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dc.contributor.advisorMossini, Simone Aparecida Galeranipt_BR
dc.contributor.authorAguera, Raul Gomespt_BR
dc.date.accessioned2024-07-02T22:38:22Z-
dc.date.available2024-07-02T22:38:22Z-
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.citationAGUERA, Raul Gomes. Caracterização da exposição ocupacional a praguicidas em floricultores. 2020. 60 f. Disseretação (mestrado em Biociências e Fisiopatologia) - Universidade Estadual de Maringá, 2020, Maringá, PR.-
dc.identifier.urihttp://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7624-
dc.descriptionOrientador: Prof.ª Dr.ª Simone Aparecida Galerani Mossinipt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Samuel Botião Nerilopt_BR
dc.descriptionDisseretação (mestrado em Biociências e Fisiopatologia) - Universidade Estadual de Maringá, 2020pt_BR
dc.descriptionRESUMO: A utilização de agrotóxicos para controle de pragas é uma pratica utilizada há muito tempo, o seu uso indiscriminado e de forma inadequada tem forte impacto na saúde da população, e no meio ambiente. As consequências dessa prática são danosas à natureza pela degradação dos recursos naturais não renováveis e principalmente na saúde do agricultor e de suas famílias. O contato humano com os agrotóxicos causa impactos principalmente no sistema neurológico, respiratório e reprodutivo podendo propiciar danos agudos ou crônico. O desconhecimento dos trabalhadores sobre a exposição crônica dificulta as notificações de intoxicação, e na maioria das vezes os sintomas causados por esse tipo de exposição são não valorizados pelos agricultores. Sabe-se que no cultivo de flores, o uso de produtos químicos está presente em todas as fases de produção, sendo que os agrotóxicos da classe inseticida e fungicida são os mais utilizados, o que causa grande preocupação. Nós investigamos os impactos causados pelos agrotóxicos utilizados no cultivo das flores na saúde do trabalhador do município de Marialva-PR. Realizamos um estudo transversal controlado no período de 2018 a 2019 com floricultores expostos a agrotóxicos, cadastrados no Instituto de Desenvolvimento Rural de Marialva-PR. A coleta de dados e material biológico para quantificação de metais e dosagem da atividade das colinesterases foi realizada durante as visitas às propriedades. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento baseado no Roteiro de Avaliação das Intoxicações Crônicas por Agrotóxicos da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná. A quantificação dos metais no plasma e urina foi realizada em espectrômetro de massa com plasma indutivamente acoplado. Para a dosagem das colinesterases em sangue total, utilizou-se a técnica de Ellman et al. (1961), modificado por Harlin e Ross (1990), por meio de um espectrofotômetro visível no UV (Shimadzu UV-1601PC). Os resultados mostram que os homens eram maioria, envolvidos há mais de 9 anos no trabalho agrícola em contato ocupacional com agrotóxicos. Os trabalhadores referiram principalmente sintomas neurológicos, como irritabilidade (56,09%), formigamentos (31,70%) e cefaleia (29,26%). Floricultores apresentam chance aumentada para manifestação de irritabilidade (OR 2,94, IC: 1,05-8,19, p=0,035) e dores de cabeça (OR 3,97, IC: 1,05-15,01, p=0,032), comparado aos indivíduos não-expostos. As análises plasmáticas de Manganês, expressos em média geométrica, resultaram em 2,247?g/L (IC: 1,687/ 2,992) para os homens expostos e 1,073 ?g/L (IC: 0,895/ 1,287) para homens não expostos (p<0,001). Os valores de Manganês urinário para homens expostos, resultaram em 1,041 ?g/g creatinina (IC: 0,722/1,500) e para os não expostos, 0,245 ?g/g creatinina (IC: 0,155/0,388) (p<0,001). Para as mulheres expostas, os valores de Manganês urinários foram de 3,214 ?g/g creatinina (IC: 1,579/6,539) e para as não expostas de 0,197 ?g/L (IC: 0,099/0,389) (p<0,001), todos expressos em média geométrica. Para a atividade da colinesterase os homens expostos apresentaram valores de 5,215 ?mols/mL/minuto (IC: 5,021/5,408) e os não expostos 6,031 ?mols/mL/minuto (IC: 5,734/6,327) (p<0,001). As mulheres expostas apresentaram valores de 4,743?mols/mL/minuto (IC: 4,457/5,029) e os não expostas 5,180?mols/mL/minuto (IC:4,913/5,447) (p=0,026). Os resultados obtidos permitiram evidenciar que os floricultores da região estão expostos de forma crônica aos agrotóxicos, podendo apresentar relação com os sintomas clínicos reportados pelos trabalhadores. O monitoramento dos níveis plasmáticos e urinários dos metais e dosagem das colinesterases em sangue total permitem auxiliar o acompanhamento da saúde do trabalhador rural. Ações de prevenção e promoção à saúde desses trabalhadores são necessárias com foco para a redução de intoxicações e a integração dessa população às unidades de serviço de saúde do municípiopt_BR
