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Autor(es): Mosca, Valéria Aparecida Baquetti
Orientador: Svidzinski, Terezinha Inez Estivalet
Título: Patogenicidade de leveduras do gênero Candida em modelo de candidiase vulvovaginal experimental
Banca: Silva, Vânia Ramos Sela da
Banca: Botelho, Nátalia de Souza
Palavras-chave: Candidíase vulvovaginal;Candida spp;Patogenicidade;Diabetes mellitus;Micologia médica
Data do documento: 2018
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: MOSCA, Valéria Aparecida Baquetti. Patogenicidade de leveduras do gênero Candida em modelo de candidiase vulvovaginal experimental. 2018. 54 f. Dissertação (mestrado em Biociências e Fisiopatologia) - Universidade Estadual de Maringá, 2018, Maringá, PR.
Abstract: RESUMO: A candidíase vulvovaginal (CVV) é um distúrbio frequente e é considerada a segunda infecção vaginal mais comum em mulheres entre 18 e 40 anos. Nos Estados Unidos e Europa a prevalência de CVV varia de 5% a 8%. Apesar deste contexto, os fatores de risco para o desenvolvimento de CVV, bem como o potencial de patogenicidade entre as principais espécies de Candida ainda não são bem compreendidos. Dentre os fatores de risco para essa patologia, destaque tem-se dado ao Diabetes Mellitus, uma vez que essa patologia favorece o aumento nos níveis de glicogênio do tecido vaginal, além de causar alterações metabólicas favorecendo a CVV. C. albicans é considerada o principal agente causador da CVV, seguido de C. glabrata e C. tropicalis. Dados epidemiológicos nas últimas duas décadas revelaram uma notável mudança micológica em relação à variação geográfica em espécies etiológicas de CVV. Neste estudo nós avaliamos um modelo experimental de CVV em camundongos diabéticos e não diabéticos. Os níveis de glicose foram determinados no soro e na urina por um longo período experimental. Inoculamos C. albicans, C. tropicalis e C. glabrata intravaginalmente e os animais foram acompanhados por 10 dias. Em geral, os animais diabéticos mantiveram maior carga fúngica, independente da espécie, mas isso ocorreu de maneira diferente para cada espécie de levedura. Enquanto em C. albicans essa diferença foi significativa no dia 3, C. tropicalis no dia 7 e para C. glabrata não houve diferença estatística entre os dois grupos. A interação fungo-hospedeiro também foi diferente conforme a espécie, C. albicans produziu filamentação e induziu alta descamação, resposta inflamatória e induziu liberação de altos níveis de TNF e IL-6. C. tropicalis provocou quadro semelhante, mas com maior liberação de citocinas, nos dois grupos. Enquanto isso, C. glabrata induziu menor resposta tanto em camundongos diabéticos e não diabéticos. Portanto, concluímos que a infecção por Candida spp., bem como a arquitetura de fixação de leveduras nas células epiteliais animais são diferentes entre os três principais agentes de CVV. Entretanto, houve uma diferença sutil (não estatisticamente significativa) entre animais diabéticos e não diabéticos. Assim, obtivemos algumas respostas importantes no cenário complexo em etiopatogenia de CVV, mas são necessários mais estudos para melhor compreensão
ABSTRACT: Vulvovaginal candidiasis (VVC) is a common disorder and is considered the second most common vaginal infection in women between 18 and 40 years of age. In the United States and Europe the prevalence of VVC ranges from 5% to 8%. Despite this context, the risk factors for the development of VVC as well as the potential for pathogenicity among the major Candida species are still not well understood. Among the risk factors for this pathology, it has been highlighted to Diabetes Mellitus, since this pathology favors the increase in glycogen levels of the vaginal tissue, besides causing metabolic alterations favoring VVC. C. albicans is considered the main causative agent of VVC, followed by C. glabrata and C. tropicalis. Epidemiological data in the last two decades have revealed a remarkable mycological change in relation to geographic variation in etiological species of VVC. In this study we evaluated an experimental model of VVC in diabetic and non-diabetic mice. Glucose levels were determined in serum and urine for a long experimental period. We inoculated C. albicans, C. tropicalis and C. glabrata intravaginally and the animals were followed for 10 days. In general, diabetic animals maintained a higher fungal load, independent of the species, but this occurred differently for each yeast species. While in C. albicans this difference was significant at day 3, C. tropicalis at day 7 and for C. glabrata there was no statistical difference between the two groups. The fungus-host interaction was also different according to the species, C. albicans produced filamentation and induced high desquamation, inflammatory response and induced release of high levels of TNF and IL-6. C. tropicalis caused a similar picture, but with a greater release of cytokines, in both groups. Meanwhile, C. glabrata induced lower response in both diabetic and non-diabetic mice. Therefore, we conclude that Candida spp. Infection as well as the yeast fixation architecture in animal epithelial cells is different among the three major VVC agents. However, there was a subtle (non-statistically significant) difference between diabetic and non-diabetic animals. Thus, we obtained some important answers in the complex scenario in etiopathogeny of VVC, but more studies are needed for a better understanding
Descrição: Orientador: Prof.ª Dr.ª Terezinha Inez Estivalet Svidzinski
Coorientador: Prof.ª Dr.ª Patrícia de Souza Bonfim-Mendonça
Dissertação (mestrado em Biociências e Fisiopatologia) - Universidade Estadual de Maringá, 2018
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7565
Aparece nas coleções:2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS)

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