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http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6889
Autor(es): | Manoel, Francisco de Assis |
Orientador: | Machado, Fabiana Andrade |
Título: | Determinação da velocidade pico em pista, reprodutibilidade, correlação com a perfomance e treinamento de corrida de endurance |
Banca: | Lima, Jorge Roberto Perrout de |
Banca: | Buzzachera, Cosme Franklin |
Banca: | Moraes, Solange Marta Franzói de |
Banca: | Stanganélli, Luiz Cláudio Reeberg |
Palavras-chave: | Teste de esforço - Avaliação aeróbica;Corrida - Tempo limite;Programas de treinamento - Corrida;Corrida - Avaliação de desempenho |
Data do documento: | 2020 |
Editor: | Universidade Estadual de Maringá Universidade Estadual de Londrina |
Citação: | MANOEL, Francisco de Assis. Determinação da velocidade pico em pista, reprodutibilidade, correlação com a perfomance e treinamento de corrida de endurance. 2020. xii, 95 f. Tese (doutorado em Educação Física) - Universidade Estadual de Maringá, Universidade Estadual de Londrina, 2020, Maringá, PR. |
Abstract: | O objetivo deste estudo foi determinar a velocidade pico (Vpico) em campo/pista de
atletismo a partir de um protocolo já estabelecido em laboratório/esteira, verificando a
sua reprodutibilidade, bem como suas correlações com a performance de corrida de 10
km em corredores de diferentes níveis de desempenho. Além disso, foi verificada a sua
aplicabilidade para prescrição e monitoramento do treinamento de endurance em
corredores. Para a determinação da Vpico e sua reprodutibilidade no campo/pista de
atletismo participaram do estudo 39 corredores de endurance do sexo masculino com
idades entre 18 e 35 anos, divididos em dois grupos: G1 corredores treinados que
completaram os 10 km de corrida com tempo entre 30 e 37 minutos e G2: corredores
recreacionais que completaram os 10 km com tempo entre 45 e 60 minutos. A Vpico foi
determinada por um teste incremental de corrida em campo/pista de atletismo realizado
em três momentos a fim de se determinar sua reprodutibilidade e também em
laboratório/esteira para comparação com a Vpico determinada em campo/pista de
atletismo e verificar sua correlação com a performance de corrida. Além disso, foi
realizada uma performance de corrida de 10 km em pista oficial de atletismo (400 m)
para verificar sua correlação com a Vpico determinada em campo/pista de atletismo e
laboratório/esteira. Para o treinamento sistematizado de endurance participaram 23
homens corredores recreacionais com idades entre 18 e 35 anos. Os participantes
foram divididos em dois grupos: GT: grupo que realizou cinco semanas de treinamento
prescrito pela Vpico e seu respectivo tlim e GT: grupo que manteve sua rotina habitual de
treinamento não sistematizado durante o mesmo período. oi realizado um teste
incremental máximo em laborat rio esteira rolante para determinação do V 2max e
vV 2max e três testes na pista oficial de atletismo para determinação da Vpico e seu
respectivo tlim, e uma performance de corrida de 5 km. Todas as avaliações iniciais
também foram realizadas após o período de treinamento. A normalidade dos dados foi
verificada pelo teste de Shapiro-Wilk, as variáveis estão apresentadas em média ±
desvio padrão (DP). As variáveis do teste e reteste (teste pista 2 e 3) foram comparadas
através do teste t de Student para amostras dependentes. Para análise da
reprodutibilidade foram calculados os coeficientes de correlação intraclasse (CCI - dois
fatores mistos; medidas únicas) e correlação de Pearson (r), o erro padrão da medida
(EPM) e o coeficiente de variação (CV). As variáveis dos testes para determinação da
Vpico em campo/pista de atletismo e em laboratório/esteira foram comparadas através
da e ANOVA mista de medidas repetidas seguida pelo post hoc de Bonferroni, assim
como as comparações entre os momentos pré e pós-treinamento para os dois grupos
experimentais. As relações entre as performances de corrida e a Vpico e vV 2max foram
demonstradas pelo coeficiente de correlação de Pearson (r). Para todas as análises foi
adotado um nível de significância de P < 0,05. Os resultados demonstraram que os valores da Vpico foram diferentes entre os protocolos de laboratório/esteira e campo/pista
de atletismo para G1 (19,2 ± 1,5 vs. 18,1 ± 1,2 km·h-1, respectivamente) e para o G2
(15,0 ± 0,9 vs. 14,2 ± 0,6 km·h-1, respectivamente). Não foi observada diferença para as
demais variáveis determinadas nos testes incrementais (campo/pista de atletismo e
laboratório/esteira) intra e intergrupos, e foi observada correlação para ambos grupos
entre a Vpico e a performance de corrida de 10 km. Além disso, a Vpico se mostrou
reprodutível para ambos os grupos apresentando um elevado CCI (0,75 a 0,99), um
baixo EPM (0,16 a 0,33 km·h-1) e CV (0,14 a 2,35 %). As variáveis duração do teste,
FCmax e PSEmax também foram reprodutíveis exceto o LApico pós-exercício. Houve efeito
do treinamento para GT nas variáveis: Vpico (16,7 ± 1,2 vs. 17,6 ± 1,5 km·h-1,
respectivamente , vV 2máx (13,4 ± 1,4 vs. 14,1 ± 1,4, respectivamente), performance de
corrida de 5 km (24,5 ± 2,7 vs. 23,0 ± 2,9 min, respectivamente). Conclui-se que a Vpico
é influenciada pelo local em que é determinada (laboratório/esteira vs. campo/pista de
atletismo) e o protocolo para sua determinação em campo/pista de atletismo se mostrou
reprodutível para corredores de diferentes níveis de treinamento. Além disso o
