A análise de uma única amostra de peixe em relação às toxinas de algas (cianotoxinas) custa R$ 400,00. “Precisaríamos de dezenas delas”, queixa-se Agostinho. - A contaminação ocorreu por elevadas concentrações de metal pesado (cobre) no fígado de alguns exemplares doentes e moribundos, mas também constatou-se alta concentração em alguns peixes aparentemente sadios. Faltou dinheiro para completar os estudos, lamentou o biólogo. “Passado o impacto inicial da divulgação do problema, os parceiros desapareceram e a Universidade ficou só”, ele denuncia. - Agostinho não aponta culpados, mas reivindica um monitoramento constante a ser feito pelos órgãos de controle ambiental e os responsáveis pelos recursos hídricos. Em entrevista a O Diário, ele lamentou o prejuízo para os pescadores artesanais, principalmente no Lago de Itaipu, onde cerca de um terço do pescado capturado é composto pelo armado (ou armau). Depois de 21 anos monitorando a pesca no reservatório de Itaipu, o Nupélia teve o contrato suspenso no ano passado em conseqüência de dificuldades orçamentárias ou mudanças de prioridades da Itaipu Binacional. O Nupélia trabalha com recursos do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Uma investigação desse porte deve abranger desde o reservatório de Jupiá (acima de Porto Primavera) até a barragem de Itaipu”, alerta. A seguir os principais trechos da entrevista:... - Obs.: A entrevista, na íntegra, poderá ser visualizada no artigo completo da biblioteca digital.
Descrição: AGOSTINHO, Angelo Antonio. Morte de peixes vai ficar impune. O Diário do Norte do Paraná, Maringá, 15 abril 2007. Entrevista, Geral, p.A-10.
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5346
Aparece nas coleções:6.2 Hemeroteca - Ciências Biológicas (CCB)

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