Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7979
Autor(es): | Roszkowski, Igor |
Orientador: | Pelloso, Sandra Marisa |
Título: | Incidência e mortalidade por doença trofoblástica gestacional |
Banca: | Carvalho, Maria Dalva de Barros |
Banca: | Senra, Karin Borges |
Banca: | Dell Agnolo, Cátia Millene |
Banca: | Andrade, Luciano de |
Banca: | Higarachi, Ieda Harumi |
Palavras-chave: | Doença Trofoblástica Gestacional;Mola Hidatiforme;Epidemiologia;Mortalidade |
Data do documento: | 2019 |
Editor: | Universidade Estadual de Maringá |
Citação: | ROSZKOWSKI, Igor. Incidência e mortalidade por doença trofoblástica gestacional. 2019. [39] f. Dissertação (mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Maringá, 2019, Maringá, PR. |
Abstract: | Resumo: Doença trofoblastica gestacional e uma doença gestacional incomum das células trofoblasticas que englobam as molas hidatiformes, completas e incompletas, bem como suas formas neoplásicas (a mola invasiva, coriocarcinoma, tumores do sitio trofoblastico e tumor trofoblastico epitelioide). E uma doença que ocasiona internações, cirurgias ou ate mesmo óbito. Ha carência de dados e informações sobre fatores de risco para tal doença. Assim, o presente estudo objetivou analisar a doença trofoblastica no Brasil, internações, e mortalidade, no período de 2012 a dezembro de 2017, em mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).Utilizaram-se dados de internações e mortalidade do sistema de informações de saúde publica brasileiro através de busca pelos códigos internacionais de doença 10: O01.0, O01.1, O01.9, D39.1, e C58, que são indicativos de Doença Trofoblastica Gestacional. Foram analisados e calculados a incidência, fatores de risco e mortalidade relacionados as formas benignas (molas hidatiformes). O presente estudo encontrou 20.534 casos de molas hidatiforme. Destas, 42% eram molas completas, 7% incompletas, e 51% sem especificação. Devido a maior população, o maior numero de casos foi encontrado na região sudeste do Brasil. A maior incidência foi na região Centro Oeste, com 1,35/1000 nascidos vivos (porem sem diferença significativa); e a menor incidência foi no Norte, com 0,83/1000 nascidos vivos. As mulheres de cor amarela tiveram maior incidência da doença, 3,72/1000 nascidos vivos (p<0,001), enquanto que as mulheres indígenas, as menores, com 0,51/1000 nascidos vivos (p<0,001). A idade foi considerada fator de risco, tanto nas mulheres mais jovens (3,33/1000 nascidos vivos entre mulheres de 10 a 14 anos de idade), quanto para as mais velhas (20,98/1000 nascidos vivos entre mulheres de 45 a 49 anos). Foram encontrados 35 óbitos por mola hidatiforme, com maior incidência na região Norte, e atingindo mais mulheres negras e pardas. Apesar da maior incidência de molas nas mulheres da raça amarela, dentre estas não houve nenhum óbito no período. Conclui-se que os extremos da vida foram fatores de maior risco para a mola hidatiforme. A classe social não influenciou na chance de ter a doença; porem,influenciou nos casos de óbitos, uma vez que as mulheres pertencentes a níveis socioeconômicos mais baixos tiveram maiores taxas de óbitos Abstract: Gestational trophoblastic disease is an uncommon disease from trophoblastic cells that comprises the hydatiform moles, both complete and incomplete, as well the malignant forms (invasive mole, choriocarcinoma, placental site trophoblastic tumor, and epithelioid trophoblastic tumor). It is a disease that cause hospitalizations, surgeries or even death. There are lack of data and information about risk factors for those diseases. Thus, the present study aimed to analyze the trophoblastic disease in Brazil, hospitalizations, and mortality, in the period from 2012 to December 2017, in women attended by the Unified Health System (SUS). Data from hospitalizations and mortality of the Brazilian public health information system were searched through international disease codes 10: O01.0, O01.1, O01.9, D39.1, and C58, which are indicative of disease Gestational Trophoblastic. Verifying the obtained data, we could analyze and calculate the incidence, risk factors and mortality related to the benign forms (hydatiform moles). This research found 20,534 cases of hydatiform moles in Brazil. Of these, 42% were complete moles, 7% incompletes, and 51% unspecified. Due to the largest population, the greater number of cases were found in the Southeast Region of Brazil. The highest incidence was in the Center-West Region, with 1.35/1000 live births (no statistical difference); and the lowest incidence was in the North Region, with 0.83/1000 live births (p = 0.027). As to race, yellow women had a higher incidence of the disease, 3,72/1000 live births (p<0.001), and the lowest incidence was in indigenous women, with 0.51/1000 live births (p<0.001). The age is a risk factor for both younger women (3.33/1000 live births among women between 10 and 14 years) and older (20.98/1000 live births among women between 45 and 49 years). It was found 35 deaths by hydatiform moles, with the highest incidence in the North Region, reaching more black and brown women. Despite the highest incidence of moles among yellow women, it was not found any death among them. It was concluded that the extremes of life factors of greater risk for the hydatiform mole. The social class did not influence in the risk of acquiring the disease, however influenced in the death cases, once that women belonging to a lower social-economical class had higher death rates |
Descrição: | Orientador: Profª. Drª. Sandra Marisa Pelloso Dissertação (mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Estadual de Maringá, 2019 |
URI: | http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/7979 |
Aparece nas coleções: | 2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|
Igor Roszkowski_2019.pdf | 748,84 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.