dc.descriptionABSTRACT: The use of pesticides for pest control is a practice that has been used for a long time, its indiscriminate and improper use has a strong impact on the health of the population, and on the environment. The consequences of this practice are harmful to nature due to the degradation of non-renewable natural resources and mainly on the health of the farmer and his families. Human contact with pesticides causes impacts mainly on the neurological, respiratory and reproductive systems and can cause acute or chronic damage. The workers' lack of knowledge about chronic exposure makes it difficult to report intoxication, and most of the time the symptoms caused by this type of exposure are not valued by farmers. It is known that in the cultivation of flowers, the use of chemicals is present in all stages of production, with pesticides of the insecticide and fungicide class being the most used, which causes great concern. We investigated the impacts caused by pesticides used in the cultivation of flowers on the health of workers in the municipality of Marialva-PR. We conducted a controlled cross-sectional study in the period from 2018 to 2019 with florists exposed to pesticides, registered at the Rural Development Institute of Marialva-PR. The collection of data and biological material for quantification of metals and measurement of cholinesterase activity was performed during visits to the properties. For data collection, an instrument based on the Roadmap for Chronic Poisoning by Pesticides by the Paraná State Department of Health was used. The quantification of metals in plasma and urine was performed in a mass spectrometer with inductively coupled plasma. For the measurement of cholinesterases in whole blood, the technique of Ellman et al. (1961), modified by Harlin and Ross (1990), using a spectrophotometer visible in the UV (Shimadzu UV-1601PC). The results show that men were the majority, involved for more than 9 years in agricultural work in occupational contact with pesticides. The workers reported mainly neurological symptoms, such as irritability (56.09%), tingling (31.70%) and headache (29.26%). Florists have an increased chance of showing irritability (OR 2.94, CI 1.05-8.19, p = 0.035) and headaches (OR 3.97, IC: 1.05-15.01, p=0.032), compared to unexposed individuals. Plasma analyzes of Manganese, expressed as geometric mean, resulted in 2.247?g / L (CI: 1.687 / 2.992) for exposed men and 1.073 ?g / L (CI: 0.895 / 1.287) for unexposed men (p <0.001). The values of urinary manganese for exposed men, resulted in 1.041 ?g / g creatinine (IC: 0.722 / 1.500) and for those not exposed, 0.245 ?g / g creatinine (IC: 0.155, 0.388) (p <0.001). For exposed women, urinary manganese values were 3.214 ?g / g creatinine (CI: 1,579 / 6,539) and for unexposed women, 0.197 ?g / L (CI: 0.099 / 0.389) (p <0.001), all expressed in geometric mean. For cholinesterase activity, the exposed men presented values of 5.215 ?mols / mL / minute (IC 5.021 / 5.408) and the unexposed 6.031 ?mols / mL / minute (IC 5.734 / 6.327) (p <0.001). Exposed women presented values of 4.743 ?mols / mL / minute (CI 4.457 / 5.029) and those not exposed 5.180 ?mols / mL / minute (CI 4.913 / 5.447) (p = 0.026). The results obtained showed that florists in the region are chronically exposed to pesticides, which may be related to the clinical symptoms reported by workers. The monitoring of plasma and urinary levels of metals and dosage of cholinesterases in whole blood allow to assist the monitoring of the health of rural workers. Actions to prevent and promote the health of these workers are necessary with a focus on reducing intoxications and integrating this population with health service units in the municipalitypt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.publisherUniversidade Estadual de Maringá-
dc.rightsopenAccess-
dc.subjectFloricultura - Praguicidapt_BR
dc.subjectSaúde ocupacional - Trabalhador ruralpt_BR
dc.subjectSaúde do trabalhador ruralpt_BR
dc.subjectIntoxicação por Agrotóxico - Horticulturapt_BR
dc.subject.ddc632.95042pt_BR
dc.titleCaracterização da exposição ocupacional a praguicidas em floricultorespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coNerilo, Samuel Botião-
dc.contributor.referee1Teixeira, Jorge Juarez Vieira-
dc.contributor.referee2Martins, Isarita-
dc.publisher.departmentDepartamento de Análises Clínicas e Biomedicina-
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biociências e Fisiopatologia-
dc.subject.cnpq1Ciências da Saúde-
dc.publisher.localMaringá, PR-
dc.description.physical60 f. : il. (algumas col.).-
dc.subject.cnpq2Farmácia-
dc.publisher.centerCentro de Ciências da Saúde-
Aparece nas coleções:2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS)

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