Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7966
Autor(es): Parussolo, Leandro
Orientador: Garcia, Lourdes Botelho
Título: Proposta de revisão dos pontos de corte nos testes de susceptibilidade de Pseudomonas aeruginosa às polimixinas
Banca: Oliveira, Tereza Cristina Rocha Moreira de
Banca: Cardoso, Rosilene Fressatti
Banca: Cardoso, Celso Luiz
Banca: Svidzinski, Terezinha Inez Estivalet
Palavras-chave: Pseudomonas aeruginosa - Polimixina B;Pseudomonas aeruginosa - Polimixina E (Colistina);Pseudomonas aeruginosa - Teste de susceptibilidade - Diluição em caldo;Pseudomonas aeruginosa - Teste de susceptibilidade - Ágar diluição
Data do documento: 2010
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: PARUSSOLO, Leandro. Proposta de revisão dos pontos de corte nos testes de susceptibilidade de Pseudomonas aeruginosa às polimixinas. 2010. x, 28 f. Dissertação (mestrado em Biociências Aplicadas à Farmácia) - Universidade Estadual de Maringá, 2010, Maringá, PR.
Abstract: RESUMO: Os testes de susceptibilidade de Pseudomonas aeruginosa para as polimixinas B e E (colistina) são influenciados pela presença de cálcio e magnésio no meio de cultura. Para a realização do teste de diluição em caldo, o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) recomenda o uso do caldo Mueller-Hinton (MH) com 20–25 mg/L de cálcio e 10–12,5 mg/L de magnésio. Nessas condições a polimixina B e a colistina vem sendo testadas e, conforme os critérios adotados pelo CLSI atual, os limites aceitáveis da concentração inibitória mínima (CIM) destes agentes para a amostra controle P. aeruginosa ATCC 27853 variam de 0,5 a 4 ?g/mL e de 1 a 4 ?g/mL para colistina e polimixina B, respectivamente, e o ponto de corte para a sensibilidade é de 2 ?g/mL. Entretanto, na prática, amostras clínicas de Pseudomonas aeruginosa têm apresentado CIM superior às recomendações do CLSI quando testadas com colistina. Diante deste problema, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de diferentes concentrações de cálcio e magnésio nos testes de susceptibilidade de P. aeuruginosa à colistina e à polimixina B. Nove amostras clínicas de P. aeruginosa e a amostra controle (ATCC 27853) foram testadas em placa de microtitulação, pela técnica de diluição em caldo, com 88 diferentes combinações de cálcio e magnésio. Em paralelo a técnica de ágar diluição foi utilizada como método de referência. Os testes foram feitos em duplicata e repetidos oito vezes com a amostra ATCC e duas vezes com as amostras clínicas. Os testes realizados nas concentrações de cálcio e magnésio preconizadas pelo CLSI inibiram todas as amostras quando foi utilizado concentração de 2 ?g/mL de polimixina B. Em contrapartida, nas mesmas condições, os testes realizados com colistina apresentaram 100% de inibição das amostras apenas com 4 ?g/mL. Os resultados do presente estudo comprovam a influência do cálcio e magnésio nos testes de susceptibilidade de P. aeruginosa para polimixina B e colistina, confirma a CIM de 2 ?g/mL como o ponto de corte da sensibilidade para polimixina B e sugere alteração do ponto de corte da colistina para 4 ?g/mL
ABSTRACT: Antibiotic susceptibility tests of Pseudomonas aeruginosa to polymyxins B and E (colistin) are influenced by the presence of calcium and magnesium in media. In order to carry out the broth dilution test, the Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) establishes the use of Mueller-Hinton broth (MHB) with concentrations equivalent to 20–25 mg/L and 10–12,5 mg/L for calcium and magnesium respectively. According to CLSI, tolerable limits of minimum inhibitory concentration (MIC) of these agents for control strain P. aeruginosa (ATCC 27853) varies from 0,5 to 4 ?g/mL for colistin and 1 to 4 ?g/mL for polymyxin B, whereas the breakpoint for sensibility for both agents is 2 ?g/mL. However, in practice, clinical strains have been presenting MICs superior to the breakpoint when tested with colistin. Therefore, the objective of the present study was to evaluate the influence of different concentrations of calcium and magnesium upon susceptibility testing of P. aeuruginosa to colistin and polymyxin B. Nine P. aeruginosa clinical isolates and the control strain (ATCC 27853) were tested in microtiter plate, through broth dilution method, with 88 distinguished combinations of calcium and magnesium. Agar dilution technique was used as standard reference method. The tests were performed in duplicates and repeated eight times with ATCC strain, and twice for clinical strains. The tests carried out using the calcium and magnesium concentrations, proposed by CLSI, inhibited the growth of all strains when 2 ?g/mL of polymyxin B was used. On the other hand, under the same conditions, the tests done with 4 ?g/mL of colistin showed 100% of growth inhibition. Our results showed the influence of calcium and magnesium upon susceptibility testing of P. aeruginosa to polymyxin B and colistin, confirmed that the breakpoint for polymyxin are in agreement with the ones proposed by CLSI, however they suggest a review of the colistin breakpoint
Descrição: Orientador: Prof.ª Dr.ª Lourdes Botelho Garcia
Coorientador: Prof.ª Dr.ª Maria Cristina B. Tognim
Dissertação (mestrado em Biociências Aplicadas à Farmácia) - Universidade Estadual de Maringá, 2010
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7966
Aparece nas coleções:2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Leandro Parussolo_2010.pdf844,87 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.