Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/8860
Autor(es): Silva, Maycon Capoia da
Orientador: Rinaldi, Wilson
Título: Ansiedade estado e ansiedade traço e suas relações com variáveis fisiológicas e potência em ciclistas amadores
Banca: Molena, Carlos Alexandre
Banca: Almeida Junior, Ademar Avelar de
Palavras-chave: Desempenho do atleta - Ciclismo;Ciclismo - Ansiedade;Psicologia do esporte;Fisiologia do esporte;Aptidão física
Data do documento: 2024
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: SILVA, Maycon Capoia da. Ansiedade estado e ansiedade traço e suas relações com variáveis fisiológicas e potência em ciclistas amadores . 2024. 84 f. Dissertação (mestrado em Educação Física) - Universidade Estadual de Maringá, 2024, Maringá, PR.
Abstract: RESUMO: Em um contexto competitivo do ciclismo é importante estudar os mecanismos mentais que contribuem para a excelência na performance. Nesse sentido essa investigação destaca tanto fatores fisiológicos quanto psicológicos que promovem desempenho excepcional em atletas. Objetivo: Verificar a relação entre variáveis psicológicas e fisiológicas em ciclistas amadores de Mountain Bike (MTB) em competição. Métodos: Foram desenvolvidos dois artigos originais com 39 ciclistas (idade média de 35,8 ± 3,4 anos) que competem regularmente há pelo menos 3 anos e treinam no mínimo 5 dias por semana. Os dados foram coletados em situações pré e pós-competição, realizando testes cardiorrespiratórios com análise de gases usando o Córtex Metalyzer 3B e cicloergômetro Wattbike Pro. Os participantes responderam ao Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) de Spielberger; Gorsuch; Lushene (1979), que avalia ansiedade-traço e ansiedade-estado. Utilizou-se o teste t de Student independente para comparar grupos com níveis diferentes de ansiedade e variáveis fisiológicas dos ciclistas. A análise de variância (ANOVA) 1 x 2 foi usada para medidas repetidas e post hoc de Bonferroni para identificar significância. Para correlações, utilizou-se o teste de correlação parcial de Pearson. As análises foram realizadas com o software IBM SPSS Statistics versão 20.0, adotando p-valor < 0,05 para significância estatística. Resultados: Em situação de pré-competição 21 ciclistas apresentaram baixo nível de ansiedade-traço ( AT) e 18 nível médio; para ansiedade-estado (AE), 27 ciclistas tinham baixo nível e 12 nível médio. Em situação pós-competição, 30 ciclistas tinham baixo nível de ( AT) e 9 nível médio, enquanto todos os 39 apresentaram baixo nível de AE. Os valores do IDATE para AT foram 38,69 ± 7,87 no pré-prova e 32,62 ± 11,71 no pós-prova, com Delta % de 15,69 e tamanho de efeito de 0,77; para AE, os valores foram 36,77 ± 9,09 em situação de pré-competição e 30,62 ± 4,34 Em situação pós-competição, com Delta % de 16,73 e tamanho de efeito de 0,68. Os ciclistas com níveis médios de AE apresentaram potência relativa maior no Limiar aeróbio (2,53 ± 0,16 W/kg vs. 2,36 ± 0,20 W/kg), no Limiar anaeróbio (3,82 ± 0,42 W/kg vs. 3,39 ± 0,53 W/kg) e na Potência relativa máxima (5,00 ± 0,61 W/kg vs. 4,56 ± 0,38 W/kg, p=0,04) em comparação aos ciclistas com baixa (AE). A Frequência respiratória máxima foi menor no grupo com média AE (60,24 ± 4,52/min vs. 65,21 ± 10,13/min), assim como a Ventilação máxima (164,05 ± 21,92 L/min vs. 186,33 ± 24,94 L/min). Houve uma correlação significativa em situação pré competição entre AE e AT (0,482), e uma correlação negativa entre AE e Potência relativa no limiar aeróbio(-0,646). Conclusão: Ciclistas de mountain bike demonstram ansiedade média em situação pré-competição, que diminui após. Níveis moderados de ansiedade tendem a melhorar o desempenho em algumas variáveis, enquanto a baixa ansiedade pode prejudicar algumas variáveis
ABSTRACT: In a competitive cycling context, it is important to study the mental mechanisms that contribute to excellence in performance. In this sense, this research highlights both physiological and psychological factors that promote exceptional performance in athletes. Objective: To verify the relationship between psychological and physiological variables in amateur Mountain Bike (MTB) cyclists in competition. Methods: Two original articles were developed with 39 cyclists (mean age of 35.8 ± 3.4 years) who have been competing regularly for at least 3 years and train at least 5 days a week. Data were collected in pre- and post-competition situations, performing cardiorespiratory tests with gas analysis using the Cortex Metalyzer 3B and Wattbike Pro cycle ergometer. Participants responded to the State-Trait Anxiety Inventory (STAI) of Spielberger; Gorsuch; Lushene (1979), which assesses trait and state anxiety. The independent Student's t-test was used to compare groups with different levels of anxiety and physiological variables of the cyclists. Analysis of variance (ANOVA) 1 x 2 was used for repeated measures and Bonferroni's post hoc test to identify significance. For correlations, Pearson's partial correlation test was used. The analyses were performed with IBM SPSS Statistics version 20.0 software, adopting p-value < 0.05 for statistical significance. Results: In the pre-competition situation, 21 cyclists presented low levels of trait anxiety (TA) and 18 had a medium level; for state anxiety (SA), 27 cyclists had a low level and 12 had a medium level. In the post-competition situation, 30 cyclists had a low level of (TA) and 9 had a medium level, while all 39 presented low levels of SA. The STAI values for AT were 38.69 ± 7.87 in the pre-competition situation and 32.62 ± 11.71 in the post-competition situation, with a Delta % of 15.69 and an effect size of 0.77; for AE, the values were 36.77 ± 9.09 in the pre-competition situation and 30.62 ± 4.34 in the post-competition situation, with a Delta % of 16.73 and an effect size of 0.68. Cyclists with medium levels of AE had higher relative power at the Aerobic Threshold (2.53 ± 0.16 W/kg vs. 2.36 ± 0.20 W/kg), Anaerobic Threshold (3.82 ± 0.42 W/kg vs. 3.39 ± 0.53 W/kg) and Maximum Relative Power (5.00 ± 0.61 W/kg vs. 4.56 ± 0.38 W/kg, p=0.04) compared to cyclists with low (AE). Maximum respiratory rate was lower in the group with mean EA (60.24 ± 4.52/min vs. 65.21 ± 10.13/min), as was maximum ventilation (164.05 ± 21.92 L/min vs. 186.33 ± 24.94 L/min). There was a significant correlation in the pre-competition situation between EA and AT (0.482), and a negative correlation between EA and relative power at the aerobic threshold (-0.646). Conclusion: Mountain bike cyclists demonstrate moderate anxiety in the pre-competition situation, which decreases after. Moderate levels of anxiety tend to improve performance in some variables, while low anxiety can impair some variables
Descrição: Orientador: Prof. Dr. Wilson Rinaldi
Dissertação (mestrado em Educação Física) - Universidade Estadual de Maringá, 2024
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/8860
Aparece nas coleções:2.3 Dissertação - Ciências da Saúde (CCS)

Arquivos associados a este item:
Arquivo TamanhoFormato 
Maycon Capoia da Silva_2024.pdf1,26 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.