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Autor(es): Müller, Tais
Orientador: Silva, Juliana de Paula
Título: Diagnóstico socioambiental dos fundos de vale do ribeirão Pinguim até sua confluência com o córrego dos Moscados-municípios de Maringá e Sarandi/PR
Banca: Moroz-Caccia Gouveia, Isabel Cristina
Banca: Villalobos, Jorge Ulises Guerra
Palavras-chave: Planejamento urbano;Fundos de vale - Maringá (PR);Fundos de vale - Sarandi (PR);Microbacia hidrográfica - Córrego Moscados - Maringá (PR) - Paraná (Estado);Ribeirão Pinguim - Bacia hidrográfica - Maringá (PR)
Data do documento: 2021
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: MÜLLER, Tais. Diagnóstico socioambiental dos fundos de vale do ribeirão Pinguim até sua confluência com o córrego dos Moscados-municípios de Maringá e Sarandi/PR. 2021. 99 f. Dissertação (mestrado em Geografia) - Universidade Estadual de Maringá, 2021, Maringá, PR. Disponível em: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6246. Acesso em: 21 mar. 2022.
MÜLLER, Tais. Diagnóstico socioambiental dos fundos de vale do ribeirão Pinguim até sua confluência com o córrego dos Moscados-municípios de Maringá e Sarandi/PR. 2021. 99 f. Dissertação (mestrado em Geografia) - Universidade Estadual de Maringá, 2021, Maringá, PR.
Abstract: RESUMO: A presente pesquisa propõe realizar um diagnóstico socioambiental das áreas de fundo de vale da bacia hidrográfica do ribeirão Pinguim até sua confluência com o córrego dos Moscados, abrangendo os municípios de Maringá e Sarandi/PR. O estudo deste tema é importante, uma vez que os diversos conflitos provocados pela urbanização acarretam mudanças no uso do solo e geram impactos socioambientais relevantes. Em face disto, esta dissertação tem por objetivo geral realizar um diagnóstico e análise das áreas de fundo de vale da área de estudo a fim de articular medidas de mitigação das problemáticas existentes nos âmbitos social e ambiental, além de encorajar a conservação e utilização adequada dos recursos naturais. Os procedimentos adotados para o desenvolvimento deste estudo consistiram em revisão bibliográfica sobre o tema, levantamento e sistematização de dados espaciais para obtenção de produtos cartográficos, visitas in loco para o reconhecimento e diagnóstico das áreas de fundo de vale incorporadas por ambos os municípios. Também na etapa de campo foram realizados ensaios laboratoriais para a determinação de valores de parâmetros físico-químicos e microbiológicos de água bruta, além da composição granulometrica dos sedimentos. As coletas das amostras foram realizadas em três pontos ao longo do curso da bacia nos períodos de cheia e de estiagem. De acordo com a Portaria 246/2020, o enquadramento da porção específica do córrego é para classe 3 (CONAMA 357/2005) em razão de aspectos desaprovados que apresentam potencial de comprometer a qualidade e disponibilidade hídrica do córrego, no entanto, os resultados obtidos por ensaios laboratoriais de água bruta demonstram que majoritariamente os parâmetros avaliados estão em desacordo mesmo para essa classificação, haja visto que para áreas de fundo de vale, consideradas ambientalmente frágeis, os parâmetros de avaliação de qualidade deveriam enquadrar-se em uma classe mais restritiva. A análise granuométrica apontou que os materiais de maior diâmetro (tijolos e cascalhos) foram observados principalmente no ponto 03 (exutório). Em relação à quantificação de vegetação ciliar, com base nas legislações federal e municipais, os produtos cartográficos revelaram que Maringá apresenta cerca de 77% de cobertura vegetação, enquanto na margem de Sarandi a vegetação representa 85%. Sobre à qualidade desta vegetação, as visitas de campo permitiram observar a introdução de espécies não naturais da região, fragmentos de vegetação característicos de floresta secundária em estágio inicial e médio de regeneração, gramíneas, culturas de subsistência, projetos de reflorestamento inacabados e presença de espécies exóticas invasoras. No que diz respeito aos apontamentos sobre a expansão urbana e desigualdade social, foi possível identificar que a área de estudo se tratando de uma região periférica em relação ao centro urbano de Maringá, recebeu a maior parcela de implantação de novos bairros em um período onde a regulamentação de infraestrutra para esta área não era efetiva. Essa realidade de ocupação de áreas marginais ao perímetro urbano de Maringá pode ser relacionada a busca por moradia, reforçando aspectos de segregação da cidade por classes. Em conclusão, ressalta-se a emergência na promoção de ações eficazes e contínuas que viabilizem a mitigação dos problemas detectados na área de estudo, e sugere-se algumas medidas de remediação para a problemática apresentada o cercamento da área, introdução de espécies nativas, implantação de parques lineares e investimento em educação ambiental
Descrição: Orientadora: Prof.ª Dr.ª Juliana de Paula Silva
Dissertação (mestrado em Geografia) - Universidade Estadual de Maringá, 2021
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6246
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

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