Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6191
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorBorges, William Antoniopt_BR
dc.contributor.authorMonteiro, Felipe Violipt_BR
dc.date.accessioned2022-02-22T17:59:04Z-
dc.date.available2022-02-22T17:59:04Z-
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.citationMONTEIRO, Felipe Violi. Cartografias em trânsito: a mobilidade de bicicleta pela cidade. 2019. 137 f. Dissertação (mestrado em Administração) - Universidade Estadual de Maringá, 2019, Maringá, PR. Disponível em: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6191. Acesso em: 22 fev. 2022.-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6191-
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. William Antônio Borgespt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado em Administração) - Universidade Estadual de Maringá, 2019pt_BR
dc.description.abstractRESUMO: Eis aqui um apanhado de experiências que objetivaram transvalorar os significados (codificações) empregados à mobilidade urbana no contexto das políticas públicas no Brasil, a partir dos territórios e subjetividades que apresentavam discursos macropolíticos em torno da bicicleta. Inicialmente, pautado nos regimes da linguagem, sob a égide da razão, sustentei a premissa de que no processo de urbanização brasileiro, a mobilidade urbana baseou-se unicamente na representação da mobilidade enquanto deslocamento, garantindo ênfase na produção e disseminação dos veículos automotores de uso individual, acarretando em uma sociedade cuja subjetividade encontra-se individualizada e à beira da paralisia. Para tanto, apresentei as múltiplas narrativas da mobilidade (da macrofísica à microfísica) e a construção dos seus significados nas políticas públicas ao longo do tempo. Entendendo espaços públicos como lugares heterotópicos imbuídos de relações de poder, a cidade apresentou-se como o entrelaçado das questões econômicas, sociais e culturais, caracterizando-se como dispositivo produtor de subjetividades ao passo que produto destas. Considerando assim, que toda subjetividade (enquanto corpo-social ou individual) é composta por linhas de segmentaridades molares e moleculares, considero que a experiência subjetiva de cicloativistas pode e orienta-se a partir de uma bussola ética de uma micropolítica ativa e uma bussola moral de uma micropolítica reativa, motivo pelo qual busquei alcançar suas subjetividades através das políticas do desejo cotidianas. Para tanto, apresentei os traçados método(lógicos) a partir das derivas urbanas, a fim de delinear cartografias existenciais em percursos de afetos. Compreendendo a potencialidade da cartografia enquanto método, dois foram os movimentos que me apresentaram forte influência. Tracei mapas de linhas, mapas de afetos, mapas estes que são tudo, menos aquilo que os mapas cartesianos se propuseram a ser. Resultados de derivas, enquanto me deslocava juntamente com os cicloativistas pelo tecido urbano, objetivando traduzir a relação corpo-rua, a noção de percurso e experiência do mundo vivido. Os mapas permitiram-me acompanhar as reações instintivas do corpo em relação aos dispositivos urbanos, os territórios que convidam e afastam, os pontos de subjetivação. As cartografias aqui inseridas ocorreram em duas cidades sendo elas, Maringá-PR e Curitiba-PR. Os dados utilizados foram produzidos em conjunto às subjetividades que os enunciam, dando suporte a uma escrita polifônica, onde êmico (a relação entre as subjetividades que compõem a pesquisa), o ético (o ethos pesquisador) e o teórico (literaturas envolvidas) promovem uma multiplicidade de vozes e um agenciamento coletivo de enunciação. Por um lado, uma experiência de mundo vivido através dos fluxos molares, sob a razão científica da ciência moderna, das insurreições macropolíticas cotidianas, dos padrões discursivos. Por outro, a transvaloração da mobilidade, a criação dos laços, a produção de subjetividades que insurgem. Devir: Um relato sem pretensões ao acerto e de encontrar resultados universais; busquei as forças e formas que compõem a mobilidade e trago-as aquipt_BR
dc.description.abstractABSTRACT: Here is a collection of experiences that aimed to transvalue the meanings (codifications) used to urban mobility in the context of public policies in Brazil, from the territories and subjectivities that presented macropolitical discourses around the bicycle. Initially, based on the regimes of language, under the aegis of reason, I supported the premise that in the Brazilian urbanization process, urban mobility was based solely on the representation of mobility as displacement, guaranteeing emphasis on the production and dissemination of self-propelled vehicles individual, leading in a society whose subjectivity is individualized and on the verge of paralysis. For that, I presented the multiple narratives of mobility (from macrophysics to microphysics) and the construction of their meanings in public policies over time. Understanding public spaces as heterotopic places imbued with power relations, the city presented itself as the interlacing of economic, social and cultural issues, characterizing itself as a device that produces subjectivities as a product of these. Considering in this way that all subjectivity (as a social-body or individual) is composed of lines of molar and molecular segmentarities, I consider that the subjective experience of cycloactivists can and is guided by an ethical compass of an active micropolitics and a moral compass of a reactive micropolitics, which is why I sought to reach its subjectivities through the everyday politics of desire. For that, I presented the (logical) method tracings from the urban drifts, in order to delineate existential cartographies in affection paths. Understanding the potential of cartography as a method, two were the movements that showed me a strong influence. I drew maps of lines, maps of affections, maps that are everything but what the Cartesian maps set out to be. Results of drifts, while moving along with the cycloactivists in the urban fabric, aiming to translate the body-street relationship, the notion of course and experience of the lived world. The maps allowed me to follow the instinctive reactions of the body in relation to the urban devices, the territories that invite and withdraw, the points of subjectification. The cartographies inserted here occurred in two cities, namely Maringá-PR and Curitiba-PR. The data used were produced in conjunction with the subjectivities that enunciate them, giving support to a polyphonic script, where the semantic (the relation between the subjectivities that make up the research), the ethical (the researcher ethos) and the theoretical (literatures involved) multiplicity of voices and a collective agency of enunciation. On the one hand, a world experience lived through the molar flows, under the scientific reason of the modern science, of the daily macro-political insurrections, of the discursive patterns. On the other, the transvaluation of mobility, the creation of bonds, the production of subjectivities that insure. Devir: A report without pretensions to the correct and to find universal results; I sought the forces and forms that make up the mobility and I bring them herept_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual de Maringá-
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectBicicletapt_BR
dc.subjectCicloativismopt_BR
dc.subjectMobilidade urbanapt_BR
dc.subject.ddc388.41pt_BR
dc.titleCartografias em trânsito : a mobilidade de bicicleta pela cidadept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.referee1Ferreira, Márcia Regina-
dc.contributor.referee2Chagas, Priscilla Borgonhoni-
dc.publisher.departmentDepartamento de Administração-
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Administração-
dc.subject.cnpq1Ciências Sociais Aplicadas-
dc.publisher.localMaringá, PR-
dc.description.physical137 f. : il. (algumas color.).-
dc.subject.cnpq2Administração-
dc.publisher.centerCentro de Ciências Sociais Aplicadas-
Aparece nas coleções:2.7 Dissertação - Ciências Sociais Aplicadas (CSA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Felipe Violi Monteiro_2019.pdf4,34 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.