treinamento prescrito pela Vpico e seu respectivo tlim determinados em campo/pista de
atletismo se mostraram-se efetivos para promover melhoras na performance de corrida
de endurance em corredores recreacionais. Assim, sugerimos o uso da Vpico
determinada em campo/pista de atletismo para avaliar, prescrever e monitorar o
treinamento de endurance de corredores devido à sua fácil aplicabilidade, pois se
aproxima mais da realidade dos corredores que treinam e competem em campo/pista
de atletismo ou em rua. The objective of this study was to determine the peak speed (Vpeak) in the field/athletics track using a protocol already established in the laboratory/treadmill, verifying its reproducibility, as well as its correlation with 10 km running performance in runners of different performance levels. In addition, its applicability for endurance training prescription and monitoring was verified. For the determination of Vpeak and its reproducibility in the field/athletics track, 39 male endurance runners aged between 18 and 35 years participated in the study, been then divided into two groups: G1: trained runners who completed the 10 km time trial between 30 and 37 minutes, and G2: recreational runners who completed the 10 km time trial with a time between 45 and 60 minutes. Vpeak was determined by an incremental running test in the field/running track performed in 3 moments to determine its reproducibility and also in laboratory/treadmill for comparison with the Vpeak determined in the field/running track and checking its correlation with running performance. In addition, a 10 km time trial was performed on an official athletics track (400 m) to verify its correlation with the Vpeak determined in the field/athletics track and laboratory/treadmill. For the endurance training prescription purpose, 23 recreational runners aged between 18 and 35 years participated. Participants were allocated into two groups: GT: group that helded five weeks of training prescribed by Vpeak and its respective limit time (tlim and the group that maintained its usual routine of non-systematic training during the same period. maximum incremental test was performed in the laboratory treadmill to determine the V 2max and vV 2max and three tests on the official athletics track to determine the Vpeak and its respective tlim, and a 5 km time trial. All initial assessments were also realized after the training period. The normality of the data was verified by the Shapiro-Wilk test, the variables are presented as mean ± standard deviation (SD). The test and retest variables (test track 2 and 3) were compared using Student's t test for dependent samples. Intraclass correlation coefficients (ICC) were applied to determine the reproducibility, the standard error of the measure (SEM) and the coefficient of variation (CV) were also calculated. The test variables for determining the Vpeak in the field/athletics track and in at the laboratory/treadmill were compared using a mixed ANOVA of repeated measures followed by Bonferroni as a post hoc test for multiple comparisons, as well as the comparisons between the pre and post-training moments for the two experimental groups. The relationships between running performances and Vpeak and vV 2max were evaluated by Pearson's correlation coefficient (r). For all analyzes, a significance level of P <0.05 was adopted. The results showed that the Vpeak values were different between the laboratory/treadmill and field/athletics track protocols for G1 (19.2 ± 1.5 vs 18.1 ± 1.2 km·h-1, respectively) and for the G2 (15.0 ± 0.9 vs 14.2 ± 0.6 km·h-1, respectively). No difference was observed for the other variables determined during the incremental tests (field/athletics track and laboratory/treadmill) intra and intergroups, and a correlation was observed for both groups between Vpeak and the 10 km time trial. In addition, Vpeak proved to be reproducible for both groups with a high ICC (0.75 to 0.99), a low SEM (0.16 to 0.33 km·h-1) and CV (0.14 to 2.35%). The test duration, FCmax and PSEmax variables were also reproducible; except the post-exercise LApeak. There was an effect of training for GT on the variables: Vpeak (16.7 ± 1.2 vs 17.6 ± 1.5 km·h-1, respectively , vV 2max (13,4 ± 1,4 vs. 14,1 ± 1,4, respectivamente), running performance of 5 km (24.5 ± 2.7 vs 23.0 ± 2.9 min, respectively). It is concluded that Vpeak is influenced by the place where it is determined (field/athletics track and laboratory/treadmill) and the protocol for its determination in the field/athletics track proved to be reproducible for runners of different training levels. In addition, the training prescribed by Vpeak and its respective tlim determined on the field/athletics track proved to be effective in promoting improvements in endurance running performance in recreational runners. Thus, we suggest the use of the Vpeak determined on the field/athletics track to evaluate, prescribe and monitor endurance training for runners, due to the practical application, gets closer to the reality of runners who train and compete on the field/athletics track or on the street. |
Descrição: | Orientadora: Profª. Drª. Fabiana Andrade Machado. Tese (doutorado em Educação Física) - Universidade Estadual de Maringá, Universidade Estadual de Londrina, 2020 |
URI: | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/6889 |
Aparece nas coleções: | 3.3 Tese - Ciências da Saúde (CCS) |
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