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http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7904
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Cardoso, Celso Luiz | pt_BR |
dc.contributor.author | Bergamasco, Vanessa Sarto Soares | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-11-29T19:54:07Z | - |
dc.date.available | 2024-11-29T19:54:07Z | - |
dc.date.issued | 2018 | pt_BR |
dc.identifier.citation | BERGAMASCO, Vanessa Sarto Soares. Diagnóstico e tratamento de vaginose bacteriana em gestantes de baixo risco e relação com parto prematuro e recém-nascido de baixo peso. 2018. 60 f. Dissertação (mestrado em Administração) - Universidade Estadual de Maringá, 2018, Maringá, PR | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7904 | - |
dc.description | Orientador: Prof. Dr. Celso Luiz Cardoso | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado em Administração) - Universidade Estadual de Maringá, 2018 | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: A vaginose bacteriana em gestantes persiste como um importante problema de saúde pública em nosso meio, sendo reconhecida como um dos principais fatores de risco para parto prematuro e recém-nascido de baixo peso. O diagnóstico e tratamento precoce são medidas importantes para evitar suas complicações, entretanto, o rastreamento e tratamento da vaginose bacteriana são apenas recomendados para gestantes de alto risco ou com sintomas, e não inclui as gestantes com vaginose bacteriana assintomática ou com flora vaginal intermediária, que podem evoluir para complicações obstétricas e perinatais. O objetivo do presente estudo foi investigar a relação do diagnóstico e tratamento precoce de gestantes de baixo risco com flora vaginal intermediária ou vaginose bacteriana sintomática ou assintomática com o risco de parto prematuro e recém-nascido de baixo peso. Uma comparação de dois métodos de laboratório recomendados para o diagnóstico de vaginose bacteriana foi incluída no estudo. 45 gestantes de baixo risco atendidas nas Unidades Básicas de Saúde de Maringá foram acompanhadas. As consultas e coleta da secreção vaginal foram realizadas no primeiro e segundo trimestres da gestação. O diagnóstico clínico foi realizado usando os critérios clínico-laboratoriais de Amsel. O diagnóstico laboratorial foi feito pelo teste de Nugent (padrão) e pelo método de Ison & Hay (teste), ambos baseados no exame microscópico da secreção vaginal corada pelo Gram. Gestantes com vaginose bacteriana ou flora vaginal intermediária foram tratadas com clindamicina por via vaginal durante sete dias. Na consulta puerperal, foram coletados os dados do parto e recém-nascido. Cinco gestantes foram excluídas do estudo por apresentarem complicações obstétricas ou intercorrências não relacionadas com vaginose bacteriana. A idade das gestantes variou de 18 a 37 anos (?=24,57 4,68). A idade gestacional no dia da primeira coleta do 1ª trimestre variou de 5 a 14 semanas (?=10,37 2,47). Das 28 gestantes que apresentaram flora vaginal normal pelo teste de Nugent apenas uma, que teve flora vaginal intermediária no segundo trimestre, evoluiu para parto prematuro e recém-nascido de baixo peso. Flora vaginal intermediária foi detectada em três gestantes que não apresentaram complicações na gestação. No primeiro trimestre, nove gestantes assintomáticas foram diagnosticadas com vaginose bacteriana pelo teste de Nugent. Apesar do tratamento, uma evoluiu para parto prematuro e recém-nascido de baixo peso e duas para parto prematuro. A idade gestacional da segunda coleta, realizada no 2º trimestre, variou de 21 a 27 semanas (?=23,92 1,43). O teste de Nugent evidenciou que 28 gestantes com flora vaginal normal e três com flora vaginal intermediária não apresentaram complicações na gestação. Nove gestantes apresentaram vaginose bacteriana no segundo trimestre, sendo oito sintomáticas e uma assintomática. Destas, sete evoluíram para parto a termo e recém-nascido com peso adequado e duas tiveram parto prematuro. O método de Ison & Hay foi praticamente idêntico ao teste de Nugent para o diagnóstico laboratorial da vaginose bacteriana. Houve discordância em apenas dois casos, havendo, portanto, alta correlação entre os métodos, evidenciado pelo índice Kappa de 0,89 e 1,0. Em conclusão, os resultados do presente estudo sugerem que o diagnóstico e o tratamento precoce de gestantes de baixo risco com vaginose bacteriana assintomática ou com flora vaginal intermediária podem reduzir o risco de parto prematuro e recém-nascido de baixo peso. Os dados também mostram a importância do rastreamento precoce para vaginose bacteriana de todas as gestantes através de testes laboratoriais. O método de Ison & Hay, de Nugent para o diagnóstico laboratorial da vaginose bacteriana e ser incluído na rotina de pré-natal das Unidades Básicas de Saúde de Maringá | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: Bacterial vaginosis in pregnant women is currently still a relevant public health issue. It is acknowledged to be one of the main risk factors for preterm delivery and