Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/8079
Autor(es): Brandino, Maria Gabriela
Orientador: Martins, José Antônio
Título: A convivência humana como fundamento da origem não violenta do poder : uma análise possível a partir da expressão de violência de Estado em Sobre a violência de Hannah Arendt
Banca: Sousa, André Luiz Cruz
Banca: Pires, Marcio
Palavras-chave: Filosofia política
Data do documento: 2023
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: BRANDINO, Maria Gabriela. A convivência humana como fundamento da origem não violenta do poder: uma análise possível a partir da expressão de violência de Estado em Sobre a violência de Hannah Arendt. 2023. 67 f. Dissertação (mestrado em Filosofia) - Universidade Estadual de Maringá, 2023, Maringá, PR.
Abstract: Em Sobre a Violência é possível compreender a análise do conceito de poder, proporcionando a descontinuidade da compreensão do poder como sinônimo de violência ou binômio de mando e obediência, de modo, a possibilitar a interpretação em uma chave relacional. Nesse sentido, a pesquisa busca apresentar como Arendt reposicionou a relação entre poder e violência, circunscrevendo o poder na capacidade de ação, afastando-o de percepções e justificativas biológicas e apontando para a compreensão da violência como degradação do poder. O poder torna-se o consenso de muitos na vida pública e a capacidade de agir em conjunto, enquanto a violência é instrumental e não é nem bestial, nem irracional, como dirá Arendt. Assim, seria insuficiente dizer que poder e violência não são o mesmo. Poder e violência são opostos; onde um domina absolutamente, o outro está ausente. Na leitura arendtiana, o que faz do homem um ser político é sua faculdade para a ação; ela o capacita a reunir-se com seus pares, a agir em concerto e a almejar objetivos e empreendimentos que jamais passariam por sua mente. Capacidade da ação, ainda, como forma de criar realidades como consequência de novas relações e, portanto, como manifestação da dinâmica política de potencial de poder.
In On Violence, it is possible to understand the analysis of the concept of power, providing discontinuity in the understanding of power as synonymous with violence or as a binary of command and obedience, in order to enable interpretation through a relational key. In this sense, this research seeks to present how Arendt repositioned the relationship between power and violence, confining power to the capacity for action, moving away from biological perceptions and justifications, and pointing to the understanding of violence as the degradation of power. Power becomes the consensus of many in public life and the capacity to act together, while violence is instrumental and is neither bestial nor irrational, as Arendt would say. Thus, it would be insufficient to say that power and violence are not the same. Power and violence are opposites; where one dominates absolutely, the other is absent. In Arendt's view, what makes a man a political being is his faculty for action; it enables him to gather with his peers, act in concert, and aspire to goals and endeavors that would never have crossed his mind. The capacity for action is also a way of creating realities as a consequence of new relationships and, therefore, as a manifestation of the political dynamic of potential power.
Descrição: Orientador: Prof. Dr. José Antônio Martins.
Dissertação (mestrado em Filosofia) - Universidade Estadual de Maringá, 2023
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/8079
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Maria Gabriela Brandino_2023.pdf1,46 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.