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Autor(es): Martins, Hugo Tostes
Orientador: Félix, Wagner Dalla Costa
Título: A interpretação Heideggeriana do conceito de Niilismo em Nietzsche
Palavras-chave: Metafísica;Niilismo;História do ser
Data do documento: 2019
Citação: MARTINS, Hugo Tostes. A interpretação Heideggeriana do conceito de Niilismo em Nietzsche. 2019. 124 f. Dissertação (mestrado em Filosofia) - Universidade Estadual de Maringá, 2019, Maringá, PR.
Abstract: Resumo: Objetiva-se explicitar a leitura crítica de Heidegger do pensamento de Nietzsche acerca do niilismo. O que implica a construção de sua noção de consumação da metafísica. Para tanto perscrutaremos as preleções e ensaios que estão organizadas sob o título Nietzsche II. Tendo em vista a tematização do nada que está no cerne do cunho etimológico do termo niilismo, para Heidegger Nietzsche não pode e nem pensou suficientemente a essência do niilismo pois não pode por em -liberdade- a questão pelo nada, uma vez que, ao compreender o ser do ente a partir do modo de ser do valor e da valoração, a pergunta pelo ser ele mesmo não é colocada. Essa metafísica pautada no pensamento valorativo como entendimento do ente em sua totalidade apresenta tanto o nada como o ser enquanto valores, uma vez assim concebidos esses deixam de ser interrogados por perderem seu sentido enquanto interpelação filosófica. Surge a necessidade de problematizar o nada como prerrogativa para o entendimento da essência do niilismo e a compreensão dessa com o modo de essencialização do ser de uma época e em decorrência do acontecer metafísico moderno que, segundo Heidegger, encontra sua consumação na maximização do niilismo, que vem à palavra no pensamento de Nietzsche. A crítica de Heidegger à concepção nietzschiana do niilismo deverá mostrar que a tarefa da superação da metafísica exigirá esclarecer como as possibilidades metafísicas elas mesmas impossibilitam a colocação da pergunta pelo sentido do ser
Abstract: The objective of this Dissertation is to explain the Heidegger's lecture of Nietzsche's thought about niilismo. Hence constructs the notion of metaphysics consummation. According to his account in the lectures and essays that are organized under the title Nietzsche II. In view of the thematization of nothingness that lies at the heart of the etymological imprint of the term nihilism, Heidegger states that Nietzsche cannot and has not sufficiently thought about the essence of nihilism because he cannot freely propose the question of "nothing", because he comprehends the being of beings in the sense of the being of value and valuation, which means the question of being itself is not posed. This metaphysics based on evaluative thinking as an understanding of the whole being presents both nothingness and being as values, once conceived, they cease to be questioned because they lose their meaning as philosophical questions. The need arises to problematize nothingness as a prerogative for the understanding of the essence of nihilism and its understanding with the mode of essentialization of the being of a time and as a result of the modern metaphysical event that, according to Heidegger, finds its finishing and consummation in the maximization of the nihilism, which comes to mind in Nietzsche's thought. Heidegger's critique of the Nietzschean conception of nihilism should show that the task of overcoming metaphysics will require clarifying how the metaphysical possibilities themselves make it impossible to pose the question by the sense of being
Descrição: Orientador: Prof. Dr. Wagner Dalla Costa Félix
Dissertação (mestrado em Filosofia) - Universidade Estadual de Maringá, 2019
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/5611
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

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