low birthweight newborn. Early diagnosis and treatment are important steps to avoid adverse pregnancy outcomes. However, the screening and treatment of bacterial vaginosis are only recommended for high-risk pregnant women or those with symptoms. The screening does not include pregnant women with asymptomatic bacterial vaginosis or with intermediate vaginal flora, which may progress to perinatal and obstetrics outcomes. Current study investigates the relationship between early diagnosis and treatment in low-risk pregnant women with intermediate vaginal flora or bacterial vaginosis (symptomatic or asymptomatic) with the risk of preterm birth and low birthweight newborn. Analysis also compares the two laboratory methods recommended for the diagnosis of bacterial vaginosis. We followed the prenatal care of 45 low-risk pregnant women attended at the Basic Health Units of Maringá. The medical appointment and the collected of vaginal discharge were made during in the first and second trimester of pregnancy. Amsel' criteria were employed for clinical-laboratorial diagnosis. Laboratory diagnosis employed Nugent score (standard) and Ison & Hay (test) method, both based on microscopic exam of Gram-stained vaginal smears. Pregnant women with bacterial vaginosis or with intermediate vaginal flora were treated with intravaginal clindamycin during seven days. On puerperal visit, data were collected about childbirth and the newborn. Five out of the 45 pregnant women were excluded from the study due to obstetric complications or non-related episodes with bacterial vaginosis. Pregnant women's age ranged between 18 to 37 years (?=24.57 4.68). Gestational age on the day of the first collection ranged from five to 14 weeks (?=10.37 2.47). Only one out of 28 pregnant women with normal vaginal flora, detected by the Nugent score, had intermediate vaginal flora during the second trimester and experienced preterm birth and low birthweight. Intermediate vaginal flora was detected in three pregnant women with no pregnancy complications. Nine asymptomatic pregnant women were diagnosed with bacterial vaginosis by Nugent score, during the first trimester. In spite of treatment provided, one woman had preterm birth and low birthweight newborn and two had preterm birth. Second collection pregnancy, undertaken during the second trimester, ranged from 21 and 27 weeks (?=23.92 1.43). Nugent score showed that 28 and three pregnant women, respectively with normal vaginal flora and intermediate vaginal flora, presented no complications during pregnancy. Nine pregnant women (or rather, eight with asymptomatic and one with symptomatic) had bacterial vaginosis during the second trimester, of whom seven gave birth and have newborns with appropriate weight and two had preterm delivery. The Ison & Hay method was practically identical to the Nugent score for laboratory diagnosis of bacterial vaginosis. Disagreement occurs in two cases, classified as intermediary flora by the Nugent score and as bacterial vaginosis by the Ison & Hay method. High co-relationship between methods occurred, with the Kappa indexes 0.89 and 1.0. In conclusion, results suggest that early diagnosis and treatment of low-risk pregnant women with asymptomatic bacterial vaginosis or with intermediate flora may reduce the risk of preterm delivery and low birthweight newborns. The data also show the importance of the early screening of all pregnant women through laboratory tests. The Ison & Hay method may be an alternative for Nugent score for laboratory diagnosis of bacterial vaginosis due to its efficaciousness and easiness in application. It may be employed as prenatal routine method in Basic Health Units of Maringá | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.publisher | Universidade Estadual de Maringá | - |
dc.rights | BERGAMASCO, Vanessa Sarto Soares. Diagnóstico e tratamento de vaginose bacteriana em gestantes de baixo risco e relação com parto prematuro e recém-nascido de baixo peso. 2018. 60 f. Dissertação (mestrado em Administração) - Universidade Estadual de Maringá, 2018, Maringá, PR | - |
dc.rights | openAccess | - |
dc.subject | Vaginose bacteriana | pt_BR |
dc.subject | Gestação - Fatores de risco | pt_BR |
dc.subject.ddc | 618.3 | pt_BR |
dc.title | Diagnóstico e tratamento de vaginose bacteriana em gestantes de baixo risco e relação com parto prematuro e recém-nascido de baixo peso | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Consolaro, Marcia Edilaine Lopes | - |
dc.contributor.referee2 | Siqueira, Vera Lúcia Dias | - |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde | - |
dc.subject.cnpq1 | Ciências da Saúde | - |
dc.publisher.local | Maringá, PR | - |
dc.description.physical | 60 f. : il. (algumas color.). | - |
dc.subject.cnpq2 | Medicina | - |
dc.publisher.center | Centro de Ciências da Saúde | - |
Aparece nas coleções: | 2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS) |
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Arquivo | Tamanho | Formato | |
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