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Autor(es): Silva, Beatriz Rosa do Carmo
Orientador: Mota, Lúcio Tadeu, 1953-
Título: A trajetória das remanescentes Xetá da Serra dos Dourados no Paraná : de 1950 a 2019
Banca: Rodrigues, Isabel Cristina
Banca: Novak, Éder da Silva
Palavras-chave: Índios Xetá - História;Índios Xetá - Memória histórica;Povos indígenas - Índios Xetá - Paraná (PR)
Data do documento: 2019
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: SILVA, Beatriz Rosa do Carmo. A trajetória das remanescentes Xetá da Serra dos Dourados no Paraná: de 1950 a 2019. 2019. 185 f. Dissertação (mestrado em História) - Universidade Estadual de Maringá, 2019, Maringá, PR.
Abstract: RESUMO: Esta dissertação apresenta as histórias de vida de quatro remanescentes da etnia Xetá, um povo cujo território tradicional se situava a margem esquerda do rio Ivaí no estado do Paraná, a fim de dar continuidade a história da diáspora do povo Xetá após a expropriação total de seu território ocorrido, sobretudo, entre as décadas de 1940 a 1960. A partir de 1940 deu-se início ao processo de Colonização Moderna do noroeste do Paraná, onde a área denominada Serra dos Dourados foi dividida e loteada por companhias colonizadoras como Cobrinco e Miyamura, levando a uma diminuição constante dos territórios de caça e coleta dos Xetá, e por sua vez, a quase extinção deste povo por meio de mortes ocorridas por intoxicação alimentar, pelo desaparecimento de indígenas que eram levados para longe em caminhões e do roubo de crianças. Na tentativa de diminuir o genocídio, alguns fazendeiros da região pegaram crianças Xetá para criar junto de suas famílias, outras foram levadas pelo SPI para terras indígenas já demarcadas, o que permitiu que parte dessas crianças sobrevivessem, embora apartadas de seus referenciais culturais. Nesta realizou-se um trabalho de História Oral norteado pelos princípios da Etnohistória, em que reconstitui-se a trajetória de Maria Rosa Padilha e/ou Maria Rosa à Xetá, mais conhecida como Haan, Maria Rosa Brasil Tiguá, nome Xetá Irajo, Ana Maria Tiguá, conhecida como Tiguá (Eirakã) e Maria Thiara Marques, demarcando aspectos que comprovam o impacto que a quase extinção do povo Xetá causou em suas vidas, como: abusos físicos, psicológicos, abandono parental, destruição cultural e marginalização social
ABSTRACT: This dissertation intends to present the stories life of four women, belonged to Xetá indigenous group. It requests to continue the history of Xetá people Diaspora, after total destitution of their territory, which was traditionally located to the left of Ivaí River, in the state of Paraná, from 1940 to 1960. On 1940, modern colonization process of northwestern Paraná began, and Serra dos Dourados' area were divided and subdivided by colonization companies such as Cobrinco and Miyamura. Therefore, they hunted and gathered territories of Xetá peoples, occurring a steadily diminishing, led to their near extinction due to deaths from food poisoning, the disappearance of indigenous people who were taken in trucks and the theft of children's. Further, some farmers in region took Xetá indigenous children to raise with their families in an attempt to lessen the genocide that was taking place. Children's were taken by SPI too, to left them on demarcated indigenous lands; that is one of reasons why some children survived, even far from their cultural references. In this work we have done a research by Oral History, with discussions belonged to ethnohistory. The trajectory of Maria Rosa Padilha and/or Maria Rosa à Xetá, known as Haan, was reconstructed; also Maria Rosa Brasil Tiguá, called Xetá Irajo; Ana Maria Tiguá, known as Tiguá (Eirakã) and Maria Hiara Marques. It show evidences of the impact that almost leaded to extinction of Xetá people, such as physical and psychological abuse, parental abandonment, cultural destruction and social marginalization
Descrição: Orientador: Prof. Dr. Lúcio Tadeu Mota
Dissertação (mestrado em História) - Universidade Estadual de Maringá, 2019
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6325
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

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