Análise fractal do trabeculado do osso alveolar e da neoformação óssea da sutura palatina mediana após expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente

Abstract

Objetivo: avaliar o trabeculado do osso alveolar e da neoformação óssea da sutura palatina mediana em pacientes submetidos a expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente (ERMAC) em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Desenho do estudo: As imagens foram realizadas um mês antes e seis a oito meses após a ERMAC. Foram avaliadas as regiões do trabeculado ósseo alveolar dos primeiros pré-molares, primeiros molares, e dos incisivos centrais superiores. E da região anterior, média e posterior da sutura palatina mediana. A análise foi realizada no software ImageJ. O ICC e um modelo misto com distribuição Beta foram usados para o teste estatístico. Resultados: não foram encontradas diferenças significativas no osso alveolar e entre os grupos de pacientes submetidos à disjunção pterigomaxilar ou não. A região anterior da sutura palatina mediana não apresentou neoformação óssea completa após a cirurgia, ao contrário da região posterior. Aqueles pacientes que sofreram expansão maior que 10 mm tiveram melhor regeneração óssea nas regiões média e posterior da sutura palatina mediana. Conclusão: a não realização da disjunção pode ser mais vantajosa para os pacientes, e o tempo de seis a oito meses após a cirurgia pode ser suficiente para a retirada do aparelho ortodôntico.

Objective: to evaluate the trabecula of alveolar bone and of the bone neoformation of the midpalatal suture in patients undergoing surgically assisted rapid maxillary expansion (SARME) on cone beam computed tomography (CBCT) images. Study Design: Images were taken one month before and six to eight months after SARME. The trabécula of the alveolar bone regions of the first premolars, first molars, and maxillary central incisors were evaluated. And the anterior, middle and posterior region of the midpalatal suture. The analysis were performed using ImageJ software. The ICC and a mixed model with Beta distribution were used for the statistical test. Results: no significant differences were found in alveolar bone and between the groups of patients who underwent pterygomaxillary disjunction and those who did not. The anterior region of the midpalatal suture showed no complete bone neoformation after surgery, while the posterior region showed complete ossification. Regarding the amount of expansion, patients who underwent expansion greater than 10 mm had better bone regeneration in the middle and posterior regions of the midpalatal suture. Conclusion: not performing the disjunction could be more advantageous for patients, and the time of six to eight months after surgery could be sufficient for the removal of the orthodontic appliance.