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Autor(es): Gaspar, Gabrieli Paludetto de Vicente
Orientador: Okawa, Rogério Toshiro Passos
Título: Impacto da velocidade da onda de pulso na reestratificação do risco cardiovascular em indivíduos pré-hipertensos
Banca: Peres, Sidney Barnabé
Banca: Campana, Erika Maria Gonçalves
Palavras-chave: Pré-hipertensão;Rigidez arterial;Velocidade da onda de pulso;Reestratificação
Data do documento: 2025
Editor: Universidade Estadual de Maringá
Citação: GASPAR, Gabrieli Paludetto de Vicente. Impacto da velocidade da onda de pulso na reestratificação do risco cardiovascular em indivíduos pré-hipertensos. 2025. 41 f. Dissertação (mestrado em Ciências Fisiológicas) - Universidade Estadual de Maringá, 2025, Maringá, PR.
Abstract: RESUMO: Doenças cardiovasculares são as principais causas de mortes no mundo, sendo no Brasil cerca de 350 mil mortes por ano. Dentre essas, a hipertensão arterial é uma doença crônica acometendo em média 27,9% dos adultos brasileiros em 2023, que com um diagnóstico correto, evitamos danos aos órgãos-alvo reduzindo a mortalidade cardiovascular. Estudos destacam que riscos cardiovasculares aumentam gradualmente com o aumento da pressão arterial (PA), validando a importância da avaliação da pré-hipertensão. Com o propósito de avaliar danos aos órgãos-alvo e possibilitar um tratamento correto aos pacientes, a velocidade da onda de pulso (VOP) é adotada como medida da rigidez arterial. A idade e a PA sistólica são fatores independentes para rigidez vascular que se completam. Diante do exposto, podemos observar que a pré-hipertensão é uma etapa do continuum cardiovascular, que na falta de um diagnóstico e tratamento correto, pode progredir para hipertensão, surgindo então a necessidade de identificar e estratificar esses indivíduos para um manejo adequado reduzindo, a frequência da evolução desta condição, além do fato, da estratificação do risco cardiovascular ser útil na avaliação da indicação do tratamento farmacológico neste grupo de indivíduos. Com isso, nosso objetivo é avaliar os aspectos do indivíduo com pré-hipertensão em relação aos dados clínicos, antropométricos, fatores de risco cardiovascular e rigidez arterial. Também, estratificar o risco cardiovascular com o escore PREVENT e utilizando a velocidade de onda de pulso, avaliar se esta variável seria capaz de reestratificar os pré-hipertensos. Para obter tais resultados, foi consultado o banco de dados da clínica Avancor, de uma amostra composta de 1197 pacientes que realizaram o exame de avaliação de rigidez arterial e hemodinâmica central durante o período de janeiro de 2017 a março de 2022. Os pacientes foram divididos em três grupos seguindo a classificação da PA da diretriz europeia de 2024: normotensos, pré-hipertensos e hipertensos. Os resultados mostraram uma média de idade de 60,1 e uma predominância do sexo feminino na população da amostra. No sexo, a frequência de mulheres foi estatisticamente menor no grupo pré-hipertenso que normotenso. No grupo hipertenso, observou-se aumento da HBA1C e predomínio de tabagistas quando comprado aos pré-hipertensos, bem como a VOP quando comparados com normotensos e pré-hipertensos. O IMC, as situações da VOP, PASC e PADC alteradas, mostraram-se maiores com a piora da PA. Para análise de estratificação de risco, 172 indivíduos foram excluídos da amostra, por estarem fora do intervalo de amplitude dos valores determinado pela calculadora PREVENT. Os grupos de PA foram divididos em categorias de riscos baixo, limítrofe, intermediário e alto previsto em 10 anos. A adição da VOP reestratificou 49 indivíduos como alto risco, nos diferentes grupos de PA, desses, 8,3% eram pré-hipertensos 2. Com isso, conclui-se que em relação a avaliação da rigidez arterial, podemos observar que mesmo na presença de fatores de riscos associados, o aumento da pressão arterial foi o principal fator da rigidez arterial. Além da adição da VOP na avaliação de risco cardiovascular, que resultou na identificação de 8,3% de indivíduos pertencentes ao grupo pré-hipertenso 2, que então poderiam se beneficiar do tratamento farmacológico
ABSTRACT: Cardiovascular diseases are the main causes of death in the world, with approximately 350 thousand deaths per year in Brazil. Among these, arterial hypertension is a chronic disease that affects an average of 27.9% of Brazilian adults in 2023, with, a correct diagnosis, we can avoid damage to target organs, reducing cardiovascular mortality. Studies highlight that cardiovascular risks increase gradually with the increase in blood pressure (BP), validating the importance of assessing prehypertension. In order to assess damage to target organs and enable correct treatment for patients, pulse wave velocity (PWV) is adopted as a measure of arterial stiffness. Age and systolic BP are independent factors for vascular stiffness that complement each other. In view of the above, we can observe that prehypertension is a stage of the cardiovascular continuum, which in the absence of a correct diagnosis and treatment, can progress to hypertension, thus arising the need to identify and stratify these individuals for appropriate management, reducing the frequency of the progression of this condition, in addition to the fact that cardiovascular risk stratification is useful in evaluating the indication of pharmacological treatment in this group of individuals. Therefore, our objective is to evaluate the aspects of the individual with prehypertension in relation to clinical and anthropometric data, cardiovascular risk factors and arterial stiffness. Also, stratify cardiovascular risk with the PREVENT score and using pulse wave velocity, assess whether this variable would be able to restratify prehypertensive individuals. To obtain these results, the Avancor clinic database was consulted, from a sample composed of 1197 patients who underwent the arterial stiffness and central hemodynamic assessment exam during the period from January 2017 to March 2022. The patients were divided into three groups following the BP classification of the 2024 European guideline: normotensive, prehypertensive and hypertensive. The results showed a mean age of 60.1 and a predominance of females in the sample population. In terms of gender, the frequency of women was statistically lower in the prehypertensive group than in the normotensive group. In the hypertensive group, an increase in HBA1C and a predominance of smokers were observed when compared to prehypertensive patients, as well as PWV when compared to normotensive and prehypertensive patients. BMI, altered PWV, PASC and PADC situations were higher with worsening BP. For risk stratification analysis, 172 individuals were excluded from the sample because they were outside the range of values determined by the PREVENT calculator. The BP groups were divided into low, borderline, intermediate and high risk categories predicted in 10 years. The addition of PWV re-stratified 49 individuals as high risk in the different BP groups, of which 8.3% were prehypertensive 2. Thus, it can be concluded that in relation to the assessment of arterial stiffness, we can observe that even in the presence of associated risk factors, the increase in blood pressure was the main factor of arterial stiffness. In addition, the addition of PWV in the assessment of cardiovascular risk resulted in the identification of 8.3% of individuals belonging to the prehypertensive 2, who will then benefit from pharmacological treatment
Descrição: Orientador: Prof. Dr. Rogério Toshiro Passos Okawa
Dissertação (mestrado em Ciências Fisiológicas) - Universidade Estadual de Maringá, 2025
URI: http://repositorio.uem.br:8080/jspui/handle/1/9485
Aparece nas coleções:2.2 Dissertação - Ciências Biológicas (CCB)

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