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Autor(es): Longo, Danielle Thaís Vital Gonçalves
Orientador: Dias, Natally Vieira
Título: O indigenismo brasileiro na revista América Indígena : órgano trimestral del Instituto Indigenista Interamericano (1941-1945)
Banca: Andreo, Igor Luis
Banca: Rodrigues, Isabel Cristina
Palavras-chave: Indigenismo - Brasil;Revista América Indígena - Intervenções intelectuais;Índios - Brasil - História
Data do documento: 2020
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: LONGO, Danielle Thaís Vital Gonçalves. O indigenismo brasileiro na revista América Indígena: órgano trimestral del Instituto Indigenista Interamericano (1941-1945). 2020. 94 f. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Estadual de Maringá, 2020, Maringá, PR. Disponível em: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6826.
Abstract: RESUMO: Este trabalho analisa a presença do indigenismo brasileiro em América Indígena: órgano trimestral del Instituto Indigenista Interamericano, através dos artigos sobre o Brasil que foram publicados na revista oficial do Instituto desde o seu início, em 1941, até o fim do Estado Novo brasileiro, em 1945. A pesquisa se insere nos marcos da Nova História Política (RÉMOND, 2003). É dentro dessa perspectiva teórico-metodológica que analisamos a atuação pública dos intelectuais (ALTAMIRANO, 2006 e 2010; SIRINELLI, 2003), por meio da publicação de artigos em uma revista intelectual (SARLO, 1992; PITA GONZÁLEZ, 2016) de caráter indigenista. Em América Indígena (A.I.). publicavam intelectuais de todo o continente interessados em discutir a questão indígena e construir políticas públicas para melhorar a vida dos nativos, de acordo com a perspectiva desses intelectuais. A revista acabou se constituindo no principal elemento formatador de uma rede intelectual indigenista de caráter transnacional, tecida em torno do Instituto Indigenista Interamericano (I.I.I.) (DIAS, 2018). Através da pesquisa, pudemos identificar que houve um diálogo muito próximo entre o indigenismo brasileiro presente em A.I. e o indigenismo oficial do I.I.I., que no período estudado era dirigido pelo antropólogo mexicano Manuel Gamio. Nosso trabalho mostra que boa parte dos brasileiros que publicaram em A.I. tinha ligação com a instituição oficial do indigenismo brasileiro – o Serviço de Proteção aos Índios (SPI), criado em 1910 – e/ou com a figura do marechal Cândido Rondon, que tinha sido o primeiro diretor do SPI e cuja Comissão de Linhas Telegráficas havia sido o embrião da instituição indigenista brasileira. Pudemos perceber, ao longo da pesquisa, que a maior parte dos artigos sobre o Brasil publicados na revista oficial do I.I.I. teve um cunho propagandista do indigenismo brasileiro, que podia ganhar repercussão continental através das páginas de A.I. Outra importante questão que identificamos na pesquisa é que, além do discurso verbal, por meio dos artigos, a presença do indigenismo oficial brasileiro em A.I. também explorou a dimensão da visualidade, através da publicação de fotografias de indígenas do Brasil na revista oficial do I.I.I. Analisamos esse discurso visual de forma relacionada com o verbal, a partir da perspectiva da História Visual (MENESES, 2003).
ABSTRACT: The aim of the current study is to analyze Brazilian indigenism in América Indígena: órgano trimestral del Instituto Indigenista Interamericano, based on articles about Brazil published in the official journal of the Institute since its launching, in 1941, until the end of the Brazilian Estado Novo, in 1945. The research falls within the framework of the New Political History (RÉMOND, 2003). This theoretical-methodological perspective was used to analyze the public performance of intellectuals (ALTAMIRANO, 2006, 2010; SIRINELLI, 2003) through the publication of articles in the mentioned intellectual journal (SARLO, 1992; PITA GONZÁLEZ, 2016). América Indígena (A.I.) used to publish articles written by intellectuals from all over the American continent, who were interested in discussing about the indigenous issue and in building public policies to help improving the lives of native communities, based on the perspective of these intellectuals. The journal became the main element capable of formatting an intellectual indigenist network of transnational nature, which was built around the Inter-American Indigenist Institute (I.I.I.) (DIAS, 2018). The current research enabled identifying a remarkably close dialogue between the Brazilian indigenism and the official indigenism of I.I.I. observed in A.I, which was managed by Mexican anthropologist Manuel Gamio, during the investigated period. Most Brazilians who published in A.I. were bond to official Brazilian indigenism, mainly to the Serviço de Proteção aos Índios (SPI) and/or to Marshal Cândido Rondon, who had previously been the first SPI director and whose Comissão de Linhas Telegráficas had been the embryo of this Brazilian indigenist institution. Throughout the research, it was possible seeing that most articles about Brazil which were published in the official I.I.I. journal had a nature of propaganda associated with the official Brazilian indigenism, which could spread out across the continental scenario through A.I. Another important issue identified in the research was that, in addition to the verbal discourse in the articles, the Brazilian indigenism observed in A.I. has explored the visual dimension by publishing photos of Indians from Brazil in the official I.I.I. journal. Such a visual discourse was analyzed in relation to the verbal one, based on Visual History’s perspective (MENESES, 2003).
Descrição: Orientadora: Prof.ª Dr.ª Natally Vieira Dias.
Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Estadual de Maringá, 2020
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6826
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

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