Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6618
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
---|---|---|
dc.contributor.advisor | Glasgow, Roy Arthur | pt_BR |
dc.contributor.author | Altoé, Geraldo | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal Fluminense | pt_BR |
dc.contributor.other | Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (Rio de Janeiro) | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-05-20T18:01:52Z | - |
dc.date.available | 2022-05-20T18:01:52Z | - |
dc.date.issued | 1978 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6618 | - |
dc.description | Orientador: Prof. Dr. Roy Arthur Glasgow | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado em História) - Universidade Federal Fluminense, 1978. | pt_BR |
dc.description.abstract | RESUMO: O Paraguai foi o primeiro núcleo de civilização indoeuropéia formado no Rio da Prata e cenário dos primeiros direitos concedidos ao povo para, plebiscitariamente, eleger suas autoridades. Contrastando com a imensidão territorial, a "Província Gigante de índias", foi se reduzindo e emudecendo, com o decorrer do tempo. Seu drama inicial consistiu, pois, em sua mediterraneidade, e em sua luta contra o meio físico e, aos poucos, a incompreensão dos povos vizinhos. Determinações de interesses da Coroa Espanhola ou de solicitações de autoridades coloniais, foram mutilando territorialmente o Paraguai, enclausurando-o entre os dois grandes rios. Apenas sete anos depois de sua criação, a Província deixou de existir, por constantes desmembramentos. Se isso ocorreu no aspecto geográfico, não menos deprimente foi a acomodação populacional a essa queda e a essa perda, conformando-se no quadrilátero de sua geografia. O "Paraguai espiritual", porém, rompeu estas fronteiras que se haviam restringido de modo tão intensivo. Mas, ao lado do grande benefício que as Reduções representaram para os índios isolou-os de tal modo que, embora fazendo deles uma sociedade cristã, não os preparou para uma sociedade civil; depois de expulsos os Jesuítas, aos poucos voltaram à vida das selvas, incapazes de serem absorvidos e integrados na sociedade que se formou. No momento da Independência, como não lutaram os paraguaios contra um inimigo comum, não tiveram a base para sua integração nacional, e o povo permaneceu inerte e alheio a qualquer manifestação de sentimento cívico. Neste ambiente dócil e submisso, foi fácil impor una autoridade excepcional, o que ocorreu, primeiramente com o Dr. Francia e, depois, com os López. Aduzindo motivos externos de opressão e de garantias internas de segurança, os Ditadores adotaram o princípio do "isolamento" externo e da "ignorância" interna, bases que garantiram um poder discricionário que não encontrou contestação ou oposição. Quando Solano López quis reabrir geograficamente o Paraguai, imolou o "obediente rebanho" na grande hecatombe que foi a Guerra, aniquilando a população e o país. Posteriormente, com enormes lutas e sacrifícios, os governos têm procurado levantar o Paraguai; mas, se conseguiram libertá-lo do "isola mento" o conduziram a una política "dependente", sobre tudo de seus dois grandes vizinhos: Brasil e Argentina. Por isso adotou uma "política pendular" em busca dos interesses da "Soberania Nacional". | pt_BR |
dc.format.extent | 181 f. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Paraguai - História | pt_BR |
dc.subject.ddc | 989.2 | pt_BR |
dc.title | Paraguai : bases do isolamento | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
Aparece nas coleções: | 7. Dissertações não defendidas pela UEM |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Geraldo Altoe_1978.pdf | 4,08 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.