Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7796
Autor(es): Battaglini, Cristiane Souza da Silva
Orientador: Chagas, Priscilla Borgonhoni
Título: Práticas espaciais e organizativas da comunidade escolar de escolas privadas no contexto de pandemia da covid-19 na cidade de Maringá/PR
Banca: Kupski, Larisse
Banca: Oliveira, Josiane Silva de
Banca: Ichikawa, Elisa Yoshie
Palavras-chave: Covid-19 - Escola particulares - Maringá (PR);Práticas organizativas - Comunidade escolar - Pandemia;Educação - Ensino remoto - Maringá (PR);Práticas organizativas - Administração;Administração escolar
Data do documento: 2022
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: BATTAGLINI, Cristiane Souza da Silva. Práticas espaciais e organizativas da comunidade escolar de escolas privadas no contexto de pandemia da covid-19 na cidade de Maringá/PR. 2022. 137 f. Dissertação (mestrado em Administração) - Universidade Estadual de Maringá, 2022, Maringá, PR
Abstract: Resumo: Em 2020, ocorreram várias mudanças em decorrência da pandemia do novo coronavírus (Covid-19). O isolamento social, uma das medidas decretadas pelos órgãos públicos, impactou a vida das pessoas em todos os aspectos. Na área da Educação, houve algumas mudanças, como a suspensão das aulas e, posteriormente, o ensino presencial foi substituído pelo ensino remoto. As escolas tiveram que se reorganizar e mobilizar algumas ações frente aos decretos estaduais e municipais que visavam conter o avanço da Covid-19 na cidade. Tendo isso em vista, o objetivo desta pesquisa é compreender as práticas organizativas e espaciais realizadas na cidade de Maringá pela comunidade escolar de escolas privadas frente às ações da Prefeitura no contexto de Covid-19. A pesquisa é qualitativa descritiva e envolve coleta de dados primários e secundários. A coleta de dados primários foi realizada por meio de observação direta, não participante, diários de campo e entrevistas semiestruturadas com diretores, professores e coordenadores pedagógicos de escolas particulares que oferecem Ensino Fundamental, pais e/ou responsáveis de alunos, representantes sindicais. Já a coleta de dados secundários envolveu pesquisas em documentos, artigos, reportagens de jornais da cidade, redes sociais e websites. Os dados foram interpretados por meio da técnica de análise hermenêutica-dialética. Os resultados obtidos identificaram as práticas organizativas de resistência, controle, planejamento, organização e representação, e as práticas espaciais de territorialização em sentido estrito, em sentido amplo e construção de redes espaciais. A comunidade escolar de escolas privadas interviu por meio de protestos e ações judiciais contra a suspensão das aulas presenciais decretadas pela prefeitura. No entanto, também houve manifestações favoráveis à suspensão das aulas presenciais, demonstrando como elas tomaram caminhos opostos. As demandas expressas pela comunidade escolar de escolas privadas evidenciaram as relações de poder, os conflitos, as contradições e também as desigualdades entre o ensino particular e o público que se agravou ainda mais durante a pandemia. As mobilizações que aconteceram na cidade de Maringá eram divulgadas pelas mídias sociais, com o intuito de reunir o maior número de pessoas para os protestos, sendo esses identificados como formas de territorialização expressas pela comunidade escolar de escolas privadas. Foi possível verificar que a prática de resistência estava presente não só na apropriação da cidade de forma física como também virtual, por meio das redes sociais. Dessa forma, a cidade é palco de disputas, apropriada e dominada por diversos grupos e atores sociais. Nesse contexto, este trabalho tem o propósito de contribuir com as discussões, dentro dos Estudos Organizacionais, sobre as práticas espaciais e organizativas expressas por meio da ocupação física e simbólica da cidade, entendida como organização. São as interações entre os diversos atores sociais que constituem a organização-cidade a partir dos espaços praticados
Abstract: In 2020, several changes occurred as a result of the new coronavirus (Covid-19) pandemic. Social isolation, one of the measures enacted by public bodies, has impacted people's lives in every aspect. In the area of Education, there were some changes, such as the suspension of classes and, later, face-to-face teaching was replaced by remote teaching. Schools had to reorganize and mobilize some actions in the face of state and municipal decrees that aimed to contain the advance of Covid-19 in the city. With this in mind, the objective of this research is to understand the organizational and spatial practices carried out in the city of Maringá by the school community of private schools in the face of the actions of the City Hall in the context of Covid-19. The research is qualitative and descriptive and involves the collection of primary and secondary data. Primary data collection was carried out through direct, non-participant observation, field diaries and semi-structured interviews with directors, teachers and pedagogical coordinators of private schools that offer Elementary School, parents and/or guardians of students, representatives institutions. Secondary data collection involved research in documents, articles, city newspaper reports, social networks and websites. Data were interpreted using the hermeneutic-dialectical analysis technique. The results obtained identified the organizational practices of resistance, control, planning, organization and representation, and the spatial practices of territorialization in the strict sense, in the broad sense and construction of spatial networks. The school community of private schools intervened through protests and lawsuits against the suspension of face-to-face classes decreed by the city hall. However, there were also manifestations favorable to the suspension of face-to-face classes, demonstrating how they took opposite paths. The demands expressed by the school community of private schools highlighted the power relations, conflicts, contradictions and also inequalities between private and public education that worsened even more during the pandemic. The mobilizations that took place in the city of Maringá were publicized by social media, in order to bring together the largest number of people for the protests, which were identified as forms of territorialization expressed by the school community of private schools. It was possible to verify that the practice of resistance was present not only in the appropriation of the city in a physical way but also in a virtual one, through social networks. In this way, the city is the stage for disputes, appropriated and dominated by various groups and social actors. In this context, this work aims to contribute to the discussions, within Organizational Studies, about spatial and organizational practices expressed through the physical and symbolic occupation of the city, understood as organization. It is the interactions between the various social actors that constitute the organization-city from the spaces practiced
Descrição: Orientador: Profª. Drª. Priscilla Borgonhoni Chagas.
Dissertação (mestrado em Administração) - Universidade Estadual de Maringá, 2022
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7796
Aparece nas coleções:2.7 Dissertação - Ciências Sociais Aplicadas (CSA)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Cristiane Sousa da Silva Battaglini_2022.pdf3,42 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.