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Autor(es): Reis, Pedro Augusto dos
Orientador: Freitas, Sylvia Mara Pires de
Título: A Big Tech inDrive : um estudo sobre os paradoxos no projeto-de-ser uma empresa
Banca: Braz, Matheus Viana
Banca: Facas, Emilio Peres
Palavras-chave: inDrive;Trabalho;Plataformização do trabalho;Existencialismo;Cooperativismo de plataforma
Data do documento: 2024
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: REIS, Pedro Augusto dos. A Big Tech inDrive:: um estudo sobre os paradoxos no projeto-de-ser uma empresa. 2024. 114 f. Dissertação (mestrado em Psicologia) - Universidade Estadual de Maringá, 2024, Maringá, PR.
Abstract: RESUMO: Este trabalho parte da experiência do mestrando enquanto pesquisador de emáticas relacionadas ao campo da Psicologia do Trabalho. Desta forma, este estudo teve como bjetivo geral, analisar se a inDrive é uma plataforma tecnológica solidária conforme divulga em seu projeto institucional. A justificativa deste trabalho consolida-se pelo recente movimento de surgimento de plataformas solidárias no contexto de trabalho neoliberal contemporâneo. Essas plataformas, como no caso da inDrive, ao confrontarem empresas-aplicativos tradicionais (Uber e 99POP), têm se utilizado da venda de um pacote de ideias "geniais" que supostamente garantem às pessoas trabalhadoras a possibilidade de emancipação no exercício de sua atividade profissional. Elas contêm em seu marketing princípios que vão ao encontro da noção de cooperativismo, como a autonomia, cooperação e solidariedade. Para tanto, recorremos ao pensamento de Jean-Paul Sartre e de outros pensadores contemporâneos do mundo do trabalho para analisarmos, de forma crítica e dialética, os princípios e características da inDrive. Apresentamos pressupostos que demonstram os motivos que possibilitaram a ascensão de plataformas solidárias como aparentes "saídas" às mazelas da uberização de trabalho. Posteriormente ao período da pandemia da Covid-19, essas empresas-aplicativos se aproveitaram da queda difamatória da Uber para atacá-la e disseminar em mídias sociais propagandas que agregam a elas diferenciais inovadores que pensam solucionar dilemas enfrentados por pessoas trabalhadoras no mundo do trabalho contemporâneo. Conclui-se, que a inDrive forja seu projeto dito "solidário" ao prometer aspectos como dignidade, transparência e autonomia, para engajar pessoas motoristas de aplicativos a sua plataforma, não apresentando diferença em suas práticas das empresas-aplicativos tradicionais. Assim, continua reproduzindo a mesma lógica exploratória e de obtenção de lucro.
ABSTRACT: This work stems from the experience of the master's student as a researcher in themes related to the field of Occupational Psychology. Thus, this study aimed to analyze whether inDrive is a solidarity-based technological platform as it claims in its institutional project. The justification for this work is consolidated by the recent emergence of solidarity platforms in the context of contemporary neoliberal work. These platforms, such as inDrive, when compared to traditional app-based companies (Uber and 99POP), have been promoting a bundle of "ingenious" ideas supposedly offering workers the possibility of emancipation in their professional activities. They market principles that align with cooperative notions such as autonomy, cooperation, and solidarity. Therefore, we draw upon the thoughts of Jean-Paul Sartre and other contemporary thinkers of the work world to critically and dialectically analyze the principles and characteristics of inDrive. We present assumptions that demonstrate the reasons behind the rise of solidarity platforms as apparent "solutions" to the issues of gig work. Following the Covid-19 pandemic period, these app-based companies took advantage of Uber's tarnished reputation to attack it and spread advertisements on social media presenting themselves as innovative alternatives aiming to solve dilemmas faced by workers in the contemporary work world. It is concluded that inDrive fabricates its so-called "solidarity"project by promising aspects such as dignity, transparency, and autonomy to engage app drivers on its platform, yet it does not differ in practice from traditional app-based companies. Thus, it continues to reproduce the same exploitative logic and profit-seeking behavior.
Descrição: Orientador: Prof.ª Dr.ª Sylvia Mara Pires de Freitas
Dissertação (mestrado em Psicologia) - Universidade Estadual de Maringá, 2024
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/8980
Aparece nas coleções:2.6 Dissertação - Ciências Humanas, Letras e Artes (CCH)

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