Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6351
Autor(es): Garcia, Gustavo Gabriel
Orientador: Silva, Henrique Manoel da
Título: A terra prometida : geografia e literatura enquanto representação do espaço vivido
Banca: Ghizzo, Márcio Roberto
Banca: Lima, Maria das Graças de
Palavras-chave: Movimentos messiânicos;Disputa pela terra;Espaço vivido - Sertanejo - Resistência;Sassi, Wilmar Guido. Geração do deserto - 1922-2020 - Análise literária;Cunha, Euclides da, 1866-1909. Os sertões - Análise literária
Data do documento: 2020
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: GARCIA, Gustavo Gabriel. A terra prometida: geografia e literatura enquanto representação do espaço vivido. 2020. 107 f. Dissertação (mestrado em Geografia) - Universidade Estadual de Maringá, 2020, Maringá, PR.
Abstract: RESUMO: Nesse trabalho, buscou-se problematizar as relações possíveis entre Geografia e Literatura, e suas contribuições para a pesquisa geográfica. Autores como Armand Frèmont (1980), Roberto Lobato Corrêa (2011); Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro (2002); Márc Brousseau (2007), contribuíram no avanço da Literatura como campo de pesquisa na ciência geográfica, que possibilitou enriquecer a análise cientifica pela criação artística, assim, a realidade geográfica, juntar-se-á as categorias subjetivas do imaginário. A Literatura em sua linguagem representa a condição humana, que faz emergir a espacialidade e a temporalidade, tonando-se referência, enquanto conteúdo na aprendizagem do espaço da vida, possibilitando fundar a Geografia que enfatiza as experiências humanas, enquanto ficcional e real. Dessa forma, se interpela uma Geografia da experimentação através da Literatura, a qual representa as espacialidades ignoradas pelos meios de comunicações oficiais. A presente dissertação tratou das narrativas da obra "Os Sertões" de Euclides da Cunha como "Geração do Deserto" de Guido Wilmar Sassi, possibilitando desvelar dois movimentos importantes, que ocorreram no interior do Brasil na primeira República (1889-1930), a guerra de Canudos e a guerra do Contestado, que resultou na morte de milhares de sertanejos. Assim como, um reordenamento territorial com avanço das forças republicanas e capitalista para o interior do Brasil. O objetivo geral foi realizar a leitura dos movimentos messiânicos e a disputa pela terra através das obras selecionadas, especificamente de caráter modernista, que tem como fonte de inspiração, o próprio espaço geográfico. Os objetivos específicos foram interpretar a representação do caboclo e do nordestino presente nas obras, e como a mesma contribui para desvelar o espaço vivido, consequentemente, os conflitos agrários que transcorrem nas narrativas. Dessa maneira, é possível constatar que a Literatura é atemporal e universal, pois é resultado de um trabalho minucioso de observação e percepção do presente, passado e futuro, que possibilita compreender os processos espaciais de transformação, como foi o caso de Canudos e do Contestado, que ressaltou a resistência dos sertanejos frente às políticas de modernização, e reprodução da elite no poder
RESUMEN: Este trabajo, buscó problematizar las posibles relaciones entre Geografía y Literatura, y sus contribuciones a la investigación geográfica. Autores como Armand Frèmont (1980), Roberto Lobato Corrêa (2011); Carlos Augusto de Figueiredo Monteiro (2002); Márc Brousseau (2007), contribuyó al avance de la literatura como un campo de investigación en ciencias geográficas, lo que permitió enriquecer el análisis científico a través de la creación artística, por lo que la realidad geográfica se unirá a las categorías subjetivas de lo imaginario. La literatura en su lenguaje representa la condición humana, que da lugar a la espacialidad y la temporalidad, convirtiéndose en una referencia como contenido en el aprendizaje del espacio de la vida, permitiendo la fundación de la geografía que enfatiza las experiencias humanas como ficticias y reales. Por lo tanto, se desafía una Geografía de Experimentación a través de la Literatura, que representa las espacialidades ignoradas por los medios oficiales. La presente disertación, trató sobre las narraciones de "Os Sertões" de Euclides da Cunha como "Generación del desierto" de Guido Wilmar Sassi, lo que permitió revelar dos movimientos importantes que ocurrieron en el interior de Brasil en la primera república (1889-1930), la guerra de Canudos y la guerra del Contestado, que resultó en la muerte de miles de sertanejos, y un reordenamiento territorial con el avance de las fuerzas republicanas y capitalistas en el interior de Brasil. El objetivo general era leer los movimientos mesiánicos y la disputa por la tierra a través de las obras seleccionadas, específicamente de carácter modernista, que tiene como fuente de inspiración el espacio geográfico mismo. Los objetivos específicos fueron interpretar la representación del caboclo y del noreste presente en las obras, y cómo contribuye a desvelar el espacio vívido, en consecuencia los conflictos agrarios que ocurren en las narraciones. Así, es posible verificar que la literatura es atemporal y universal, porque es el resultado de un trabajo detallado de observación y percepción del presente, pasado y futuro, que nos permite comprender los procesos espaciales de transformación, como fue el caso de Canudos y Contestado, que destacaba la resistencia de los sertanejos a las políticas de modernización y reproducción de la élite en el poder
Descrição: Orientador: Prof. Dr. Henrique Manoel da Silva
Dissertação (mestrado em Geografia) - Universidade Estadual de Maringá, 2020
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6351
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Gustavo Gabriel Garcia_2020.pdf1,35 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.